Fonte: Reuters
LOS ANGELES (Reuters) - Tim Burton acha que o livro "Alice no País das Maravilhas", escrito por Lewis Carroll no século 19, estava pedindo ser transposto para o cinema tridimensional devido a seus elementos surreais.
"Alice no País das Maravilhas", de Tim Burton, estreia em 5 de março como o próximo em uma série de filmes em 3D ansiosamente aguardados e que Hollywood estará observando de perto. O filme 3D mais recente, a aventura de ficção científica "Avatar", quebrou todos os recordes de bilheteria a caminho de vendas de quase 2,5 bilhões de dólares nas bilheterias globais.
Nos últimos anos Hollywood vem assistindo a um boom nos filmes em 3D, à medida que os grandes estúdios criam entretenimentos novos para uma nova geração de público, e "Avatar" veio comprovar que os fãs se dispõem a pagar mais para assistir a filmes em 3D quando os efeitos especiais são especiais de fato.
"Alice", de Tim Burton, será o mais novo teste da força do 3D. O filme mergulha o espectador em um mundo de florestas de cogumelos e desertos devastados -- uma paisagem que, vista em 3D, dá a impressão de estender-se para fora da tela. Em outros momentos tem-se a impressão que um animal falante ou uma lança se projetam para fora da tela.
Alice, que é representada pela australiana Mia Wasikowska, 20 anos, passa de tamanho gigante a minúsculo, dependendo do que ela come, e o ator Johnny Depp, no papel do Chapeleiro Maluco, lança olhares desvairados a todos, com olhos ligeiramente aumentados com a ajuda de efeitos especiais.
Burton, 51 anos, disse que sua exposição à obra de Lewis Carroll, em sua infância, se deu menos com o livro e mais pela cultura pop, incluindo a canção "White Rabbit", gravada pelo Jefferson Airplane em 1967 e tendo como tema as drogas.
Mas ele acrescentou que acha a história criada por Carroll algo que é capaz de expandir a mente, o que parece apropriado quando se vê a aventura um tanto quanto psicodélica que ele criou no filme.
"Me pareceu que o mundo que Lewis Carroll criou, aquele clima chapado, o tamanho, os elementos espaciais, a combinação do meio e do material simplesmente pareceu certa", disse Burton a jornalistas recentemente.
A "Alice" de Burton é baseada no livro, mas, como é o caso da maioria das adaptações de "Alice" já feitas para o cinema, alguns detalhes foram modificados. Burton acrescentou ao filme elementos da sequência escrita por Carroll, "Do Outro Lado do Espelho". E sua Alice não é uma criança quando cai no mundo virado do avesso, como é a Alice do livro, mas uma moça de 19 anos.
Uma vez chegada a esse mundo, um grupo de personagens bizarros quer que ela ponha fim à tirania da Rainha Vermelha, que tem cabeça grande e corpo minúsculo. E Alice não se sente bem equipada para encarar o desafio.
LOS ANGELES (Reuters) - Tim Burton acha que o livro "Alice no País das Maravilhas", escrito por Lewis Carroll no século 19, estava pedindo ser transposto para o cinema tridimensional devido a seus elementos surreais.
"Alice no País das Maravilhas", de Tim Burton, estreia em 5 de março como o próximo em uma série de filmes em 3D ansiosamente aguardados e que Hollywood estará observando de perto. O filme 3D mais recente, a aventura de ficção científica "Avatar", quebrou todos os recordes de bilheteria a caminho de vendas de quase 2,5 bilhões de dólares nas bilheterias globais.
Nos últimos anos Hollywood vem assistindo a um boom nos filmes em 3D, à medida que os grandes estúdios criam entretenimentos novos para uma nova geração de público, e "Avatar" veio comprovar que os fãs se dispõem a pagar mais para assistir a filmes em 3D quando os efeitos especiais são especiais de fato.
"Alice", de Tim Burton, será o mais novo teste da força do 3D. O filme mergulha o espectador em um mundo de florestas de cogumelos e desertos devastados -- uma paisagem que, vista em 3D, dá a impressão de estender-se para fora da tela. Em outros momentos tem-se a impressão que um animal falante ou uma lança se projetam para fora da tela.
Alice, que é representada pela australiana Mia Wasikowska, 20 anos, passa de tamanho gigante a minúsculo, dependendo do que ela come, e o ator Johnny Depp, no papel do Chapeleiro Maluco, lança olhares desvairados a todos, com olhos ligeiramente aumentados com a ajuda de efeitos especiais.
Burton, 51 anos, disse que sua exposição à obra de Lewis Carroll, em sua infância, se deu menos com o livro e mais pela cultura pop, incluindo a canção "White Rabbit", gravada pelo Jefferson Airplane em 1967 e tendo como tema as drogas.
Mas ele acrescentou que acha a história criada por Carroll algo que é capaz de expandir a mente, o que parece apropriado quando se vê a aventura um tanto quanto psicodélica que ele criou no filme.
"Me pareceu que o mundo que Lewis Carroll criou, aquele clima chapado, o tamanho, os elementos espaciais, a combinação do meio e do material simplesmente pareceu certa", disse Burton a jornalistas recentemente.
A "Alice" de Burton é baseada no livro, mas, como é o caso da maioria das adaptações de "Alice" já feitas para o cinema, alguns detalhes foram modificados. Burton acrescentou ao filme elementos da sequência escrita por Carroll, "Do Outro Lado do Espelho". E sua Alice não é uma criança quando cai no mundo virado do avesso, como é a Alice do livro, mas uma moça de 19 anos.
Uma vez chegada a esse mundo, um grupo de personagens bizarros quer que ela ponha fim à tirania da Rainha Vermelha, que tem cabeça grande e corpo minúsculo. E Alice não se sente bem equipada para encarar o desafio.
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