Fonte: http://www.anmtv.com.br/2010/07/gantz-psychic-academy-tokyopop-dark.html
Uma biblioteca pública na cidade de Crestview, na Flórida, foi alvo de um protesto no mês passado. A manifestação foi feita por Margaret Barbaree, mãe de um menino que havia retirado da instituição, dois mangás, os quais foram responsáveis por abalá-lo psicologicamente. Segundo a mãe, o livro continha temas adultos e cenas obscenas, e se encontrava em uma seção sem supervisão, e declarou: "Meu filho perdeu a cabeça quando achou isso, e agora está em casa fazendo terapia intensiva".
Os mangás em questão são Psychic Academy e o capítulo de Gantz 003: The Naked Suicide Girl, este último encontrado no primeiro volume distribuído pela Editora Dark Horse Comics, cuja classificação é para maiores de 18 anos. Já a outra obra, publicada pela Editora Tokyopop, possui classificação para leitores de 13 anos ou mais.
De acordo com um jornal local, a autora do protesto disse que seu filho pegou os mangás de uma prateleira sem supervisão e colocou em sua mochila. O diretor da Biblioteca, Jean Lewis, afirmou que o livro estava em uma área onde se encontrava outras obras do mesmo gênero, não destinadas a jovens leitores. Para checar a denúncia, o Presidente do Conselho da cidade visitou a instituição no dia seguinte e disse que as seções destinadas a jovens e adultos estavam adequadamente separadas.
Destinada a ter algum resultado diante sua manifestação, Margaret Barbaree, que já havia protestado contra a disponibilidade de mangás antes, coletou 226 assinaturas a favor da restrição de animes e mangás, embora a petição tenha sido dirigida apenas para mangás. A biblioteca pública de Creastview não atendeu ao abaixo assinado, e segundo a mesma, alguns consumidores, que manifestaram sua opinião sobre o assunto, disseram que Barbaree adulterou a lista de assinaturas, imergindo aos assinantes a real causa da petição.
A biblioteca não deixou de distribuir mangás, pois há uma demanda destinada a este conteúdo, e ainda uma promoção que reúne consumidores entre 12 e 17 anos, todas as terças-feiras, para leitura das obras japonesas. Este é apenas mais um relato de eventuais problemas sociais causados por mangás na região americana. Algo, sem dúvida nenhuma, despreocupante, porém, de causar indignação a qualquer fã do gênero.
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