domingo, 28 de fevereiro de 2010

Suspense de Scorcese domina bilheterias de cinema nos EUA


Fonte: Reuters
LOS ANGELES (Reuters) - A insanidade prevaleceu nas bilheterias de final de semana nos cinemas norte-americanos com o suspense "Shutter Island", do diretor Martin Scorcese, que obteve o primeiro lugar do ranking já na estréia, com vendas acima do esperado, disse o distribuidor do filme no domingo.
A Paramount Pictures disse que o filme arrecadou 40,2 milhões de dólares em ingressos nos Estados Unidos e Canadá após a estréia de sexta-feira, estabelecendo uma vitória pessoal para o diretor e seu colaborador de longa data, o ator Leonardo DiCaprio.
O ator estrela o filme de 75 milhões de dólares que relata a história de um funcionário federal num hospital-prisão para criminosos com problemas psiquiátricos na costa de Massachusetts em 1954.
A previsão original era de que o filme arrecadasse entre 25 e 30 milhões de dólares no primeiro final de semana.
O outro recorde de estréia de Scorcese, "Os Infiltrados" (The Departed), arrecadou 26 milhões de dólares em 2006.
A comédia romântica de Garry Marshall's "Valentines Day", que estreou no topo do ranking de bilheteria na semana passada, caiu para a 2a posição.
"Avatar", de James Cameron, subiu uma posição para o 3o lugar, somando 687 milhões de dólares de arredacação total até o momento. O filme deve bater 700 milhões de dólares em arrecadação no final de semana que vem, disse a distribuidora 20th Century Fox.

"Guerra ao Terror" desbanca "Avatar" no Bafta


Fonte: Reuters
LONDRES (Reuters) - O drama "Guerra ao Terror" desbancou a ficção em 3D "Avatar" na premiação do Bafta, no domingo, ao vencer seis categorias, inclusive melhor filme e melhor direção.
"Guerra ao Terror" e "Avatar" haviam recebido oito indicações cada no prêmio britânico, que serve de prenúncio ao Oscar, em que concorrem em nove categorias cada um.
Kathryn Bigelow tornou-se a primeira mulher a receber o prêmio de direção no Bafta, mas disse torcer para não ser a última. "A luta das mulheres por igualdade é uma luta constante, então se isto pode ser um raio de luz (é) maravilhoso", disse ela a jornalistas nos bastidores, após a premiação na Royal Opera House londrina.
Com Cameron na plateia, "Avatar", maior bilheteria de todos os tempos, recebeu apenas dois prêmios - desenho de produção e efeitos especiais. Mas Bigelow minimizou a disputa dela com Cameron, seu ex-marido.
"Tem sido uma verdadeira honra. Especificamente com o Jim, somos ótimos amigos. Acho que nos orgulhamos um do outro, e acho que será assim por muito tempo", disse.
"Guerra ao Terror", muito mais modesto que "Avatar" tanto em termos de orçamento quanto de bilheteria, acompanha uma unidade antibombas no Iraque, mostrando a tensão e o perigo do trabalho de desativar explosivos em carros, sob a terra ou nos corpos de civis inocentes.
Bigelow elogiou seu roteirista, Mark Boal, "que arriscou sua vida para capturar a tragédia e o caos da guerra", e dedicou o filme "a nunca abandonar a necessidade de encontrar uma resolução para a paz". Boal levou o Bafta de melhor roteiro.
O Bafta tende a dar mais ênfase à cinematografia britânica, e está longe de ser um termômetro perfeito para o que acontece no Oscar, embora tenha servido neste ano para apimentar a disputa Bigelow x Cameron criada pela mídia.
Colin Firth ("Direito de Amar") e Carey Mulligan ("Educação") receberam os principais prêmios de interpretação. Os melhores coadjuvantes foram Mo'nique, de "Preciosa", e Chistoph Waltz, como o caçador de judeus de "Bastardos Inglórios".
Quentin Tarantino, Kate Winslet, Kristen Stewart, Robert Pattinson e o príncipe William foram algumas das celebridades que passaram pelo tapete vermelho da premiação no domingo.

"Avatar" lidera bilheterias internacionais por 10a semana


Fonte: Reuters
OS ANGELES (Hollywood Reporter) - Sem mostrar cansaço nas bilheterias internacionais, "Avatar" continuou pela 10a semana consecutiva no 1o lugar mundial, com arrecadação de 51 milhões de dólares.
O blockbuster do diretor James Cameron já acumulou 1,78 bilhão de dólares fora dos Estados Unidos e Canadá, com seu total global arrecadado agora atingindo a marca de 2,47 bilhões de dólares.
Além de seu recorde mundial em dólares, "Avatar" já superou o marco do sucesso global de bilheterias "Titanic", de 1997, considerando também os ajustes inflacionários.
O maior mercado fora dos EUA e do Canadá continua sendo a França, onde "Avatar" arrecadou 6,3 milhões de dólares neste fim de semana, aumentando o total acumulado no país para 165,1 milhões de dólares.
O filme "Shutter Island", de Martin Scorsese, que estreou em 1o lugar na América do Norte, arrecadou 9,1 milhões de dólares em nove mercados estrangeiros. A Espanha (3,4 milhões de dólares) esteve na liderança, seguido por Austrália (2,5 milhões de dólares) e Rússia (1,3 milhão de dólares).
"Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios" ficou em 3o, com 23,2 milhões de dólares arrecadados no fim de semana; aumentando o total internacional para 67,9 milhões. "Idas e Vindas do Amor" chegou próximo, com 23 milhões de dólares, e um total de 71,3 milhões de dólares.
"Lobisomem" ficou em 4o, acumulando 16 milhões de dólares. Seu total no exterior chegou a 46,7 milhões de dólares. "A Princesa e o Sapo" ficou com o 5o lugar depois de um fim de semana de 12,1 milhões de dólares. Seu total internacional aumentou para 131,5 milhões.
Estreando em 15 novos países, "Um Olhar do Paraíso" gerou 7,2 milhões de dólares neste fim de semana de um total de 21 nações. O thriller fantasia do diretor Peter Jackson começou em 4o lugar na Grã-Bretanha (2,7 milhões de dólares). Seu total internacional fica em 25,4 milhões de dólares.

Exposição em Londres mostra lado sombrio do escultor Henry Moore

Fonte: Reuters
LONDRES (Reuters Life!) - Uma exposição em Londres retrata o escultor Henry Moore como radical que explorou um mundo sombrio de sexo, guerra e morte, contestando sua imagem moderna de criador de figuras gentis que enfeitam espaços públicos ao ar livre em todo o mundo.
A galeria londrina Tate Britain reuniu mais de 150 das esculturas e pinturas do artista para criar a mostra, descrita como a maior exposição da obra de Moore em uma geração.
Desde desenhos claustrofóbicos de figuras esqueletais escondendo-se de ataques aéreos até máscaras primitivas de pedra e imensas figuras femininas eróticas de madeira, a exposição acompanha mais de 40 anos do trabalho de Moore.
O co-curador Chris Stephens disse que espera mostrar um retrato mais sombrio e complexo de Henry Moore e reafirmar a posição deste de um dos maiores escultores dos tempos modernos, após um período de ambivalência crítica.
"O lado crítico, escuro e erótico do trabalho dele foi esquecido", disse Stephens à Reuters em entrevista. "Não é possível apreciar seu trabalho plenamente sem compreender o contexto das duas guerras mundiais, do Holocausto e assim por diante."
A exposição pretende mostrar que Moore não se limitou às figuras reclinadas de grandes dimensões e cenas familiares aconchegantes que estão espalhadas por praças públicas e parques de esculturas de Dallas a Berlim.
Nascido em 1898, Moore era filho de um mineiro de carvão do norte da Inglaterra. Sétimo de oito filhos, ele cresceu durante a turbulência na Europa que levou a duas guerras mundiais, a corrida armamentista nuclear e a Guerra Fria.
Depois de entrar para o exército, em 1917, Moore se viu no meio de um ataque alemão com gás mostrarda nas trincheiras do front na França. Ele foi um dos apenas 52 sobreviventes de seu regimento de 400 homens e passou dois meses no hospital.
"Sua arte nasceu daquele momento de crise e ansiedade que caracterizou a metade do século 20", disse Stephens.
Henry Moore combinou aspectos da escultura grega e romana tradicional com os desenhos ousados e primitivos da arte das culturas asteca, maia e africana, buscando sentido em formas orgânicas, mais que em representações exatas.

