quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Em Pé de Guerra estréia dia 07 de março nos Cinemas Brasileiros


Estréia: 7/3/2008
Gênero: Comédia
Pais: EUA
Ano: 2007
Distribuidora: PlayArte
Diretor: Craig Gillespie
Elenco: Billy Bob Thornton , Seann William Scott , Susan Sarandon , Corbin Albaugh , Craig Anstett , Scott Adsit
SINOPSE
Para os alunos da Escola Forest Meadow, as aulas de educação física não significam diversão, e sim um exercício de humilhação física e mental, ministrado pelo casca-grossa Sr. Woodcock (BILLY BOB THORNTON).
Administradas mais como um acampamento militar, as aulas de educação física do Sr. Woodcock não passam de sessões de tortura e constrangimento, que não perdoam qualquer falha ou fraqueza dos alunos, alardeadas pelo odiado som do apito do professor.
Para John Farley (SEANN WILLIAM SCOTT), autor do livro Deixando para trás: Supere o seu passado, um sucesso de vendas em todo o país, as tristes memórias de um ex-aluno do Sr. Woodcock foram substituídas pela confiança que ele ganhou ao se tornar um bem-sucedido escritor de auto-ajuda e um palestrante motivacional. Por conta de uma folga de última hora, John consegue voltar à sua cidade natal para surpreender a mãe, Beverly (SUSAN SARANDON), levando a notícia de que será homenageado com o prestigioso prêmio regional “Corn Cob Key” durante o Festival do Milho, que acontece anualmente.
A felicidade de John logo se transforma em angústia quando ele descobre que sua mãe está apaixonada por ninguém menos que o Sr. Woodcock. Obrigado a conviver com seu antigo algoz, John precisa lidar novamente com a língua afiada e as táticas de intimidação de seu professor em nome de um estreitamento dos laços familiares. Ignorando os pedidos de sua obstinada editora, Maggie (AMY POEHLER), para que retome as viagens promocionais do livro, John decide prolongar a estada na cidade na tentativa de acabar com o romance de sua mãe com Woodcock, porém, a cada dia que passa ele volta cada vez mais às inseguranças e constrangimentos que o perturbaram na juventude.
Morto de medo e paralisado pelo pânico de um casamento inevitável entre a mãe e o único homem pelo qual ele sente verdadeiro ódio, John recorre ao velho amigo de escola, Jay Nedderman (ETHAN SUPLEE), em uma última tentativa de afastar o Sr. Woodcock. Como resultado, vemos uma série de brigas hilariantes que levam John a descobrir que não é nada fácil fugir do próprio passado.
SOBRE A PRODUÇÃO
Josh Gilbert, co-roteirista de Em Pé de Guerra, ainda estremece ao se lembrar dos anos em que era apenas um aluno desastrado e um pouco acima do peso, e seus cruéis professores de educação física faziam de sua vida um verdadeiro inferno.
“Quando você é uma criança gordinha que não gosta de praticar esportes, sua vida é cheia de senhores Woodcock”, diverte-se Gilbert. “Meus pais não faziam idéia de que eles tinham um filho gordinho e não muito ativo, então eles continuavam me mandando para várias colônias de férias de basquete quando eu ainda era criança. Os técnicos que coordenam essas colônias não são muito compreensivos”.
“Em todos os jogo de que participava, sempre acabava no time do ‘café-com-leite’”, ele continua. “Correr pela quadra usando shorts de poliéster bem justos, tentando driblar com a bola de basquete com uma mão e a outra tentando esconder os proeminentes peitos de menino, enquanto que um cara mais velho grita com você é o tipo de ressentimento que você carrega durante um tempo”.
E, de fato, ele carregou. Mas Gilbert aliviou a humilhação pela qual passou na infância com o roteiro que assinou com seu colega Michael Carnes. Os dois buscaram as lembranças que tinham do ensino fundamental e desenvolveram, em linhas gerais, o personagem que se tornaria o Sr. Woodcock.
“Woodcock é o cara sobre o qual todos nós temos histórias para contar”, explica Gilbert. “Eu acabei descobrindo que quase todo mundo teve um professor de educação física que odiava. Ou um técnico. Ou qualquer pessoa que tivesse um apito e vestisse um meião, e que nos forçava a tomar uma ducha contra a nossa vontade”.
O roteirista Michael Carnes observa: “Um professor de educação física é um tipo bastante peculiar. Além de saber usar o apito, eu não sei o que mais qualifica alguém para ser professor de educação física; será que todos eles chegam mesmo a passar por uma seleção apropriada? Eles ocupam uma posição de autoridade em uma época muito esquisita na vida de qualquer criança dessa idade. Eles detêm uma quantidade considerável de poder e, muitas vezes, abusam desse poder além do tolerável. Os professores de educação física são os algozes do ensino fundamental”.
Gilbert e Carnes logo chegaram ao perfil do professor de educação física que queriam construir: rígido, com um espírito militar, meio interiorano. Uma vez definido o Sr. Woodcock, as possibilidades de se contar essa história pareciam infinitas.
Gilbert conta: “Assim que definimos como seria o personagem do professor, traçamos diferentes histórias para ele. O que finalmente nos conduziu para a primeira versão do roteiro foi a simples idéia da ‘pior das hipóteses’: e se o professor de educação física que você odiou durante toda a sua vida fosse se casar com a sua mãe? Depois que definimos isso, o restante da história veio de forma rápida. Mike e eu temos um ciúme natural pelas nossas mães”.
Quando o produtor Bob Cooper, que também produziu comédias como Dormindo Fora de Casa e Todas Contra John, leu esse primeiro tratamento do roteiro, logo ficou interessado na história. “As primeiras 20 páginas eram espetaculares, e foi o primeiro roteiro de Michael e Josh. Estava maravilhoso”, elogia.
A versão original era muito mais sombria do que a que foi filmada, o que exigiu alguns ajustes durante o processo de desenvolvimento do filme. Cooper comenta: “Aproveitamos aquela ótima idéia central que os roteiristas trouxeram e a deixamos um pouco mais leve e divertida. O que os roteiristas queriam era manter John Farley e o Sr. Woodcock juntos o tempo inteiro. A vida cotidiana mostraria as situações cômicas”.
Além de uma premissa mais definida e da adição de um elemento-surpresa, o roteiro trazia abordagens que iam além da básica comédia pastelão, o que dava à história uma profundidade que agradava a Cooper.
“Na verdade, acho que o roteiro nos coloca a seguinte questão, ‘Será que conseguimos voltar para casa?’”, ele diz. “Ele também traz a mensagem de que não importando o quão ruim tenha sido a nossa infância, chega uma hora em que temos de assumir as responsabilidades de nossa própria vida”.
Cooper também adorou a versatilidade do personagem de John Farley. “Ele é todos nós. Quando ele reencontra o Sr. Woodcock, aquilo traz à tona todas as lembranças do passado: todas as fraquezas, as fragilidades, os medos, os pesadelos. Todos nós temos esse tipo de reflexo, às vezes”, ele diz.
