Texto por Tiago Bacelar (autor deste blog)
Hoje em dia, termos como animê, mangá e J-pop estão cada vez mais populares entre fãs de produções japonesas no Brasil. É interessante ver como um produto da indústria cultural oriental, cheio de diferenças em relação aos quadrinhos americanas e franceses, está conseguindo crescer a cada ano em todo o mundo. Essa popularização acaba refletindo no próprio Japão, onde palavras com conotações negativas estão mudando para positivas.
Um exemplo disso é o termo otaku, que no seu sentido original nipônico clássico (お宅 - polido) quer dizer “sua casa”, “seu lar”. Nos anos 70, com crimes cometidos por otakus no Japão, a sociedade nipônica transformou a palavra numa gíria (オタク) com o significado de “fanático”, “nerd”, “indivíduo sem vida social” ou “entusiasta”. Dessa forma, fanáticos por mangá, armas militares e fotografia passaram a não ser aceitos pelas empresas, com medo que eles cometessem algum tipo de delito por causa de sua paixão. Essas pessoas ficaram isoladas da sociedade em guetos.
Com o passar dos anos, veio à popularização do mangá no mundo, e a palavra otaku passou a ser utilizada, principalmente em países como Brasil, Espanha, França, Itália e Estados Unidos, para designar os fãs de animes e mangás (漫画ファン), sendo eles fanáticos ou não. Atualmente, no próprio Japão, estão surgindo iniciativas como as de Toshio Okada, um dos fundadores da Gainax, que aceitou ministrar um curso na Universidade de Tóquio sobre o universo Otaku. O seu objetivo principal é tirar dos fãs japoneses a conotação negativa do termo, através da conscientização de todos os ramos da sociedade sobre a importância dessa área de mangá e anime para a economia japonesa. Em linhas gerais, ele busca o respeito da população junto a esses fãs.
Outro exemplo que está ajudando a quebrar com o preconceito é a novela Densha Otoko, grande sucesso atualmente no Japão, que mostra o romance entre uma garota “normal” e um otaku. Iniciativas como estas mostram o quanto o mercado está vendo a importância e a relevância desses consumidores para os seus negócios. As empresas voltarão a empregá-los, por seu grande conhecimento num determinado assunto, acabando-se aí com o preconceito existente a essas pessoas, por causa de poucos indivíduos com sérios distúrbios mentais. Acho o cúmulo do ridículo, generalizar todos os fãs como loucos e criminosos. No Brasil, aconteceu algo semelhante, com os fãs de RPG, que passaram a ser nomeados como assassinos, devido a loucura cometida por indivíduos em apenas dois casos.
Um exemplo disso é o termo otaku, que no seu sentido original nipônico clássico (お宅 - polido) quer dizer “sua casa”, “seu lar”. Nos anos 70, com crimes cometidos por otakus no Japão, a sociedade nipônica transformou a palavra numa gíria (オタク) com o significado de “fanático”, “nerd”, “indivíduo sem vida social” ou “entusiasta”. Dessa forma, fanáticos por mangá, armas militares e fotografia passaram a não ser aceitos pelas empresas, com medo que eles cometessem algum tipo de delito por causa de sua paixão. Essas pessoas ficaram isoladas da sociedade em guetos.
Com o passar dos anos, veio à popularização do mangá no mundo, e a palavra otaku passou a ser utilizada, principalmente em países como Brasil, Espanha, França, Itália e Estados Unidos, para designar os fãs de animes e mangás (漫画ファン), sendo eles fanáticos ou não. Atualmente, no próprio Japão, estão surgindo iniciativas como as de Toshio Okada, um dos fundadores da Gainax, que aceitou ministrar um curso na Universidade de Tóquio sobre o universo Otaku. O seu objetivo principal é tirar dos fãs japoneses a conotação negativa do termo, através da conscientização de todos os ramos da sociedade sobre a importância dessa área de mangá e anime para a economia japonesa. Em linhas gerais, ele busca o respeito da população junto a esses fãs.
Outro exemplo que está ajudando a quebrar com o preconceito é a novela Densha Otoko, grande sucesso atualmente no Japão, que mostra o romance entre uma garota “normal” e um otaku. Iniciativas como estas mostram o quanto o mercado está vendo a importância e a relevância desses consumidores para os seus negócios. As empresas voltarão a empregá-los, por seu grande conhecimento num determinado assunto, acabando-se aí com o preconceito existente a essas pessoas, por causa de poucos indivíduos com sérios distúrbios mentais. Acho o cúmulo do ridículo, generalizar todos os fãs como loucos e criminosos. No Brasil, aconteceu algo semelhante, com os fãs de RPG, que passaram a ser nomeados como assassinos, devido a loucura cometida por indivíduos em apenas dois casos.
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