Obras de arte são resgatadas dos escombros de terremoto no Haiti

Fonte: Reuters
PORTO PRÍNCIPE (Reuters) - Removendo manualmente os escombros e pedaços de metal retorcido, trabalhadores haitianos, auxiliados por engenheiros militares japoneses da Organização das Nações Unidas (ONU), resgataram nesta segunda algumas pinturas e esculturas valiosas dos escombros de um dos mais notáveis museus de arte do Haiti.
Os trabalhadores e soldados da ONU procuravam salvar o que era possível do rico patrimônio artístico haitiano, devastado pelo terremoto de 12 de janeiro, que, segundo o presidente, pode ter deixado até 300 mil mortos.
O Museu Nader de Arte, de Porto Príncipe, tinha 12 mil telas, sendo provavelmente a mais importante coleção privada de arte haitiana no mundo. Foi reduzido a escombros pelo terremoto, que também danificou gravemente o Palácio Presidencial, a catedral de Porto Príncipe e muitas outras construções históricas.
Desde o terremoto, há seis semanas, funcionários da galeria vêm cuidadosamente retirando dos destroços as obras mais importantes. Telas em cores fortes, muitas delas rasgadas e manchadas, são empilhadas de um lado, enquanto molduras de madeira vazias são colocadas em outra pilha.
Funcionários levam embora esculturas de madeira e metal, algumas delas com pernas ou braços faltando, num reflexo doloroso dos ferimentos humanos provocados pelo terremoto.
Georges Nader Jr., de 40 anos, filho do dono do museu, Georges S. Nader, disse que a etapa de "busca e resgate" dos trabalhos no museu está quase concluída.
"Estamos escavando há um mês. A fase da remoção manual quase terminou. Depois virão as máquinas pesadas", disse ele.
Sobre as perdas sofridas pelo acervo, ele se mostrou filosófico.
"Acho que, com restauração, cerca de 50 por cento poderá ser salvo", disse Nader. Uma outra galeria Nader, esta no distrito de Petionville, sobreviveu ao terremoto.
Cerca de 95 por cento do setor do museu dedicado aos mestres haitianos, incluindo obras de Hector Hyppolite (1894-1948) e Philome Obin (1892-1986), sobreviveram porque ocupavam a parte de frente do edifício que desmoronou.
Das esculturas do museu, que refletem o rico legado africano do Haiti --que conquistou sua independência com uma revolta de escravos em 1804-- Nader estima que cerca de 60 a 70 por cento foram perdidas.
Oficiais japoneses da ONU, usando bonés e capacetes azuis e os distintivos do Regimento de Prontidão Central japonês, supervisionavam os trabalhadores e uma escavadeira mecânica.
Cerca de 200 militares japoneses participam do esforço internacional de ajuda no Haiti, e esse número subirá para mais de 300 em março, disse o capitão Shingo Hakayawa.
Os pais de Nader sobreviveram ao terremoto. Seu pai, Georges, de 78 anos, fundou a coleção em 1966.
Nader disse que acredita que boa parte do patrimônio artístico do Haiti, incluindo os famosos murais dos anos 1950 da catedral Sainte Trinité, foi perdida.
Espantosamente, porém, muitas das casas mais antigas de Porto Príncipe, construídas de madeira no ornamentado estilo caribenho "biscoito de gengibre" sobreviveram ao terremoto de magnitude 7, enquanto centenas de estruturas mais modernas de concreto, aço e alvenaria desmoronaram.
A França, antiga potência colonial do Haiti, vai fazer um estudo preparatório para a reconstrução do Palácio Presidencial destruído e se ofereceu para restaurar uma tela danificada de 1822 que retrata os heróis da independência haitiana e foi salva por uma equipe francesa nos escombros do palácio.

Editor da New Yorker prepara nova biografia de Obama

Fonte: Reuters
NOVA YORK (Reuters) - A editora Mark A. Knopf anunciou na segunda-feira que lançará em 6 de abril uma nova biografia do presidente dos EUA, Barack Obama, baseada em conversas com ele, com sua família e com adversários políticos.
O novo livro de David Renmick, jornalista premiado com o prêmio Pulitzer, se chamará "The Bridge: The Life and Rise of Barack Obama" ("A Ponte: A Vida e Ascensão de Barack Obama"). Segundo a editora, a obra examinará a criação do presidente, sua evolução política e também as complexas questões raciais que levaram à sua eleição.
Renmick, editor da revista The New Yorker, realizou centenas de entrevistas, e o livro também inclui cartas de Obama e da falecida mãe dele, Ann Dunham.
"'The Bridge' revela não só seu caráter, mas também suas provações, motivações e perspectivas, de uma forma que um livro de memórias (autobiográficas), mesmo que notável, não consegue", disse Sonny Mehta, presidente da editora, em nota.
As duas autobiografias de Obama, "Sonhos do Meu Pai" e "A Audácia da Esperança", se tornaram best-sellers.
A Knopf é um selo da editora Random House.

Estúdio Abbey Road é declarado sítio histórico


Fonte: Reuters
LONDRES (Reuters Life!) - O estúdio de gravação Abbey Road, celebrizado pelos Beatles, foi classificado pelo governo britânico na terça-feira como sítio histórico, visando proteger o santuário da música pop contra quaisquer planos de modificações radicais no imóvel.
A notícia divulgada na semana passada de que a gravadora EMI, proprietária do estúdio, estaria se preparando para vendê-lo, atraiu interesse mundial e suscitou receios de que o local pudesse ser convertido em imóvel residencial.
Seguindo o parecer do organismo de preservação nacional English Heritage, a ministra britânica da Cultura, Margaret Hodge, situou o estúdio na segunda mais alta categoria de locais a serem preservados, classificando-o como edifício tombado Grau 2.
Em comunicado à imprensa, a ministra disse que a classificação foi dada "com base no mérito histórico do estúdio" e devido a sua "enorme importância cultural".
O novo status significa que, embora possam ser feitas modificações no interior do imóvel, quaisquer reformas propostas terão que respeitar o caráter e a preservação dele.
O estúdio Abbey Road virou sinônimo dos Beatles, que ali gravaram quase todos seus álbuns e singles entre 1962 e 1970. O Pink Floyd também gravou no estúdio seus álbuns do final dos anos 1960 e meados dos anos 1970.
Turistas ainda posam frequentemente para fotos no cruzamento vizinho para pedestres na rua Abbey, que é vista na capa do álbum "Abbey Road", dos Beatles.
Entre os que pediram que o imóvel fosse tombado estão o ex-Beatle Paul McCartney e o empresário musical Andrew Lloyd Webber, que assinalou que seria um potencial comprador.
A EMI disse no domingo que quer continuar a ser proprietária do estúdio, situado no bairro de St. John's Wood, na zona norte de Londres, mas que está discutindo com outras partes a possibilidade de renová-lo.
A gravadora, que pertence ao grupo de participações acionárias Terra Firma, declarou anteriormente que saudava as notícias sobre o tombamento previsto, apesar de as restrições envolvidas no tombamento potencialmente reduzirem o valor de venda do imóvel.
"O fato de tanto interesse ter sido suscitado pela impressão de que o futuro do Abbey Road estaria ameaçado é testemunho tanto da importância da música na vida das pessoas quanto das paixões que esse tipo de questão suscita", disse Hodge.