Mas essas temáticas não atrapalham as cenas de humor. “É ótimo ter um filme que aborda um tema sério, mas que é feito de um jeito que sempre nos faz rir”, Cooper acrescenta.
Cooper foi atrás do diretor Craig Gillespie, estreante na direção de longas-metragens, para tocar o projeto. Diretor de comerciais, Gillespie exibia em seus projetos um estilo estético que chamou a atenção de Cooper.
“Ele consegue enxergar coisas que eu não vejo”, observa o produtor. E completa: “Craig é um visionário, especialmente em comédias. Ele também nunca recorre a piadas banais, óbvias. Ele usa situações cotidianas e coloca uma lente de aumento nelas”.
Cooper não ficou apreensivo em trabalhar com um realizador que estréia na direção de um longa-metragem. “Honestamente, eu adoro a oportunidade de trabalhar com um diretor de primeira viagem”, diz Cooper. E justifica: “É uma excelente oportunidade de se trabalhar com alguém que acabou de começar e está empolgado, com habilidades, talento e experiência de vida. É uma grande oportunidade para um produtor”.
Também foi uma excelente oportunidade para Gillespie, que ficou especialmente interessado no personagem de John Farley do roteiro de Gilbert e Carnes.
“Costumo ficar interessado por esses jovens heróis cheios de falhas, que estão com vinte e poucos anos e buscam respostas”, diz Gillespie. Ele continua: “John lida com uma imagem muito forte do Sr. Woodcock e todo mundo parece ter alguém com essa influência em sua vida. O fato de John ter a oportunidade de voltar e lidar com ele fez desta uma história de personagens muito interessantes, e criou muitas oportunidades engraçadas”.
A abordagem cômica de Gillespie é tão disciplinada quanto a abordagem do Sr. Woodcock na educação física. “Tento fazer comédia para um público mais exigente. Tudo o que acontece e o que os personagens fazem tem que vir de situações plausíveis. A gente não pode fazer determinadas coisas somente para uma sessão de risos ou para uma piada óbvia”, ressalta Gillespie.
O diretor e sua equipe de criação passaram muito tempo se certificando de que tudo vinha de situações possíveis, de que a estrutura tinha uma lógica e de que as motivações de John faziam sentido. “Quando colocamos a comédia em cima disso, tudo fica mais gostoso de assistir”, diz ele.
Com Gillespie na direção, logo se iniciou a escolha do elenco para Em Pé de Guerra. “Não conseguia imaginar ator mais perfeito para o papel do Sr. Woodcock do que Billy Bob Thornton. Ele foi a nossa primeira escolha”, diz Gillespie.
Thornton não era estranho ao papel de técnico, uma vez que já interpretou o técnico Morris Buttermaker na refilmagem de Sujou... Chegaram os Bears, e o técnico Gary Gaines em Tudo Pela Vitória. Será que ele toparia fazer o papel do professor de educação física Jasper Woodcock?
“Minha primeira exigência quando vou fazer um filme é que ele tenha um bom roteiro, e este tinha”, diz Thornton. “Depois dos ajustes, o roteiro passou de muito bom para excelente. Essa é a principal razão pela qual eu quis interpretar o papel. Também nunca vimos um personagem como Woodcock antes. Certamente, não com um humor negro como esse”, acrescenta o ator.
Tendo crescido em um meio repleto de atletas, Thornton aproveitou a oportunidade de interpretar um personagem rígido feito Gary Gaines em Tudo Pela Vitória, porém a partir de uma perspectiva cômica.
“O Sr. Woodcock é o pesadelo de todas as crianças no ensino primário ou no ensino fundamental. Todo mundo se identifica com a história”, diz Thornton.
O pai de Thornton era técnico de basquete no ensino fundamental de uma escola, então ele diz: “Fui criado nesse ambiente. Quando seu pai é técnico de qualquer esporte, ele acaba tendo um conjunto específico de regras disciplinares. Eu baseei uma parcela do personagem no que pude observar no meu pai”.
Mas o resto é pura fantasia da fértil imaginação de Thornton. “Billy Bob tem um estilo, uma maneira e uma habilidade de interpretar tão singulares que ele pode tornar um estereótipo muito mais interessante e menos previsível. E, se quiséssemos, ele o faria muito mais assustador. Há um elemento desconhecido na interpretação de Billy Bob neste filme que nos deixa imaginando o que ele e Woodcock farão em seguida”, diz o produtor Bob Cooper.
Thornton foi muito fiel à interpretação imaginada pelo diretor Craig Gillespie. “Craig imagina situações cômicas muito sutis. Ele não faz comédia pastelão. Eu fiquei muito feliz ao ouvir isso, porque o roteiro não é uma comédia pastelão, é apenas muito engraçado em algumas situações e mais sombrio em outras”, comenta o ator.
Gillespie ficou eufórico em ter Thornton no papel de Woodcock. “Logo que Billy topou fazer o papel, ele foi responsável por dar o tom do filme”, diz o diretor. “Ele tem presença e intensidade até mesmo nas menores coisas”.
Thornton e Gillespie concordaram em não deixar o personagem de Woodcock cair no clichê do psicopata histérico assoprando o apito, “como todo treinador de futebol americano que vemos nos antigos filmes de esporte”, diz o diretor. Ele completa: “São as motivações mais destrutivas e ambíguas de Woodcock que o fazem uma pessoa tensa e estranha. E Billy consegue retratar isso de forma brilhante”.
Grande parte do sucesso do filme pode ser creditada à química entre Woodcock e John Farley. Combinando o charme de um garoto comum com uma dose suficiente de raiva, Seann William Scott foi a escolha ideal para interpretar o escritor de livros de auto-ajuda que acaba realçando o lado negro de Woodcock.
A razão que fez com que Scott quisesse participar do filme pode ser resumida em três palavras: “Billy Bob Thornton. Eu quis participar porque ele estava no projeto. Era uma ótima oportunidade de trabalhar com ele”, Scott explica.
Scott também se interessou por outros elementos do projeto. Ele diz: “É algo verídico. Muitos adultos tiveram essa experiência com um professor ou um treinador muito casca-grossa. Eu também gostei da oportunidade de poder interpretar o cara certinho do filme, o personagem normal que vê uma porção de coisas malucas acontecendo ao redor dele”.
Assim como Thornton, Scott logo ficou impressionado com o diretor Craig Gillespie. Ele elogia: “Craig tem uma presença ímpar. Adorei todos os comerciais que ele fez, são especialmente engraçados e têm um tom diferente de tudo o que eu já vi. Depois que o conheci, percebi que participar desse filme era uma boa idéia”.
Gillespie ficou igualmente entusiasmado com Scott. “O que eu mais gostei em ter Seann neste papel foi que ele interpreta algo completamente diferente do que já fez em sua carreira. Nunca o vimos fazendo algo do tipo. Ele tem esse lado sincero e honesto. Foi a oportunidade de colocarmos esse lado dele na tela. Ele sempre fez coisas exageradas nos filmes, mas neste ele baseia sua interpretação em pequenos gestos e sutis insinuações”.
Coroando o elenco está a vencedora do Oscar Susan Sarandon, interpretando Beverly, a mãe de John Farley e namorada do Sr. Woodcock.
