Hoje, cinco anos depois de ver o terrível debilóide emo Aranha de Tobey Maguire, posso dizer que vi realmente o Homem-Aranha dos quadrinhos nas telonas. Diferente de Sam Raimi, Marc Webb não teve pressa em desenvolver o herói Homem-Aranha, dando nesse primeiro filme um destaque ao adolescente Peter Parker, tal qual Nolan fez em Batman Begins, e suas importantes relações para desenvolvimento e formação do herói que conhecemos da HQ com o Capitão Stacy e sua filha Gwen Stacy. Gostei do estilo sombrio da fotografia do filme e de ter misturado finalmente na sua personalidade quando é picado pela aranha, a crueldade da aranha, que "brinca" com suas "vítimas" ao prendê-las na aranha. A relação de Tio Ben e Peter é muito mais desenvolvida nessa versão de Webb do que na Raimi. Gostei da inserção do trauma de Peter em relação ao abandono e sumiço dos seus pais e a relação disso com a transformação do Homem-Aranha, com o Lagarto e com Norman Osborn. O humor surgiu de forma mais refinada, em situações beirando sarcasmo e ironia. Os planos em primeira pessoa, visão subjetiva de Peter, em seus passeios pelos prédios com as teias, deram ao filme, principalmente no formato 3D, ótimos enquadramentos e uma aproximação do público, uma imersão maior na diegese da película de Webb. Gostei da teia artificial, igual aos quadrinhos. O Lagarto ter sido o único vilão foi ótimo, abrindo espaço para um melhor desenvolvimento de Norman Osborn/Duende Verde no segundo filme. A aparição do Incrível Stan Lee foi genial. A cena de Stan Lee foi a melhor de suas aparições em filmes de Marvel. Li em críticas, achando ruim que o filme foca no relacionamento adolescente entre Peter e Gwen Stacy e não no herói, o que discordo, pois, é esse relacionamento, que vai virar trágico talvez no segundo filme, é crucial para a formação do Homem-Aranha. Quanto a ser semelhante com o primeiro de Sam Raimi, chega a ser ridículo, pois, o conceito de personagens é totalmente diferente. Da mesma forma, que a relação de Peter Parker com Gwen Stacy difere totalmente da dele com Mary Jane. O filme tem clichês sim. E daí? O que há de mal em usá-los quando bem utilizados? Estava com um pé atrás nesse reboot do Homem-Aranha, mas, Webb foi feliz em criar um Homem-Aranha, mais fiel ao dos quadrinhos, com uma atuação fantástica de Andrew Garfield, um herói mais real, com seus traumas e angústias. Finalmente, temos um Peter Parker que não é emo e muito menos debilóide. É um Peter Parker mais envolvido com suas emoções interiores e suas relações pessoais, que ajudaram a formar o Incrível Homem-Aranha.
Today, five years after I saw the terrible emo moron spider of Tobey Maguire, I can truly say that I saw the Spider-Man from comics on the big screen. Unlike Sam Raimi, Marc Webb was in no hurry to develop the hero Spider-Man, this first film giving an emphasis on teen Peter Parker, like Nolan did in Batman Begins, and their relationships to important training and development of the hero we know of HQ with Captain Stacy and her daughter Gwen Stacy. I liked the darker style of photography of the film, and have finally mixed in his personality when he is bitten by a spider, the cruelty of the spider, which "plays" with his "victims" to hold them in the spider. The humor came more refined, in situations bordering on sarcasm and irony. The relationship of Uncle Ben and Peter is much more developed in this version of Webb than in Raimi version. I liked the inclusion of the trauma of Peter by abandonment and disappearance of their parents and compared it with the transformation of Spider-Man, the Lizard and Norman Osborn. The plans in first person, subjective view of Peter, in his walks through the buildings with the webs, gave to the film, especially in 3D format, great shots and an approach to the public, a greater immersion in the film diegesis of Webb. I liked the artificial web, like the comics. The Lizard has been the only villain was great, making place for better development of Norman Osborn / Green Goblin in the second film. The appearance of the Incredible Stan Lee was brilliant. The scene of Stan Lee was the best of his appearances in Marvel movies. I read in critical articles, thinking bad that the film focuses on teen relationship between Peter and Gwen Stacy and not the hero. I disagree, because this relationship that will turn tragic perhaps in the second film, is crucial for the formation of Spider-Man. To be similar with the first film of Sam Raimi, comes to be ridiculous, because the concept of characters between Raimi and Webb is totally different. Likewise, the relationship with Peter Parker and Gwen Stacy is entirely different from him with Mary Jane. The movie is so cliche. So what? What's wrong with using cliche when properly used? I was thinking bad of this reboot of Spider-Man, but Webb was happy to create a Spider-Man, more faithful to the comic, with a fantastic performance from Andrew Garfield, a hero more realistic with their trauma and distress. Finally, we have a Peter Parker who is not emo, much less moronic. Peter Parker is a more involved with their inner emotions and personal relationships, which helped form the Amazing Spiderman.
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