Antes renegado, Tarantino agora é um dos grandes de Hollywood


Fonte: Reuters
LOS ANGELES (Reuters) - Ele criou fama fazendo filmes à margem de Hollywood, mas, aos 46 anos, com um Oscar em seu currículo e a possibilidade de outro a caminho, Quentin Tarantino hoje é considerado um mestre e grande nome da indústria do cinema dos EUA.
Tarantino ficou famoso ao ingressar nas fileiras dos diretores em ascensão com "Cães de Aluguel", favorito do Festival Sundance em 1992, e, dois anos mais tarde, dividiu com o co-roteirista Roger Avary o Oscar de roteiro original por "Pulp Fiction - Tempo de Violência".
Com "Pulp Fiction," o ex-balconista de locadora de vídeos que virou cineasta trabalhando com orçamentos pequenos conseguiu entremear três histórias aparentemente distintas em uma só trama coesa sobre o submundo de Los Angeles, que virou Hollywood do avesso.
Tarantino vai voltar à cerimônia de entrega dos Oscar este ano com a fantasia sobre a 2a Guerra Mundial "Bastardos Inglórios", que recebeu oito indicações -- perdendo apenas para "Avatar" e "Guerra ao Terror", com nove cada, incluindo duas para o próprio Tarantino, como roteirista e diretor.
Mas, onde antes Tarantino era elogiado por ser um outsider que estava reescrevendo as regras de Hollywood, hoje ele é visto como peça chave do establishment, que comparece a eventos, promove filmes e faz o que pode para ajudar a indústria que o celebrizou.
"Foi apenas neste ano que me dei conta de até que ponto isso é verdade", disse Tarantino à Reuters, falando da mudança.
Ele disse que o contraste entre o velho e o novo ficou evidente para ele na entrega dos prêmios Governor, da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, em novembro, quando grandes nomes como a atriz Lauren Bacall e o executivo de estúdio John Calley receberam prêmios pelo conjunto de sua obra de pessoas como Steven Spielberg e outras.
"Eu estava ali naquela sala, com todos aqueles membros sólidos da Academia. Não era mais um outsider", disse Tarantino.
Apesar disso, ele ainda inova em seus filmes. "Bastardos Inglórios" reimagina o fim da 2a Guerra Mundial, criando uma história fictícia sobre um bando de soldados judeus renegados que se infiltra atrás das linhas inimigas para assassinar nazistas e espalhar o terror entre eles.
GLORIOSAMENTE "INGLÓRIOS"
O uso da música no filme, e a maneira como este se alterna entre histórias, que incluem Brad Pitt liderando os soldados judeus e Diane Kruger representando uma espiã aliada, vem emocionando as platéias.
"Bastardos" arrecadou 314 milhões de dólares nas bilheterias mundiais e recebeu 89 por cento de resenhas positivas no site rottentomatoes.com, que agrega as reações de críticos.
Embora Tarantino ainda seja famoso por seu conhecimento enciclopédico de filmes e da história do cinema, poucos sabem que nos últimos dois anos ele vem injetando dinheiro em um cinema de 1929 de Los Angeles que exibe filmes clássicos e que estava à beira de ser fechado.
Entre suas outras obras beneficentes está um lar de aposentados operado pelo Fundo de Cinema e Televisão. Mas Tarantino disse que não quer pensar em sua própria longevidade no showbusiness.
Em 1992, quando recebeu seu Oscar, ele realizou um sonho, e desde então, afirma, não tem se preocupado muito com sua carreira.
Tanto assim que entre "Jackie Brown" (1997) e "Kill Bill: Volume 1" (2003), ele tirou tempo da direção para escrever. Foi durante esses anos que começou a escrever "Bastardos Inglórios".
"Passei algum tempo curtindo a vida, simplesmente. Achei que já tinha feito sucesso suficiente e que, quando precisasse religar minha carreira, ela voltaria a funcionar", disse Tarantino. E foi o que aconteceu. Os dois filmes "Kill Bill" foram sucessos, e, embora "A Prova de Morte" tenha tropeçado, "Bastardos Inglórios" vem causando sensação.

Sade lidera paradas de álbuns pop pela segunda semana nos EUA

Fonte: Reuters
LOS ANGELES (Billboard) - A cantora Sade liderou a parada de álbuns pop dos Estados Unidos pela segunda semana, nesta quarta-feira, enquanto as vendas gerais caíam no período parado pós-Dia dos Namorados no país.
O primeiro álbum da banda britânica de Sade lançado em quase dez anos, "Soldier of Love", vendeu 190 mil cópias na semana encerrada em 21 de fevereiro, segundo a Nielsen SoundScan.
A melhor estreia na lista Billboard 200 foi de "The Constant", da banda de rock Story of the Year, no 42o lugar, com vendas de 14 mil cópias. O álbum anterior do grupo, "The Black Swan", estreou em abril de 2008 na 18a posição, com 21 mil cópias vendidas. Oito lançamentos povoaram os Top 40 na semana passada.
"Need You Now", de Lady Antebellum, que tinha liderado a parada antes, manteve o segundo lugar com vendas de 144 mil unidades e se tornou o primeiro álbum do ano a vender 1 milhão de exemplares --chegou a 1.041.000 em sua quarta semana nas lojas. É o primeiro título a passar de 1 milhão de cópias tão cedo no ano desde que "Documentary", do Game, o fez na quinta semana de 2005.
"The E.N.D.", do Black Eyed Peas, saltou cinco lugares, chegando ao número 3 com vendas de 65 mil unidades na semana; "The Fame", de Lady Gaga, subiu três posições, para número 4, com 63 mil cópias, e "Rebirth", de Lil Wayne, caiu uma posição, para a quinta, com 58 mil unidades vendidas.
"I Dreamed a Dream", de Susan Boyle, subiu três posições, para número 6 (51 mil cópias vendidas), "The Element of Freedom", de Alicia Keys, subiu cinco posições, para número 7 (39 mil), e "Another Round", de Jaheim, caiu cinco posições em sua segunda semana nas lojas, para número 8 (36 mil).
"Haywire", do cantor country Josh Turner, caiu quatro posições, para a número 9 (33 mil cópias), também em sua segunda semana, e "Fearless", de Taylor Swift, se manteve na 10a posição (32 mil).
As vendas totais de álbuns totalizaram 6,53 milhões de unidades, uma queda de 17 por cento em relação à semana anterior (7,83 milhões) e de 12 por cento em comparação à semana equivalente de 2009 (7,41 milhões). Até agora neste ano as vendas estão 7 por cento abaixo do período equivalente de 2009, com 45,05 milhões de unidades vendidas.