“Ela é uma dessas mães bonitonas, que despertam paixão em todas as crianças”, diz o roteirista Josh Gilbert. “Beverly tem um papel muito importante na vida do filho, e provavelmente por conta dela ter sido sempre a única pessoa com a qual ele podia contar, ele ainda se encontra muito apegado a ela mesmo como adulto”, completa.
O produtor Bob Cooper já tinha trabalhado com Sarandon em Lado a Lado. “É maravilhoso observar a qualidade da atuação, o carisma, o charme e a beleza que a Susan traz para uma personagem que, não fosse por ela, poderia acabar sendo vista como uma vítima da situação”, diz Cooper. “O poder que ela traz para o papel nos faz perceber que Woodcock não é um cara tão mau”.
“O noivado de Woodcock com Beverly realça o lado bom dele e eu decidi logo no início que esta mulher estava apaixonada”, diz Sarandon sobre a personagem. E continua: “Ela não tinha um relacionamento sério desde a morte do marido anos antes, e se apaixona por Woodcock, um homem que realmente toma conta dela. E quando o filho, John, aparece, a situação traz à tona os piores lados dele e de Woodcock – as duas pessoas que ela mais ama no mundo a deixam decepcionada”.
Sarandon gostou muito de trabalhar com Billy Bob Thornton e recorda um encontro memorável com seu colega no primeiro dia de filmagem. “Billy Bob Thornton é muito engraçado, mas ele interpreta com tanta seriedade que não sabemos se ele está fazendo graça ou não. No primeiro dia de filmagem, ele me pediu para entrar no trailer, que estava com uma colagem de fotos minhas da época do colégio. Devia ter umas 100 fotos minhas lá! E ele não me disse nada sobre isso. Quando eu comecei a conversar com ele, pensei, ‘Isto vai ser interessante...’”.
Como parte do elenco de apoio a este grupo estelar está Amy Poehler, do Saturday Night Live, como Maggie, a histérica editora/carrasca/babá de John Farley.
Poehler comenta: “Ela é responsável por deixá-lo em forma e no ponto para a viagem promocional de seu livro. É a típica garota da cidade, e mesmo assim não fica impressionada quando ele viaja para sua cidade natal para resolver algumas coisas em casa”.
Poehler, cujos pais são professores, ficou satisfeita com as mudanças feitas no roteiro original. “Quando eu li o roteiro pela primeira vez, ele era completamente diferente, era descrito como um musical tragicômico passado na Era Vitoriana na Inglaterra, e muita coisa acontecia em meio a isso”, ela brinca. “Assim, muita coisa mudou desde a leitura que fiz do primeiro tratamento”.
No elenco também estão Melissa Sagemiller interpretando Tracy, ex-colega de escola de John Farley e objeto de seu desejo; Ethan Suplee como Nedderman, o amigo de John; e Jacob Davich como Clark, o misterioso irmão de Nedderman.
A produção de Em Pé de Guerra foi toda feita em Los Angeles. Como já é previsto em produções desse tipo, as risadas eram abundantes de ambos os lados da câmera.
“Eu caía no riso em quase todas as cenas do filme. Há muitas cenas com erros de gravação. O filme inteiro é muito engraçado”, confessa Seann William Scott.
A figurinista australiana Wendy Chuck criou o guarda-roupa para o filme. Depois de levar em conta que as locações seriam todas no meio-oeste dos Estados Unidos e de determinar as cores da estação e da Escola Forest Meadow, Chuck escolheu como seria o uniforme de Jasper Woodcock.
Ela descreve: “O visual estereotipado dele está lá. Tem uma inspiração militar. Há referências ao estilo militar e isso se estende ao modo como ele se apresenta. As roupas dele vestem muito bem e são ajustadas ao corpo”.
“Woodcock está sempre vestindo vermelho escuro ou vinho durante todo o filme”, destaca o diretor Craig Gillespie. “Há sempre a ameaça da presença dele em cada quadro do filme”.
Para contrastar com isso, o personagem de Susan Sarandon está sempre de rosa, pelo menos no festival da Escola Forest Meadows. “Eu queria usar uma palheta de cores pastéis nas seqüências do festival e já sabia desde o início que a personagem de Susan estaria sempre de rosa”, diz Chuck, que gostou da cor porque dava a Beverly certa delicadeza. Baseado no verdadeiro estilo dos anos 50, o vestido de Susan nas seqüências do festival era sem alças, enfeitado com um laço cor-de-rosa e complementado por um bolero.
“Craig pediu algo que tivesse muitos detalhes. Quanto maior o vestido, maior a piada, segundo Craig”, conta Chuck, que diz que o vestido tinha quilômetros de filó cor-de-rosa por debaixo.
Quanto ao restante do figurino do festival, algumas roupas já existiam – como os chapéus de espiga de milho com bolhas no topo – e as outras foram desenvolvidas por Chuck, como as camisetas.
“Toda vez que eu ou alguém da minha equipe víamos qualquer coisa com uma espiga de milho – tecidos ou acessórios, como bandanas ou chapéus –, corríamos para comprar. Foi divertido. É ótimo quando temos um tema e podemos brincar em cima dele. Não dá para fazer isso em todos os filmes, mas em algumas comédias podemos exagerar”, admite a figurinista.
Craig Gillespie e a diretora de fotografia Tami Reiker, cujos trabalhos anteriores incluem Do Jeito Que Ela É, A Carta Anônima e High Art, contribuíram para o visual geral do filme.
Gillespie comenta: “Adorei trabalhar com Tami. Ela fez uma porção de filmes independentes ao longo dos anos que têm um visual muito natural. Isso seria algo importante para este filme, porque ele tem um elemento gráfico muito forte, principalmente nas cenas com o Sr. Woodcock. Os quadros são muito rígidos e a direção de arte trabalhou muito nesse sentido, porque eu achei que a arte do filme poderia contribuir para reforçar o caráter do personagem”.
“Às vezes, o filme parece mais um filme de David Lynch do que uma comédia comercial”, observa Billy Bob Thornton. “O jeito como foi filmado dá um ar de filme independente. Acho que eles acertaram ao escolherem filmar de forma direta e real”.
Um esforço similar foi feito para que as cenas de luta e de outras modalidades de esporte parecessem verdadeiras. A equipe de dublês tinha como coordenador Gary Jensen e o consultor Tony Flores, que tem extensa experiência em luta livre, judô e jiu-jitsu.
“Craig queria ser preciso. Ele queria comédia, mas não queria que fosse algo exagerado. Ele queria um meio-termo equilibrado”, enfatiza Flores.
Jensen explica: “Usamos os movimentos corretos nas cenas. Não eram movimentos de lutadores profissionais, mas eram os que são praticados nas escolas norte-americanas. Eram movimentos básicos, que qualquer um que tenha tido qualquer experiência em luta reconheceria e entenderia”.
Flores e Jensen coreografaram e treinaram os dublês inicialmente em videotape, depois mostraram a fita para Craig Gillespie para aprovação. Os gêmeos Canaan e Houston Hooker, filhos de um dos dublês mais famosos de Hollywood, Buddy Joe Hooker, participaram de várias cenas.
“As especialidades deles variam de ginástica até manobras de skate, de quedas até motocicletas, bicicletas e lutas”, diz Jensen.
“Esses meninos foram muito profissionais e maravilhosos”, acrescenta Billy Bob Thornton sobre os gêmeos Hooker. “De vez em quando eu pensava, ‘Esse garoto tem 12 anos de idade e eu tenho que jogá-lo por cima dos meus ombros?’ Hesitei um pouco no início quando tinha de ser duro com eles. Mas o Buddy Joe dizia, ‘Ei, este é o trabalho deles. É isso que eles sabem fazer’. Então, eu logo me desliguei. Eles eram muito profissionais. Garotos durões mesmo”.
O clímax é a cena em que Woodcock e John Farley tentam vencer uma luta, o que foi um das seqüências mais longas e mais complicadas para a equipe de dublês realizar. “Seann e Billy Bob fizeram um bom trabalho quando tiveram de aprender e memorizar os movimentos, além de terem trazido boas idéias para seus personagens”, diz Jensen.
Scott se orgulha dos elogios, porém suas lembranças dessa experiência são um pouco menos positivas. “A cena da luta final foi péssima! Foi muito divertido passar um tempo com o Billy Bob e fazer uma bagunça, mas, por outro lado, fizemos 103 movimentos diferentes no segundo dia, e 93 movimentos no primeiro dia”, ele relata. “Então, foram muitos exercícios. Chegou uma hora em que eu pensei, ‘Não me lembro de ter concordado em fazer um filme de ação!’ Foi divertido, mas eu levei muita pancada!”
As lembranças de Scott das aulas de educação física quando era mais novo são muito menos dolorosas. “Lembro da época em que tentava ficar com as meninas durante todas as aulas de educação física”, ele diz sorrindo.
Outros não tiveram tanta sorte. “Minhas lembranças das aulas de educação física são realmente muito ruins”, conta o produtor Bob Cooper. E confessa: “Era a única disciplina em que eu me lembro de ter pedido a minha mãe para escrever um bilhete solicitando que eu fosse dispensado. Posso dizer que consigo me identificar com John Farley”.
“Eu tinha um pavoroso professor de educação física chamado Jonas”, ele continua, ainda mostrando traumas daquela época. “Ele nos aterrorizava”.
Billy Bob recorda-se do brutamontes Petty, um treinador do primário. “Ele tinha o cabelo raspado e braços enormes”, diz o ator. “Então, se ele estava decidido a dar umas pauladas com um remo, era como se tivesse um motor por detrás dele”.
“Um dos meus professores de educação física costumava rasgar caixas de papelão de leite enquanto gritava com a gente”, diz a atriz Melissa Sagemiller. “O leite escorria por todo o rosto dele; eu acho que ele era alcoólatra”.
“As aulas de educação física não eram as minhas preferidas”, diz Amy Poehler, recordando-se de sua participação em atividades aleatórias como arco e flecha, atletismo e dança de quadrilha na escola pública que freqüentava.
Até mesmo o destemido coordenador de dublês Gary Jensen foi intimidado por seu professor de educação física. “O nome dele era Rock McClellan. A gente sabia que se falássemos alto com ele, ele nos faria colocar as luvas de boxe e entrar na luta para apanhar dele, e nunca poderíamos contar para nossos pais”, diz Jensen.
Certamente, assistir a Em Pé de Guerra será muito mais divertido do que qualquer lembrança das aulas de educação física, dos uniformes ridículos e até dos instrutores cheios de testosterona.
“Em Pé de Guerra tem uma ótima história, uma porção de situações cômicas com muita ação, comédia pastelão e muito drama humano também”, resume Seann William Scott.
SOBRE O ELENCO
Billy Bob Thornton (Sr. Woodcock)
Vencedor do Oscar, Billy Bob Thornton, que além de ator também é roteirista, diretor e músico, possui uma extensa e admirável carreira no cinema, na televisão e no teatro. Carismático e dono de um talento ímpar, Thornton tornou-se um dos mais requisitados realizadores de sua geração.
Billy Bob Thornton desfruta do auge da carreira. Recentemente, ele estrelou O Astronauta Fazendeiro, da Warner Bros. Pictures, dirigido pelos irmãos Polish, Escola de Idiotas, uma refilmagem de Sujou...Chegaram os Bears, para a Paramount Pictures, Tudo Pela Vitória, da Universal Pictures, além de ter recebido uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator de Musical ou Comédia pelo papel no sucesso de crítica Papal Noel Às Avessas, e elogios entusiasmados pela interpretação do lendário desbravador Davy Crockett na produção da Touchstone Pictures, O Álamo.
Thornton está prestes a começar o trabalho na produção de Tulia, estrelado por Halle Berry e dirigido por John Singleton.
Em uma amostra de sua versatilidade como ator, Thornton estrelou, em 2001, a comédia Vida Bandida, dirigida por Barry Levinson e que também traz no elenco Bruce Willis e Cate Blanchett; o filme de inspiração noir O Homem Que Não Estava Lá, dos irmãos Coen; e o desconcertante drama A Última Ceia, no qual contracenou com Halle Berry, Peter Boyle e Heath Ledger.
Cada uma das três atuações lhe rendeu elogiosos comentários por parte da crítica, e fizeram com que ele fosse indicado ao prêmio de Melhor Ator em 2001 pela Associação Norte-Americana de Críticos de Cinema; bem como lhe renderam indicações ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator em Drama pelo filme O Homem Que Não Estava Lá; e na categoria Melhor Ator em Musical ou Comédia pelo filme Vida Bandida, além de uma indicação ao prêmio de Melhor Ator do American Filme Institute pelo filme O Homem Que Não Estava Lá.
Com o lançamento de Na Corda Bamba, em 1996, filme que estrelou e dirigiu a partir do roteiro original que também escreveu, e depois do sucesso de crítica e às platéias, Thornton consolidou sua posição entre os mais eminentes realizadores na indústria do cinema. Como reconhecimento de seu esforço, ele recebeu o prêmio de Melhor Roteiro Original e uma indicação ao prêmio de Melhor Ator, ambos no Oscar do ano seguinte. O filme, produzido pela The Shooting Gallery e lançado pela Miramax, também é estrelado por Robert Duvall, JT Walsh, Dwight Yoakum e John Ritter.
Antes de Na Corda Bamba, Thornton já possuía uma extensa carreira no cinema. Escreveu e atuou no eletrizante drama Um Passo em Falso, que logo lhe rendeu elogios por parte da crítica. O poderoso roteiro assinado por Thornton (que escreveu junto com Tom Epperson) ganhou força com a interpretação que fez do criminoso foragido. O filme, dirigido por Carl Franklin, deixou pistas quanto ao talento que estava por vir.
Além disso, Thornton pode ser visto em filmes como O Vencedor, do diretor Alex Cox, Proposta Indecente, dirigido por Adrian Lyne, da Paramount Pictures, Dead Man, do diretor Jim Jarmusch, para a Miramax, e em Tombstone ― A Justiça Está Chegando, dirigido por George Cosmatos para a Buena Vista Pictures.