Especulações cercam futuro da série de Sheen após internação


Fonte: Reuters
LOS ANGELES (Hollywood Reporter) - O futuro da série "Two and a Half Men" virou alvo de especulações em Hollywood desde que seus produtores decidiram suspender o programa, após o astro Charlie Sheen ter se internado numa clínica de reabilitação.
As atenções estão voltadas para contratos relacionados a Sheen para o programa. Dois importantes artigos -- a "cláusula moral" no contrato de Sheen com a produtora Warner Bros. TV e um termo sobre o "homem-chave" na apólice de seguros do programa -- podem determinar os próximos episódios.
Série cômica mais vista da TV dos EUA, "Two and a Half Men" é uma mina de ouro, o que estimula a CBS e a Warner TV a manterem-na no ar enquanto for possível. Mas Sheen, que pode ser processado por causa de um caso de agressão doméstica que o levou a ser detido no dia de Natal no Colorado, pode não voltar à ativa tão rapidamente quanto a rede e os produtores desejavam.
O que leva à seguinte pergunta: quem é o responsável por qualquer prejuízo financeiro decorrente da ausência dele?
A Warner e a CBS não quiseram comentar o contrato de Sheen, mas advogados ouvidos pela Reuters fizeram algumas especulações.
Segundo eles, Sheen provavelmente tem algum tipo de cláusula moral no contrato. Em geral, os empregadores podem alterar ou cancelar o contrato com um empregado que assuma um comportamento nocivo à produção.
O astro precisaria de uma prolongada ausência para ser demitido, mas as cláusulas morais costumam incluir artigos que o responsabilizariam por prejuízos decorrentes de seus atos.
Estima-se que Sheen ganhe mais de 900 mil dólares por episódio, o que o torna o ator mais bem pago da TV. Se ele tiver violado a cláusula moral, os produtores podem tentar recuperar parte do prejuízo decorrente da sua ausência.
"Se a conduta for considerada uma violação material (do contrato), a rede pode abrir um processo por quebra de contrato," disse Aaron Moss, do escritório Greenberg Glusker.
Sheen já se internou em uma clínica de reabilitação em 1990, e oito anos depois foi hospitalizado por "consumo excessivo de drogas e álcool." Na terça-feira, quando ele se internou novamente, a nota divulgada à imprensa não falava em álcool ou drogas. Isso pode ser um sinal sobre o que consta na sua cláusula moral, pois seus representantes estariam tentando evitar possíveis justificativas para tal cláusula fosse evocada.

Mickey Rourke vai interpretar pai de Conan nos cinemas


Fonte: Reuters
LOS ANGELES (Hollywood Reporter) -- Mickey Rourke está negociando sua participação como pai de Conan no filme "Conan", ressurreição da franquia fantasia que tornou Arnold Schwarzenegger uma estrela.
O projeto da Lionsgate vê o guerreiro bárbaro Conan (Jason Momoa) embarcar em uma busca para vingar o massacre de seu povo, inclusive seu pai, Corin. As filmagens estão programadas para começar na Bulgária em março, sob direção de Marcus Nispel ("Sexta-feira 13").
Rourke, que foi alvo de especulações sobre o papel no site Latino Review em janeiro, foi de fato oferecido o papel, mas as negociações foram problemáticas. As duas partes voltaram à mesa nas últimas duas semanas.
O ator tem aproveitado ao máximo sua indicação ao Oscarno ano passado por "O Lutador". Em trajetória semelhante a Jonh Travolta depois de sua indicação por "Pulp Fiction", Rourke já assinou um grande número de projetos, desde o intelectual "Passion Play", com Bill Murray e Megan Fox, ao simplório "The Expendables", com heróis de ação dos anos 1980 para grandes produções comerciais "Homem de Ferro 2".
Schwarzenegger interpretou o herói em "Conan, o Bárbaro", em 1982, e na sequência "Conan, o Destruidor", em 1984.

ESTREIA-Agora em 3D, "Toy Story" volta aos cinemas


Fonte: Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - Reestreia nesta sexta-feira nos cinemas, exclusivamente nas salas com a tecnologia 3D, o primeiro filme da série "Toy Story". Lançado em 1995, o desenho animado marcou a estreia do estúdio Pixar na produção de longas, que viria a culminar, anos depois, em sucessos como "Procurando Nemo" (2003), "Ratatouille" (2007) e mais recentemente, "Up - Altas aventuras".
A nova versão de "Toy Story" não traz cenas novas, apenas o 3D em alguns momentos do filme, o que deve realçar não apenas o colorido, mas a qualidade da animação da Pixar -- que foi se aperfeiçoando ao longo dos anos. Como boa parte do público-alvo do filme não era nem nascida quando da estreia, "Toy Story" pode ser uma experiência nova no cinema.
Dirigido por John Lasseter ("Vida de Inseto", "Toy Story 2), o filme acompanha o que acontece aos brinquedos quando não há humanos por perto. Eles ganham vida e personalidade e agem como se fossem pessoas de verdade, dotados de sentimentos, passado e relações sociais.
No centro da ação estão duas figuras icônicas da cultura norte-americana, um caubói e um astronauta. Woody, o vaqueiro que representa a tradição, é o mais querido dos brinquedos, amado não apenas por seu dono, Andy, como também pelos seus colegas de plástico. Isso muda com a chegada de Buzz Lightyear, astronauta de uniforme cheio de geringonças e com os olhos voltados à possibilidade de um futuro intergaláctico.
Uma série de desventuras -- uma delas inclui a acusação de Woody tentar matar Buzz jogando-o pela janela -- obriga os dois bonecos a juntar forças para salvar as suas vidas. O plano dá tão certo, que quatro anos mais tarde, em 1999, eles já eram grandes amigos e protagonizaram "Toy Story 2", que reestreia nos cinemas brasileiros em 3D digital no dia 5 de março.
Também dirigido por Lasseter, o segundo filme retoma os personagens, agora amigos, criando outras aventuras e conflitos. Tudo começa quando um colecionador de brinquedos maluco rapta Woody. Este se descobre muito valioso, um personagem que também que teve seu próprio programa de televisão nos anos de 1950.
Para evitar que Woody se torne um objeto de museu, longe das crianças e das brincadeiras, Buzz recruta seus amigos-brinquedos, como o Sr. Cabeça de Batata, um cachorro e um porquinho, que saem em busca de salvar o caubói.
O relançamento dos dois "Toy Story" em 3D serve como um aquecimento para a estreia do terceiro filme da série -- prometida para 18 de junho. O novo longa é dirigido por Lee Unkrich ("Procurando Nemo") a partir de um roteiro de Michael Arndt ("Pequena Miss Sunshine"). Nessa nova aventura, Buzz, Woody e toda a turma vão parar numa creche depois que Andy, grandinho demais para brincar com eles, vai para a faculdade.
Além disso, os dois primeiros "Toy Story" serão relançados em DVD no próximo mês.