Thornton também apareceu nos filmes Em Terreno Selvagem, Marcados Pelo Sangue, Para Eles com Muito Amor e As Estrelas de Henrietta.
Como roteirista, Thornton trabalhou em inúmeros projetos para os estúdios United Artists, Miramax, Universal Studios, Warner Bros., Touchstone Pictures, Island Pictures, David Geffen Productions e HBO. Ele também roteirizou para United Artists Segredo em Família, um sucesso que trazia no elenco Robert Duvall e James Earl Jones.
Ele fez parte do elenco do sucesso de bilheteria Armageddon, filme de ação e aventura com Bruce Willis, que foi produzido por Jerry Bruckheimer; também estrelou Reviravolta, com Seann Penn e Nick Nolte, filme que foi dirigido por Oliver Stone; Segredos do Poder, contracenando com John Travolta e Emma Thompson sob a direção de Mike Nichols; e a comédia de humor negro Alto Controle, que tem no elenco John Cusack.
Thornton recebeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator Coadjuvante pelo elogiado trabalho no comovente drama Um Plano Simples, do diretor Sam Raimi, além de ter recebido o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante da Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles e uma indicação, na mesma categoria, ao prêmio do Screen Actors Guild.
Para sua segunda e terceira incursões na direção, Thornton escolheu a comédia Daddy and Them, que novamente roteirizou e estrelou, e o romance best-seller de Cormac McCarthy, o épico Espírito Selvagem, estrelado por Matt Damon, Penelope Cruz e Henry Thomas.
Foi um dos roteiristas de O Dom da Premonição, estrelado por Cate Blanchett, Giovanni Ribisi e Hillary Swank. No currículo de Thornton estão ainda a comédia Seu Marido e Minha Mulher, onde contracena com Charlize Theron, Patrick Swayze e Natascha Richardson em uma produção da Miramax Films; o drama O Quinto Passo, que traz no elenco Morgan Freeman, Holly Hunter e Kirsten Dunst; O Amor Custa Caro, com George Clooney e Catherine Zeta Jones; e Simplesmente Amor, com Hugh Grant, Laura Linney e Liam Neeson.
Seann William Scott (John Farley)
Conhecido por deixar sua marca nos personagens que interpreta, Seann William Scott continua encantando as platéias e tem pela frente um impressionante conjunto de projetos futuros. Scott poderá ser visto em Quebec, contracenando com John C. Reilly e Lili Taylor, e Trainwreck: My Life as an Idiot, com Gretchen Mol.
O último papel de Scott nos cinemas foi Bo Duke, na versão para o cinema da popular série televisiva dos anos 80, Os Gatões, que teve enorme sucesso de bilheteria, e traz no elenco Johnny Knoxville, Jessica Simpson, Willie Nelson e Burt Reynolds. Scott também estrelou Bem-vindo à Selva, que traz no elenco The Rock, Rosario Dawson e Christopher Walken; e contracenou com Chow Yun-Fat na produção da PlayArte Pictures O Monge à Prova de Balas, interpretando um malandro batedor de carteira que tem como tutor um mestre em artes marciais que vem do Tibet. Ele voltou às telas com o personagem Stiffler na popular comédia para adolescentes American Pie 2 – A Segunda Vez é Ainda Melhor, que levou o recorde de maior bilheteria de estréia de um filme com classificação etária R nos EUA (menores de 17 anos devem ir acompanhados do responsável), arrecadando US$ 300 milhões em todo o mundo. Ele também apareceu na última seqüência da trilogia, American Pie – O Casamento. A comédia, que também foi um enorme sucesso, reuniu os famosos personagens uma última vez para o casamento de Jim (Jason Biggs) e Michelle (Alyson Hanning).
Além disso, Scott fez uma participação em que rouba a cena na comédia Dias Incríveis, com Will Ferrell. Além da participação inesquecível em Jay e Silent Bob – O Império do Besteirol Contra-Ataca, o ator também apareceu na comédia de ficção científica da DreamWorks, Evolução, dirigida por Ivan Reitman e estrelada por Julianne Moore, David Duchovny e Orlando Jones. Em seu currículo estão ainda: Caindo na Estrada, de Todd Phillips, com Breckin Meyer e Amy Smart; a comédia pastelão Cara, Cadê Meu Carro?, contracenando com Ashton Kutcher; o thriller Premonição, da PlayArte Pictures. Além disso, ele apresentou com Justin Timberlake o MTV Movie Awards de 2003, e emprestou a voz ao personagem Crash em A Era do Gelo 2.
Susan Sarandon (Beverly)
Extremamente versátil, Susan Sarandon traz sua porção natural de sensualidade e inteligência para cada personagem que interpreta, variando de atuações destemidas como em Sorte no Amor, até filmes que lhe renderam indicações ao Oscar, como é o caso de Thelma e Louise, O Óleo de Lorenzo, O Cliente e Atlantic City, ou à atuação premiada com um Oscar e um SAG em Os Últimos Passos de um Homem, em que interpretou a Irmã Helen, uma freira que consola um preso condenado à pena de morte.
Sarandon foi vista recentemente em Dança Comigo?, com Richard Gere, Alfie – O Sedutor, ao lado de Jude Law, e em Anjo de Vidro, com Robin Williams, Paul Walker e Penélope Cruz. Ela também estrelou o telefilme da CBS Coragem no Gelo, de 2003, como a Dra. Jerri Nielson, em uma história baseada na batalha real vivida por Nielson; e como a princesa Wensicia Corrino a minissérie do SciFi Channel, Filhos de Duna – Império Corrino.
Estreou na carreira de atriz no filme Joe – Das Drogas à Morte, seguindo-se o drama feito para a TV, Um Mundo à Parte. Seus primeiros trabalhos incluem: Quando as Águias se Encontram, Lovin’ Molly, A Primeira Página, e o clássico cult de 1975, The Rocky Horror Picture Show. Em 1978, ela interpretou a mãe de Brooke Shields no controverso filme de Louis Malle Pretty Baby – Menina Bonita, e recebeu a primeira indicação ao Oscar pelo papel em Atlantic City, também dirigido por Malle.
Mais recentemente, Sarandon esteve em Vida Que Segue, de Brad Silberling, com Dustin Hoffman; na comédia A Estranha Família de Igby, com Jeff Goldblum; em Doidas Demais, com Goldie Hawn e Geoffrey Rush; contracenando com Paul Newman e Gene Hackman em Além da Imaginação – O Filme; na triste comédia Lado a Lado, com Julia Roberts; no erótico Illuminata, dirigido por John Turturro; no drama dirigido por Tim Robbins O Poder Vai Dançar; Em Qualquer Outro Lugar, de Wayne Wang; e Crônicas de uma Certa Nova York, de Stanley Tucci.
Além dos inúmeros papéis no cinema, ela emprestou a voz para os filmes de animação Os Anjinhos em Paris, James e o Pêssego Gigante e Como Cães e Gatos, além de ter feito a narração do documentário de Laleh Khadivi, 900 Women, sobre mulheres prisioneiras.
A obstinada atriz construiu uma carreira a partir da escolha por projetos diversificados e desafiadores, tanto no cinema como na televisão. Em seu currículo estão ainda: Rei dos Ciganos, Fome de Viver, Posições Comprometedoras, Calendário da Morte, Loucos de Paixão, Amigos e Amantes, Amores em Conflito, Assassinato Sob Custódia, As Bruxas de Eastwick, Bob Roberts, O Dono da Noite, Adoráveis Mulheres e Unidos pela Esperança. Ela também estrelou Earthly Possessions, uma produção da HBO baseada no romance de Anne Tyler e dirigida por James Lapine; o telefilme da CBS Women of Valor, e a minissérie da HBO Mussolini: The Decline and Fall of II Duce, ao lado de Bob Hoskins e Anthony Hopkins.
Nos teatros da Broadway, Sarandon apareceu na montagem de Gore Vidal An Evening With Richard Nixon, e recebeu elogios da crítica pelas atuações em peças do circuito off-Broadway, como A Couple of White Chicks Sitting Around Talkin e o thriller Extremities. Ela também apareceu no teatro amador com a emocionante peça sobre o 11 de setembro, The Guys. Sarandon participou do telefilme Injustiçados.
Em breve ela será vista na comédia musical do diretor John Turturro intitulada Romance & Cigarettes, contracenando com James Gandolfini, Kate Winslet e Steve Buscemi, no filme dos estúdios Disney Enchanted, e no novo filme de Paul Haggis, In The Valley of Elah.
Recentemente, Sarandon finalizou a produção de Speed Racer, dirigido por Larry e Andy Wachowski para a Warner Brothers.
Amy Poehler (Maggie)
Amy Poehler retorna nesta primavera para sua sétima temporada no Saturday Night Live e para a quarta como âncora do quadro Weekend Update. Recentemente, Poehler terminou de filmar a comédia Baby Mama, de Universal Pictures, junto com Tina Fey, e cuja previsão de lançamento nos EUA é para abril de 2008. Poehler interpreta Angie Ostrowski, uma animada moça do sul da Filadélfia que é contratada como barriga de aluguel para uma executiva infértil, Kate Holbrook (Fey), e aparece na porta de Kate sem ter para onde ir.
Este ano, Poehler chegou à grande tela com o papel principal da comédia sobre um time de hóquei Escorregando para a Glória, com Will Ferrell, Will Arnett e Jon Heder. Poehler também dublou uma personagem do sucesso de bilheteria Shrek Terceiro, e vai contracenar com Parker Posey na comédia Spring Breakdown.
Reconhecida com “uma brilhante comediante de palco” (Entertainment Weekly, 19/11/05), Poehler possui um arsenal impressionante de personagens controversas, da hiperativa Caitlin à concorrente perneta de um reality show Amber, passando pela apresentadora maníaca de Good Morning Meth. Poehler também faz memoráveis imitações de Kelly Ripa, Avril Lavigne, Sharon Osbourne, Paula Abdul, senadora Hillary Clinton, Sharon Stone e Michael Jackson.
Poehler entrou para o elenco do SNL a partir do Upright Citizens Brigade, um grupo de improvisações e esquetes formado em Chicago. Poehler e o U.C.B. mudaram-se para Nova York, onde apresentaram um show de esquetes, no Comedy Central, por três temporadas. Ela era roteirista e integrava o elenco. Além disso, eles abriram um teatro que ainda é considerado o primeiro espaço dedicado a esquetes e à improvisação cômica na cidade de Nova York. Poehler e o U.C.B. ficaram em cartaz com A.S.S.S.S.C.A.T.: Improv, um especial de improvisação cômica no Bravo.
Em seu currículo estão ainda a bem-sucedida comédia Meninas Malvadas, que traz Lindsay Lohan e Tina Fey no elenco, Tenacious D – A Palheta do Destino, com Jack Black, O Ex-Namorado da Minha Mulher, com Zach Braff, Wet Hot American Summer e A Inveja Mata.
Ela fez participações memoráveis na televisão, desde o programa Late Night with Conan O’Brien (com o personagem fixo Stacey, a irmã mais nova de Andy Richter), até os seriados Arrested Development (interpretando a mulher de seu marido na vida real, Will Arnet), Wonder Showzen e Undeclared. Ela também emprestou a voz para dublar O’Grady e Os Simpsons.
Poehler é casada com o ator Will Arnett e mora na cidade de Nova York.
Ethan Suplee (Nedderman)
Ethan Suplee consolidou-se na última década como um ator de notável talento e sucesso. Suas atuações diversificadas e ecléticas variam de papéis hilariantes em comédias como Barrados no Shopping e Totalmente Sem Rumo, a assustadoras interpretações dramáticas em filmes intensos como A Outra História Americana, Profissão de Risco e Cold Mountain. Sua atuação de estréia como um jovem jogador de futebol americano em Duelo de Titãs, dos estúdios Disney, com Denzel Washington, lhe rendeu elogios da crítica e o conduziu a outro papel ao lado de Denzel Washington, no thriller dirigido por John Cassavetes, Um Ato de Coragem.
Suplee contracena com Jason Lee na bem-sucedida comédia do canal NBC e dos estúdios Twentieth Century Fox, My Name is Earl. Suplee interpreta Randy, o irmão de Earl, interpretado por Lee.
No cinema, Suplee foi visto recentemente em Uma Escola de Arte Muito Louca, do diretor Terry Zwigoff (Ghost World – Aprendendo a Viver), e em A Fonte da Vida, do diretor Darren Aronofsky, com Hugh Jackman e Rachel Weisz.
Suplee estreou no cinema em 1995 (junto com seu colega em Earl, Jason Lee) no filme Barrados no Shopping, do roteirista e diretor Kevin Smith, interpretando o inesquecível William Black, um rapaz determinado a descobrir o mistério por trás do pôster com o olho mágico no shopping. Smith escalou Suplee para Procura-se Amy, e dublou Norman, o Golgotão em Dogma. Outras comédias no currículo de Suplee incluem Totalmente Sem Rumo, com Matthew Lillard e Seth Green, Caindo na Estrada, de Todd Phillips, e Evolução, do diretor Ivan Reitman.
Suplee apresentou suas habilidades nas artes cênicas com uma convincente interpretação em A Outra História Americana, filme de Tony Kaye, de 1998. Ele interpretou um violento skinhead racista que tenta convencer seu amigo (Edward Furlong) a “voltar às raízes” na gangue dos brancos racistas.
O papel do capitão do time de futebol americano, Lewis, no filme Duelo de Titãs, dos estúdios Disney, fez com que Suplee se tornasse conhecido de um público maior, e ele foi eleito por muitos críticos como um bem-vindo sopro de ar novo no cinema, e sua atuação foi definida por um repórter da publicação The Hollywood Reporter como “rouba-cena”.
Com o drama Profissão de Risco, filme dirigido por Ted Demme sobre o narcotráfico dos anos 1970, Suplee seguiu incrementando sua carreira ao interpretar Tuna, o melhor amigo do personagem de Johnny Depp, George Jung, que acabava de se tornar um dos maiores traficantes da época.