ESTREIA-"Inquilinos" marca mudança de tom no cinema de Bianchi

Fonte: Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - Ao longo de quase 40 anos de carreira, o diretor paranaense, radicado em São Paulo, Sérgio Bianchi ficou conhecido por filmes tão explosivos quanto sua notória personalidade. Por isso, "Os Inquilinos - Os Incomodados que se Mudem", que estreia em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, é uma grata surpresa na filmografia do cineasta.
No centro da trama está Valter (Marat Descartes, de "Lula - O Filho do Brasil"), pai de família, morador da periferia que trabalha durante um dia num mercado de frutas e estuda à noite. Depois de apresentar essa rotina pacata desse cidadão comum, o filme introduz um novo elemento: um trio de vizinhos arruaceiros que se mudam para a casa ao lado do protagonista.
O grupo mora no mesmo quintal de Dimas (Umberto Magnani, de "Quanto Vale ou é por Quilo?"), um homem de idade e poucas amizades que encontra em Valter o único amigo e confidente para reclamar do grupo de novos vizinhos -- que fazem festas regadas a bebidas, com música em alto volume e muitas mulheres até a madrugada.
Quando chega em casa à noite, é Iara (Ana Carbatti, de "Quanto Vale ou é por Quilo?"), sua mulher, quem atualiza o marido com as novidades dos vizinhos, que dormem boa parte do dia depois das noitadas. Aos poucos, uma paranoia toma conta da cabeça e da vida da família de Valter- - quem seriam os três rapazes? De onde vêm? São criminosos? Que risco representam?
O roteiro de "Os Inquilinos" foi escrito por Bianchi, cuja carreira se iniciou com o curta "Omnibus" (1972) e também inclui "Quanto Vale ou é por Quilo?" (2005) e "Cronicamente Inviável" (2000), e Beatriz Bracher ("Cronicamente inviável") a partir de um conto de Vagner Geovani Ferrer, aluno de um curso do projeto EJA (Educação para Povens e Adultos).
Este roteiro, assim como a atriz coadjuvante Cássia Kiss, foram premiados no Festival do Rio do ano passado. A narrativa, bastante contida sem panfletagem ou verborragia, se constroi em cima da tensão de uma catástrofe que possa acontecer a qualquer momento -- seja ela um desentendimento entre Valter e os vizinhos, uma morte, ou mesmo, nada.
A vida de Valter na escola noturna abre espaço para questionamentos sócio-culturais dos personagens, especialmente nas aulas ministradas pela professora interpretada por Cássia Kiss ("A Festa de Menina Morta"). Junto com seus alunos, ela discute a voz da periferia por meio de textos, como poesias.
A contenção da trama ganha respaldo numa interpretação inspirada de Descartes, conhecido ator de teatro paulistano que estreia como protagonista no cinema. Valter é um personagem passivo, que nunca age, e raramente reage. Ainda assim, não temos pena, nem raiva dele, porque o ator o transforma num ser humano qualquer, levando sua vida pacata, ameaçada por elementos estranhos ao seu mundo.
O que "Os inquilinos" parece tentar dizer é que o poder institucionalizado é incapaz de responder às nossas necessidades. Presente em toda a obra de Bianchi (que acaba de ser lançada em DVD), esta idéia ganha força aqui, pela forma como é abordada: cheia de sutilezas e tensão.

ESTREIA-"O Segredo dos seus Olhos" combina suspense e romance

Fonte: Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - Conhecido por sua comédia de sucesso "O Filho da Noiva" (2001), o diretor argentino Juan José Campanella surpreende pela profundidade e combinação de gêneros de seu novo longa, "O Segredo dos seus Olhos", indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro e que estreia em São Paulo, Rio, Porto Alegre e Brasília.
"O Segredo de Seus Olhos" é protagonizado por Ricardo Darín, o ator-fetiche de Campanella, que aqui está num registro diferente daquele que o transformou numa presença constante em comédias argentinas.
Como pede seu personagem, o oficial de justiça Espósito, ele tem uma interpretação mais contida e, por isso, repleta de nuances. A maquiagem contribui nas idas e vindas no tempo da narrativa, mas é o trabalho do elenco -- que também inclui Soledad Villamil ("Não É Você, Sou Eu") e Guillermo Francella ("Rude e Brega") -- que dá a credibilidade à combinação de estilos e à transição entre passado e presente.
Roteirizado por Campanella e pelo escritor Eduardo Sacheri (autor do romance no qual foi inspirado), o filme toca em feridas da história argentina sem nunca fazer destas o seu tema principal, ou sua razão de ser. Um dos tempos da narrativa é em meados dos anos 1970, quando uma moça é encontrada brutalmente assassinada. Apesar de motivações políticas serem mencionadas -- "Seria ela uma subversiva?" -- elas não são aprofundadas, pois o foco do diretor é outro.
O poder do amor, da obsessão e a sede de vingança são o que move os personagens. Espósito trabalha num tribunal de justiça criminal, chefiado por uma mulher, Irene (Soledad), por quem ele se apaixona platonicamente. O romance deles sobrevive três décadas depois quando, já aposentado, ele ainda visita a amiga -- eterno amor -- que trabalha no mesmo tribunal, onde passam horas conversando.
No presente, ele escreve um livro de ficção inspirado naquele crime, possivelmente até hoje sem solução -- ou pelo menos, com uma resolução frustrada. O passado jamais descansa. Por meio de flashbacks, que entrecortam toda a narrativa, descobre-se que Espósito foi o detetive que solucionou o caso.
O assassino é descoberto, mas logo ganha liberdade, pois se oferece para ser informante da polícia e fazer o trabalho sujo que a ditadura militar necessita.
"Subversivos são mais perigosos do que estupradores e assassinos", comenta uma pessoa ligada à Justiça. Isso incomoda tanto Espósito quanto o marido da vítima (Pablo Rago, de "Apaixonados"), que todos os dias passava por uma estação de ônibus, na esperança de que o assassino, que ele sabia quem era, passasse por ali.
A montagem, também assinada pelo diretor, dialoga com o passado, com a urgência da resolução do crime, e o presente, carregado da melancolia das oportunidades perdidas. Os personagens olham para trás e analisam as suas vidas e constatam que se transformaram naquilo que nunca planejaram ser.
Esse é sem dúvida o filme mais sombrio e mais interessante do diretor que, ao combinar um clima noir com um drama dos romances frustrados, é capaz de prender a atenção por mais de duas horas. Em se tratando da direção, aliás, existem algumas sequências memoráveis. Especialmente uma tensa e longa perseguição num estádio de futebol abarrotado de torcedores numa noite de jogo.

Ator de "The Office" é um dos candidatos a Capitão América

Fonte: Reuters
LOS ANGELES (Hollywood Reporter) - John Krasinski pode ser o Capitão América? Tudo é possível, já que esta semana a Marvel está fazendo testes para encontrar o ator que fará o papel de Steve Rogers, o alter ego do personagem-título em seu filme "Capitão América".
O filme mais recente de super-heróis da empresa será dirigido por Joe Johnston ("O Lobisomem") e conta a história do rapaz jovem, de saúde frágil, que é rejeitado quando quer prestar serviço militar e acaba virando símbolo de liberdade da América na 2a Guerra Mundial e, mais tarde, membro da equipe de super-heróis Vingadores da Marvel.
Cerca de sete atores já passaram para a linha de frente dos testes dos soldados especiais, já tendo feito testes ou estando prestes a fazê-los nesta semana e na próxima na sede da Marvel, em Manhattan Beach, Califórnia.
Entre os nomes que se sabe estarem na lista, ao lado de Krasinski, estão Michael Cassidy (que apareceu em "Smallville" e fez um teste para o filme de Superman), Patrick Flueger (um dos astros de "The 4400", visto mais recentemente no filme "Entre Irmãos", com Tobey Maguire), Scott Porter ("Friday Night Lights", da TV), Wilson Bethel ("Generation Kill") e Mike Vogel ("Cloverfield - O Monstro").
Chace Crawford também está em negociações para fazer um teste.
Garret Hedlund, que já está em "Tron", da Disney, também constava da lista dos atores a serem testados, mas saiu dela, pelo menos por enquanto, em função de problemas em seu cronograma de trabalho. Mas pessoas bem informadas dizem que é possível que ele ainda faça o teste. Jensen Ackles é outro ator que teve problemas com seu cronograma.
O estúdio está mantendo os atores parados, sem poderem assumir outros compromissos, por 30 dias durante o processo de testes.
Fontes avisam que é possível que nenhum ator apropriado seja identificado nos testes, como aconteceu durante a busca realizada pela Marvel pelo homem que encarnaria "Thor". Para esse filme, que está sendo rodado agora em Manhattan Beach, o estúdio fez várias rodadas de testes, mas acabou encontrando seu astro, Chris Hemsworth, apenas em fase posterior dos trabalhos, tendo inicialmente não dado atenção a seu vídeo de teste.
A Marvel procura alguém mais ou menos jovem e que seja capaz de parecer muito másculo, mas, segundo fontes bem informadas, um dos requisitos chaves também é que o ator seja norte-americano. Até agora nenhum ator britânico ou australiano foi considerado seriamente, embora isso seja possível se o estúdio não encontrar candidatos ideais nascidos na América.