Mais recentemente, Suplee interpretou um papel crucial na pele de um jovem soldado no filme de época de Anthony Minghella Cold Mountain, para a Miramax, com Jude Law e Nicole Kidman. Ele também contracenou com Ashton Kutcher em Efeito Borboleta, da PlayArte Pictures.
Nascido em Nova York, Suplee cresceu em Los Angeles e conseguiu seu primeiro papel aos 16 anos, na popular série de TV Boy Meets World. Ele permaneceu no papel do relutante rebelde Frankie por três temporadas. Seus trabalhos na televisão incluem a determinante participação especial na série Third Watch, do canal NBC, em que ele interpretou um jovem atormentado que faz um diário em vídeo sobre a obsessão que tem por uma menina.
Em seu tempo vago, Suplee gosta de ler, cozinhar e jogar xadrez. Recentemente, ele começou a ter aulas de kickboxe estilo muay thai, pelo menos três vezes por semana. Muay thai é uma modalidade de artes marciais que usa um treinamento de intenso contato físico, com chutes, socos, defesa dos chutes e simulações de lutas, técnicas que são ministradas por um instrutor profissional.
Melissa Sagemiller (Tracy)
Melissa Sagemiller foi vista recentemente no filme Anjos da Vida, dos estúdios Disney, co-estrelado por Ashton Kutcher e Kevin Costner, e teve aparições constantes na série elogiada pela crítica Sleeper Cell – Ataque Terrorista, do canal Showtime, que também traz no elenco Michael Ealy.
Em seu currículo estão ainda: Refém de Uma Vida, dos estúdios Fox Searchlight, com Robert Redford e Helen Mirren; Curvas Perigosas, dos estúdios Disney; Volta Por Cima, dos estúdios Miramax; Soul Survivor, da Artisan; Black and White, da Screen Gems; e o filme independente Olhos da Morte. Outras produções independentes incluem Life on The Ledge e A Última Noite de Solteiro, co-estrelado por Amy Adams e Colin Hanks.
Na televisão, ela participou dos seriados Law and Order: Special Victims Unit e Spin City.
SOBRE OS REALIZADORES
Craig Gillespie (diretor)
Craig Gillespie dirigiu o aguardado Lars and the Real Girl, uma comédia dramática estrelada por Ryan Gosling, que interpreta Lars Lindstrom, rapaz tímido que começa uma inusitada relação com uma boneca de tamanho real comprada pela internet. Lançado na edição de 2007 do Festival Internacional de Cinema de Toronto, Lars and the Real Girl também traz no elenco Emily Mortimer e Patricia Clarkson. O filme estréia nos cinemas de Nova York e de Los Angeles no dia 12 de outubro de 2007.
Gillespie é um dos mais respeitados diretores de comerciais da atualidade. Depois de ser indicado a prêmios em 2001 e em 2002, ele recebeu dois prêmios do Directors Guild em 2006, além de um Emmy e um Leão de Ouro (no Festival Internacional de Publicidade de Cannes) em 2005. Dois dos anúncios desenvolvidos por Gillespie também pertencem à coleção permanente no Museu de Arte Moderna de Nova York.
Nascido na Austrália, Gillespie se mudou para os Estados Unidos aos 19 anos de idade para estudar ilustração, desenho industrial e propaganda na Escola de Artes Visuais em Manhattan.
Michael Carnes e Josh Gilbert (roteiristas)
Os roteiristas Michael Carnes e Josh Gilbert trabalharam para a série cômica de improvisação do canal ABC Whose Line Is It Anyway?. Em Pé de Guerra é o primeiro roteiro de longa-metragem de Carnes e Gilbert que chegou a ser filmado. A dupla também tem o roteiro Furry Vengeance sendo trabalhado nos estúdios New Line Cinema, com Samuel L. Jackson confirmado no elenco; The Yosemite Three nos estúdios Disney com Tim Allen no elenco; e Thankless, nos estúdios Universal.
Bob Cooper (produtor)
Bob Cooper fundou a produtora Landscape Entertainment em março de 2003, após duas décadas de experiência nos altos cargos da indústria do entretenimento, como nos estúdios DreamWorks Pictures, TriStar Pictures e HBO. A LandScape Entertainment, sediada na Century City, é uma produtora versátil de cinema e televisão que cria, desenvolve e produz eventos e conteúdo de entretenimento de alta qualidade para ser distribuído em todas as plataformas midiáticas, incluindo dramas para a televisão, que pode ser aberta ou a cabo.
O último lançamento da Landscape Entertainment foi a comédia juvenil Todas Contra John, para a Fox, que arrecadou mais de 42 milhões de dólares só nos Estados Unidos. A empresa desenvolve atualmente as comédias Contractors, escrita por Bob Fischer (Penetras Bons de Bico) e David Hemingson, da Relativity; Fly on the Wall, com Will Farrell, na Universal; High T, com Steve Carrell, na New Line; e Animated American, com Robert Zemeckis e Jack Rapke, nos estúdios Disney. Os outros projetos incluem um romance na Beacon, escrito por José Rivera (Diários de Motocicleta) com Vadim Perelman (Casa de Areia e Névoa), estando escalado para a direção, além de uma refilmagem de Man on a Train, com Billy Bob Thornton, na Miramax, e a comédia Gullible’s Travels, na DreamWorks.
Na televisão, a Landscape tem inúmeros projetos em desenvolvimento nos canais Fox, CBS, USA, FX, AMC e A&E. A empresa produziu sua primeira série em 2004/2005, Medical Investigation, que foi ao ar nas noites de sexta-feira no canal NBC.
De 1997 a 1999, Cooper foi presidente de Produção na DreamWorks, sendo responsável pela supervisão do desenvolvimento e da produção de longas-metragens das mais recentes produções do estúdio. Seu primeiro filme para a DreamWorks foi Beleza Americana, que faturou cinco estatuetas no Oscar (incluindo a de Melhor Filme) e três prêmios no Globo de Ouro. Seu segundo filme foi Heróis Fora de Órbita. Antes de assumir seu cargo na DreamWorks, Cooper co-produziu o filme Amistad.
Antes de se juntar à DreamWorks, Cooper foi presidente da TriStar Pictures, onde ele supervisionou a produção de filmes como O Casamento do Meu Melhor Amigo, Melhor É Impossível, A Máscara do Zorro, Lado a Lado e Godzilla. Durante seu tempo na TriStar, ele desempenhou papel importante na divulgação do indicado ao Oscar de 1996, Jerry Maguire – A Grande Virada, que foi o único filme do estúdio indicado ao prêmio de Melhor Filme naquele ano.
Anteriormente ao trabalho na TriStar, Cooper foi presidente da HBO Pictures durante oito anos, transformando a novata emissora de televisão a cabo em um forte canal de TV. Os filmes sob a responsabilidade de Cooper durante sua gestão na HBO ganharam prêmios na categoria de Melhor Filme no Emmy e no Globo de Ouro durante cinco anos consecutivos, um recorde sem precedentes. Dentre os premiados e as grandes produções, estão incluídos Selvagens em Wall Street, E a Vida Continua, Josephine Baker – O Mito, Vitória a Qualquer Preço, Amazônia em Chamas, e Citizen X.