ESTREIA-Documentário "Pachamama" foca nova identidade indígena

Fonte: Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - Em seu terceiro longa, "Pachamama", o diretor carioca Eryk Rocha atravessa a tríplice fronteira entre o Brasil, o Peru e a Bolívia, no Acre, para realizar um documentário em que investiga a ebulição que atinge os povos indígenas na América do Sul, especialmente na Bolívia, sob a presidência de Evo Morales.
O filme, que estreia em São Paulo e no Rio de Janeiro, foi viabilizado como um projeto para a TV, que rendeu também uma minissérie já exibida no Canal Brasil e a ser mostrada também no Canal Futura. Em abril, "Pachamama" será lançado no cinema em La Paz.
Filho do lendário Glauber Rocha ("Deus e o Diabo na Terra do Sol"), cuja memória explorou em seu filme de estreia, "Rocha que Voa" (2002), Eryk herda do pai esta preocupação com uma identidade latino-americana que atravessa fronteiras. Mas assume um ponto de vista bem diferente, com registro temporal atualizado, ao focar a retomada da cultura ancestral por parte dos quéchuas, aymaras e outros povos nativos.
Fazendo ele mesmo a câmera do filme, Eryk toma o pulso de uma inquietação que vem tomando as nações de maioria indígena da América do Sul, a partir da chegada ao poder do boliviano Morales -- o primeiro presidente indígena do continente, eleito em 2005 e reeleito em 2009.
O cineasta anda no meio da rua, entra em discussões espontâneas, em que surgem as mais diversas teses. Um homem defende a volta a uma nação aymara original, hoje dividida entre Peru, Bolívia e Argentina, e acha inevitável o derramamento de sangue. Outros discordam. De todo modo, a reavaliação da herança indígena que resistiu à colonização de espanhois e portugueses está na ordem do dia.
Filmando em meados de 2007, Eryk acompanha parte das grandes manifestações e assembleias para debate sobre novas formas de organização e divisão comunitárias da terra, bem como a nacionalizações de alguns setores, temas candentes da Bolívia sob Morales. Flagra também um momento de crise em Santa Cruz, província que luta historicamente para emancipar-se da Bolívia -- e cujo representante, numa entrevista, elogia para o cineasta o que encara como a pouca disposição agressiva dos brasileiros para resolver seus conflitos, preferindo o "jeitinho".
Louro e de olhos claros, Eryk tem que lidar também com a desconfiança que desperta entre as pessoas, que o confundem com um "gringo" (norte-americano) ou jornalista -- categoria que também desperta a desconfiança de muitos, devido ao viés crítico que enxergam na maioria das reportagens, especialmente de televisão, ao retratarem a movimentação popular.
Não falta também a exposição de uma das teses internacionalmente mais polêmicas de Morales -- um ex-cocalero que defende o tradicional consumo das folhas de coca pelos indígenas contra o cansaço e a fome. "Não vejo porque a coca seja ilegal para os índios e legal apenas para a Coca-Cola", costuma dizer.
Umas das sequências mais impressionantes é a visita a Potosí que, no período da colonização espanhola, chegou a ser a maior mina de prata do mundo. Hoje com uma produção apenas residual, a mina é um cenário fantasmagórico, em que os mineiros mantêm bonecos de entidades mágicas para espantar o maior fantasma local -- o risco de morte. Segundo autores como o escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor do clássico livro "As Veias Abertas da América Latina", oito milhões de mineiros teriam morrido ali desde o século XVI.
Proporcionalmente, o Brasil ocupa pouco espaço no filme, ao contrário do que acontece na série. O único país falante de português do continente, entretanto, é mencionado às vezes, seja de maneira realista ou equivocada. Num dado momento, alguém diz que o Brasil tem "70% de analfabetos", um número absurdo. Quase sempre, o Brasil é lembrado como o vizinho maior e mais rico.

ESTREIA-Romance de ex-casal inspira "Simplesmente Complicado"


Fonte: Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - Reunindo um tarimbado trio de atores experientes, Meryl Streep, Steve Martin e Alec Baldwin, a diretora e roteirista Nancy Meyers ("Alguém tem que ceder") escreve e dirige a comédia "Simplesmente Complicado", em torno das incertezas do romance na maturidade.
Tal como fez em "Julie & Julia" (atuação que lhe rendeu a indicação ao Oscar de melhor atriz pelo qual concorre no próximo dia 7), Meryl Streep aparece cozinhando de novo. Ela interpreta Jane Adler, dona de uma padaria sofisticada, recheada de croissants, bolos e biscoitos sensacionais. Seus três filhos, todos adultos, já são independentes.
Jane foi casada por 20 anos com o advogado Jake Adler (Alec Baldwin, de "Amigos, Amigos, Mulheres à Parte"). Um dia, ele a trocou por uma estonteante mulher mais jovem, Agness (Lake Bell). O divórcio foi repleto de mágoas e, por anos, ela simplesmente não o deixava entrar em sua casa. Agora, quando se reencontram para a formatura do filho caçula (Justin Kirk), o antigo casal tem uma recaída e vive um tórrido e clandestino romance.
Cheios de sentimentos confusos e também para evitar problemas com Agness, os dois tentam esconder do resto do mundo o que está acontecendo. Nem sempre é muito fácil. Um dia, Jake e Jane decidem ter um encontro no meio da tarde, num grande hotel.
Justamente ali, sua filha (Caitlin Fitzgerald) e o futuro marido, Harley (John Krasinski, da série "The Office"), tinham uma reunião para preparar sua festa de casamento. Harley faz o maior malabarismo para não deixar a noiva ver os pais chegando e subindo aos beijos no elevador, além de outros incidentes - que incluem a participação de um médico.
Contribuindo para dividir ainda mais seus sentimentos, Jane está sendo cortejada por Adam (Steve Martin, "A Garota da Vitrine"), outro divorciado, e o arquiteto que comanda a reforma de sua casa. Uma sequência especialmente engraçada entre os dois inclui sua ida a uma festa e o consumo de maconha.
O forte do filme está no elenco - todo ele justamente premiado com um troféu do National Board of Review, uma das associações de críticos e estudiosos ligados ao cinema mais prestigiadas dos EUA. O ponto fraco está em que a diretora e roteirista Nancy Meyers não tira realmente todo o proveito do potencial cômico de Steve Martin e de seu namorico com Meryl Streep, o que poderia tornar a comédia mais saborosa.

Anthony Hopkins enfrenta forças demoníacas em "The Rite"

Fonte: Reuters
LOS ANGELES (Hollywood Reporter) - Anthony Hopkins está contando suas bençãos: vai estrelar "The Rite", um thriller sobrenatural baseado em fatos verídicos.
O projeto da New Line trata de um seminarista norte-americano desiludido que assiste a aulas sobre exorcismo no Vaticano e acaba reencontrando sua fé através de contatos com forças demoníacas.
Anthony Hopkins fará um padre especializado em exorcismos e cujos métodos não são necessariamente tradicionais.
A direção será de Mikael Hafstrom ("Fora de Rumo"), e o roteiro é adaptado de um livro de Matt Baglio.
Hopkins parece estar se habituando a combater forças sobrenaturais. O ator está sendo visto nos cinemas atualmente, caçando um lobisomem em "O Lobisomem", e está filmando "Thor", da Marvel, no qual faz papel de Odin, o senhor de Asgard.

Vocalista e Aerosmith encerram briga para fazer turnê europeia

Fonte: Reuters
LOS ANGELES (Reuters) - Os integrantes do Aerosmith, que parecem ter feito as pazes depois de um desentendimento público ter paralisado a veterana banda de rock, anunciaram na quinta-feira que vão fazer uma turnê europeia no próximo verão, pela primeira vez em três anos.
Acompanhado de um vídeo em tom divertido, o anúncio-surpresa foi feito três meses depois de os colegas do vocalista Steven Tyler terem ameaçado fazer testes para encontrar um substituto para ele, dizendo que ele teria voltado a usar drogas.
Em dezembro passado Tyler, 61 anos, internou-se em uma clínica de reabilitação pela segunda vez em dois anos, para combater sua dependência de analgésicos. Algumas semanas atrás seu advogado ameaçou tomar medidas legais se a banda partisse em turnê sem ele.
A má-vontade entre os músicos parece ter se dissipado, e a turnê "Cocked, Locked, Ready to Rock Tour" do Aerosmith vai começar na Suécia em 10 de junho, com a previsão de apresentações em 11 cidades. Já foram marcadas também as datas para os shows na Grã-Bretanha, Romênia, Grécia, Holanda, Bélgica, Espanha, França, República Tcheca e o show de encerramento da turnê em Veneza, em 3 de julho.
O Aerosmith foi obrigado a cancelar sua turnê do verão passado nos Estados Unidos em agosto de 2009, quando Tyler caiu do palco no meio de uma canção e quebrou o ombro. Seus colegas manifestaram pouco apoio ao vocalista, dizendo que Tyler só se comunicava com eles através de seus agentes pessoais.
Tyler também tinha manifestado a vontade de tirar uma folga para que pudesse escrever sua autobiografia e focar o que descreveu como a "marca Tyler", sem dar maiores explicações.

Stones incluem dez inéditas em reedição de álbum


Fonte: Reuters
LOS ANGELES (Reuters) - Os Rolling Stones, que sempre relutaram em lançar material de arquivo, vão incluir dez canções inéditas na reedição do álbum "Exile on Main Street," disseram representantes da banda britânica na quinta-feira.
O álbum duplo de 1972 é considerado por muitos como uma das principais obras do grupo, com faixas notáveis como "Tumbling Dice" e "Happy."
Ele foi gravado em um sombrio porão de uma mansão francesa, usada no passado pela Gestapo. Naquela época, o guitarrista Keith Richards estava consumido pelo uso da heroína, e o vocalista Mick Jagger estava mais concentrado em seu novo casamento, com Bianca Jagger.
"Exile..." volta às lojas no mundo todo em 17 de maio (exceto nos EUA, um dia depois), por iniciativa da gravadora Universal. Virá vitaminado por novas faixas, com títulos como "Plundered My Soul," "Dancing in the Light," "Following the River" e "Pass The Wine."
Embora os Stones já tenham sido muito pirateados, as quatro inéditas parecem ser desconhecidas dos colecionadores. Versões alternativas das faixas "Soul Survivor" e "Loving Cup" também serão incluídas. Uma divulgadora disse não ter informações sobre as outras canções.
Jagger disse à revista Rolling Stone que ele e Richards "dublaram" a percussão e a guitarra, respectivamente, em algumas das faixas-bônus. Eles supervisionaram o projeto junto com o produtor Don Was, que trabalhou 15 anos com a banda. O vocalista também escreveu uma nova letra para "Following the River".
Jagger relutava em abrir os baús da banda por considerar que o grupo, surgido em 1962, deve ser tratado como um fenômeno contemporâneo, e não de nostalgia.
Colegas como Bob Dylan e David Bowie, e também astros mais recentes, como a banda U2, têm resistido menos à ideia de tirar a poeira das sobras de gravação e de outras raridades.
O relançamento será complementado por um documentário para TV, "Stones in Exile", que apresenta raras imagens e fotos de arquivo, além de entrevistas recentes.
O álbum será vendido em três configurações: na versão original com 18 canções, numa edição com as faixas-bônus, e num pacote que inclui um vinil, um outro documentário de 30 minutos em DVD e um livro.

Cinema 3D será testado outra vez com "Alice" de Tim Burton

Fonte: Reuters
LOS ANGELES (Reuters) - Tim Burton acha que o livro "Alice no País das Maravilhas", escrito por Lewis Carroll no século 19, estava pedindo ser transposto para o cinema tridimensional devido a seus elementos surreais.
"Alice no País das Maravilhas", de Tim Burton, estreia em 5 de março como o próximo em uma série de filmes em 3D ansiosamente aguardados e que Hollywood estará observando de perto. O filme 3D mais recente, a aventura de ficção científica "Avatar", quebrou todos os recordes de bilheteria a caminho de vendas de quase 2,5 bilhões de dólares nas bilheterias globais.
Nos últimos anos Hollywood vem assistindo a um boom nos filmes em 3D, à medida que os grandes estúdios criam entretenimentos novos para uma nova geração de público, e "Avatar" veio comprovar que os fãs se dispõem a pagar mais para assistir a filmes em 3D quando os efeitos especiais são especiais de fato.
"Alice", de Tim Burton, será o mais novo teste da força do 3D. O filme mergulha o espectador em um mundo de florestas de cogumelos e desertos devastados -- uma paisagem que, vista em 3D, dá a impressão de estender-se para fora da tela. Em outros momentos tem-se a impressão que um animal falante ou uma lança se projetam para fora da tela.
Alice, que é representada pela australiana Mia Wasikowska, 20 anos, passa de tamanho gigante a minúsculo, dependendo do que ela come, e o ator Johnny Depp, no papel do Chapeleiro Maluco, lança olhares desvairados a todos, com olhos ligeiramente aumentados com a ajuda de efeitos especiais.
Burton, 51 anos, disse que sua exposição à obra de Lewis Carroll, em sua infância, se deu menos com o livro e mais pela cultura pop, incluindo a canção "White Rabbit", gravada pelo Jefferson Airplane em 1967 e tendo como tema as drogas.
Mas ele acrescentou que acha a história criada por Carroll algo que é capaz de expandir a mente, o que parece apropriado quando se vê a aventura um tanto quanto psicodélica que ele criou no filme.
"Me pareceu que o mundo que Lewis Carroll criou, aquele clima chapado, o tamanho, os elementos espaciais, a combinação do meio e do material simplesmente pareceu certa", disse Burton a jornalistas recentemente.
A "Alice" de Burton é baseada no livro, mas, como é o caso da maioria das adaptações de "Alice" já feitas para o cinema, alguns detalhes foram modificados. Burton acrescentou ao filme elementos da sequência escrita por Carroll, "Do Outro Lado do Espelho". E sua Alice não é uma criança quando cai no mundo virado do avesso, como é a Alice do livro, mas uma moça de 19 anos.
Uma vez chegada a esse mundo, um grupo de personagens bizarros quer que ela ponha fim à tirania da Rainha Vermelha, que tem cabeça grande e corpo minúsculo. E Alice não se sente bem equipada para encarar o desafio.

Ator Matt Damon diz que espera roteiro sobre Bob Kennedy

Fonte: Reuters
NOVA YORK (Reuters) - O ator Matt Damon já interpretou muita gente real no cinema --seja um gênio da matemática ou um assassino-- e agora está confiante de que encarnará Robert Kennedy, conforme declarou nesta sexta-feira.
Sites de celebridades alardearam nesta semana que Damon viveria no cinema o senador, assassinado em 1968 quando era candidato a presidente dos EUA, mas que ainda não havia recebido o roteiro. Nesta sexta-feira, o ator confirmou esses relatos.
"Não vi um roteiro ainda, mas tenho conversado com o (diretor) Gary Ross a respeito disso há mais de um ano, e estamos realmente animados", disse Damon à Reuters, numa entrevista para divulgar seu próximo filme de ação, "Green Zone."
"É sempre preciso esperar o roteiro. O Gary é um grande escritor e grande diretor, então estou confiante de que vá acontecer. O roteiro está vindo no mês que vem."
Ross escreveu e dirigiu "Alma de Herói" (2003) e está comprometido com a direção do filme sobre Kennedy, ainda sem título, mas que será baseado numa biografia de Evan Thomas, com roteiro de Steven Knight, segundo a imprensa.

Gibi de Batman é vendido por novo recorde de US$1,075 milhão


Fonte: Reuters
LOS ANGELES (Reuters) - As primeiras aparições de Superman e Batman em gibis quebraram recordes de valor de venda em leilões e romperam a barreira de 1 milhão de dólares, em uma época em que os investimentos tradicionais vêm se saindo mal e que os super-heróis parecem estar se tornando mais atraentes.
Um gibi de 1939 em que a figura do mascarado Batman combatendo o crime apareceu pela primeira vez foi vendido em leilão em Dallas, na quinta-feira, pelo valor recorde de 1,075 milhão de dólares, anunciou a Heritage Auction Galleries.
Três dias antes, um comprador pagou 1 milhão de dólares pela estreia mundial de Superman na primeira edição de seu gibi da Action Comics, mais que triplicando o recorde mundial anterior de gibis, fixado no ano passado.
Shirrel Rhoades, ex-editor e vice-presidente executivo da Marvel Comics, disse que os altos valores de venda dos gibis constituem em parte um reflexo da situação difícil da economia no momento.
"Quando a bolsa está em baixa e os investimentos imobiliários também, os objetos colecionáveis representam uma alternativa na qual se pode investir e que pode ter algum potencial de crescimento", disse ele.
Rhoades disse ainda que o gibi número 1 da Action Comics, de 1938, pode ser visto como mais histórico que o primeiro gibi em que Batman apareceu, mas que as vendas desta semana parecem estar seguindo sua lógica própria.
A Heritage Auction Galleries não divulgou o nome do dono anterior ou da pessoa que arrematou o volume Detective Comics número 27, o primeiro gibi a trazer o personagem Batman.
O dono anterior é um colecionador experiente que comprou o gibi por 100 dólares há mais de 40 anos. Na época, disse a Heritage Auction Galleries, o preço que ele pagou pareceu alto.
ECONOMIA EM BAIXA, GIBIS EM ALTA
A venda do gibi Action Comics número 11 foi feita pela ComicConnect.com, e Vincent Zurzolo, executivo operacional chefe do site, concorda com a visão de Rhoades de que gibis estão sendo vendidos por valores recordes porque representam um investimento atraente em uma economia em recessão.
Ele disse que compradores pagam valores altos por gibis antigos porque querem algo "com o qual estejam familiarizados, com que se sintam à vontade e que considerem ser um bom investimento."
Na década de 1930, os gibis Action Comics número 1 e Detective Comics número 27 eram vendidos por 10 centavos de dólar.
Especialistas disseram que uma mesma edição de um gibi pode variar muito de preço, dependendo da condição de conservação da revista.
A Heritage Auction e a ComicConnect disseram que as revistas que venderam esta semana eram cópias em ótimo estado de conservação.
Rhoades contou que é dono de uma cópia rasgada do Action Comics número 1 que está sem a capa e vale muito pouco.
Mas disse que, mais de oito anos atrás, doou a uma faculdade de arte um exemplar do gibi de 1963 Amazing Spider-Man número 1 (Homem Aranha) que na época valia 40 mil dólares. Ele estima que esse valor já tenha chegado a mais de 100 mil dólares.

Gibi do Super-Homem é vendido por US$ 1 milhão


Fonte: Reuters 
LOS ANGELES (Reuters) - Um raríssimo exemplar da primeira edição da revista do Super-Homem, publicada em junho de 1938, foi vendido nesta segunda-feira pelo valor recorde de 1 milhão de dólares pelo site ComicConnect.com.
Os proprietários do site disseram que a revista Action Comics, em seu número 1, introduziu o herói justiceiro aos fãs, contando que ele havia nascido em outro planeta. A história apresenta também a "musa" do herói, Lois Lane.
Stephen Fishler, fundador do ComicConnect.com, disse que há apenas cerca de cem exemplares conhecidos da revista, mas que apenas dois ou três outros devem estar no mesmo estado de preservação, sem restauração.
"Exceto por esta revista, pode levar dez ou vinte anos antes que outra assim seja oferecida", disse Fishler, segundo quem o exemplar foi comercializado pela última vez há 15 anos, por 150 mil dólares.
O novo comprador permaneceu anônimo. O valor de 1 milhão de dólares equivale a mais do que o triplo dos 317 mil dólares arrecadados pela ComicConnect no ano passado com a venda de um exemplar da Action Comics número 1, em estado de conservação inferior.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Video: Trailers e Bastidores Filmes 2010

Karate Kid

Defendor

Alice no País das Maravilhas




Um Homem Sério

Quando em Roma

Zona Verde

Ilha do Medo

Get Him to the Greek

Toy Story 3

Matadores

O Último Mestre do Ar


Kick-Ass



Chloe

Percy Jackson e o Ladrão de Raios


Coração Louco

Educação

Fúria de Titãs

O Lobisomem

O Mensageiro

Ilha do Medo

Os Perdedores

O Escritor Fantasma

Wall Street 2: o Dinheiro nunca dorme

A Última Música

Criação

Querido John

Idas e Vindas do Amor


Ninja Assassino

Mother - A Busca pela Verdade

Cyrus

Macgruber

Diário de um Banana

Saint John of Las Vegas

Estão todos bem

Missão quase impossível

A Fada do Dente

Repo Men

Our Family Wedding

Esquadrão Classe A

Ela é Demais pra Mim

Legião

Preciosa

Morte no Funeral

Salomão Kane

44 Inch Chest

A Origem

Frozen

Tiras em Apuros

Sex and the City 2

Homem de Ferro 2

Robin Hood

O Aprendiz de Feiticeiro

Daybreakers


Shrek 4: Para Sempre

Caça às Bruxas

Bebês

Juventude em Revolta

Uma Noite fora de série

Um Olhar do Paraíso

Crazy on the outside

Amor sem Escalas

Atraídos pelo crime

Um Sonho Possível

Tudo pode dar certo

The Yellow Handkerchief

Infectados/Vírus