Antes de entrar para a HBO, Cooper fundou a Citadel, uma produtora sediada no Canadá que produziu, em 1993, o primeiro filme já feito para a televisão a cabo, a produção da HBO A Força de um Campeão. Cooper também produziu o aclamado e premiado filme Murderers Among Us: The Simon Weisenthal Story.
David Dobkin (produtor)
Em pouco tempo, David Dobkin consolidou-se como um dos diretores mais bem-sucedidos de Hollywood. A cada novo projeto, ele continua apresentando sua intensidade e paixão, o que o faz ser um dos mais requisitados diretores na indústria atualmente.
O próximo filme de Dobkin é a comédia dos estúdios Warner Brothers Fred Claus, estrelada por Vince Vaughn e Paul Giamatti. Fred Claus é centrado na vida de Fred, o amargo irmão mais velho do Papai Noel, que é obrigado a se mudar para o Pólo Norte e entrar para o negócio da família.
Mais recentemente, Dobkin dirigiu o sucesso de bilheteria do verão de 2005, Penetras Bons de Bico, da New Line Cinema, com Vince Vaughn e Owen Wilson. O filme conta a história de John Beckwith e Jeremy Grey, uma dupla de garanhões assumidos que penetram em festas de casamento para aproveitar o clima de romance que fica no ar.
Dobkin dirigiu seu primeiro longa-metragem, Clay Pigeons, para a Scott Free – o primeiro filme produzido pela produtora de Ridley e Tony Scott que não foi dirigido por nenhum dos dois. A comédia de humor negro sobre uma série de assassinatos em uma pequena cidade, estrelada por Vince Vaughn, Joaquin Phoenix e Janeane Garofalo, foi distribuída pela Gramercy Pictures.
Ele continuou a carreira dirigindo a bem-sucedida comédia Bater ou Correr em Londres, com Owen Wilson e Jackie Chan. Seqüência do filme Bater ou Correr, o filme arrecadou mais de 60 milhões de dólares só nas bilheterias norte-americanas.
Dobkin dirigiu comerciais para clientes como ESPN, Heineken (que lhe rendeu honrarias da revista Shoot), Carl’s Jr., Coca-Cola, Honda e Coors Light. Suas fotos para a Sinfônica de Utah foram eleitas as “Fotos do Mês” pela revista Adweek.
Nascido em Washington, Dobkin formou-se com mérito em Cinema e TV na Tisch School of de Arts, da Universidade de Nova York, em 1991. Ele havia lançado sua carreira seis anos antes, quando trabalhou como assistente do gerente de produção do filme Adoradores do Diabo, de John Schlesinger. Enquanto seguia com seus estudos na NYU, ele trabalhou para a divisão de desenvolvimento da Warner Bros. Seu filme de conclusão de curso na NYU, 57th Street Serenade, ganhou inúmeros prêmios nacionais e internacionais, incluindo os prêmios C.I.N.E Eagle e Gold, no prestigioso Festival de Edimburgo. Depois de formado, ele se mudou para Los Angeles para seguir carreira como diretor.
Ele logo atraiu a atenção de vários selos de música, e estreou com dois videoclipes do rapper Tupac Shakur, ambos obtendo discos de platina. Quinze videoclipes se seguiram em uma rápida sucessão de diversos grupos musicais, como Extreme, Robin Zander, Sonic Youth, Dada, Blues Traveler, entre outros. No currículo de Dobkin estão ainda o videoclipe de “One Bourbon, One Scotch, One Beer”, de John Lee Hooker, “You Can Make History”, de Elton John, e “1,2,3,4”, de Coolio (que ganhou o prêmio de Melhor Videoclipe Dance da MTV), apenas mencionando alguns.
Karen Lunder (produtora executiva)
Karen Lunder é produtora executiva de longas-metragens em Los Angeles. Atualmente, ela é presidente da Gil Netter Productions, sediada na 20th Century Fox, onde supervisiona projetos como The Life of Pi, com Jean-Pierre Jeunet, The Blindside, de Michael Lewis, um roteiro adaptado por John Lee Hancock, e Marley & Me, que será dirigido por David Frankel.
Em Pé de Guerra é um dos muitos projetos tocados por Lunder e supervisionado por Bob Cooper durante a gestão dele como vice-presidente da Landscape Entertainment, onde ela também desenvolveu a comédia de Steve Carrell, High T, a comédia Barry & Stan Gone Wild, e Failan, de Jose Rivera, que será dirigido por Vadim Perelman. Lunder também foi produtora executiva da comédia Todas Contra John, que foi dirigida por Betty Thomas e lançada pela Fox em 2006.
Antes da Landscape, Lunder trabalhava em Nova York como diretora de Produção na October Films e na USA Films, onde ela trabalhou em um vasta gama de filmes independentes, incluindo Crônicas de uma Certa Nova York, de Stanley Tucci, A Fortuna de Cookie, de Robert Altman, e A Musa, de Robert Brook. Lunder iniciou a carreira como assistente executiva na Propaganda Films, e como free-lancer na produção de filmes de longa-metragem e de comerciais em Nova York e Toronto.
Diana Pokorny (produtora executiva)
Diana Pokorny trabalhou como co-produtora de Chegadas e Partidas, Linhas Cruzadas, O Objeto do Meu Desejo, Terras Perdidas, Enigma do Espaço, e da versão para o cinema da peça de Arthur Miller, As Bruxas de Salém, estrelada por Daniel Day-Lewis e Winona Ryder.
Pokorny também produziu o drama da HBO Acusação, estrelado por James Woods, e vencedor de inúmeros prêmios Emmy e Globo de Ouro. Ela também trabalhou como gerente de produção de unidade em alguns filmes, incluindo Short Cuts – Cenas da Vida, de Robert Altman, Com Mérito, O Dono da Noite e F/X2.
Freqüentou a Faculdade Antioch antes de se formar na London School of Economics, onde estudou a história contemporânea da Europa. Apesar de achar que seguiria carreira no meio acadêmico, ela foi selecionada para trabalhar na produção de um filme de um estudante em Nova York, o que a levou a bem-sucedidos trabalhos com os principais diretores da indústria, incluindo John Sayles, Robert Altaian, Lasse Hallstrom, Paul Schrader, Mick Jackson e Nicholas Hytner.
Atualmente, Pokorny está produzindo, para a New Line Cinema, o filme Inkheart, do diretor Iain Sofetly, baseado no best-seller infantil escrito por Cornelia Funke, com estréia prevista para o primeiro semestre de 2008.
Tami Reiker, A.S.C. (diretora de fotografia)
Tami Reiker é formada pela Escola de Cinema da Universidade de Nova York, onde ela começou a consolidar seu nome na comunidade cinematográfica de Nova York há dez anos. Desde então, seu talento a colocou no topo das indústrias de comerciais, de videoclipes e de cinema.
O trabalho estético comovente e direto de Reiker no longa-metragem High Art lhe rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Fotografia na premiação do Independent Spirit de 1999. A Carta Anônima veio em seguida, em 1999. Outros notáveis trabalhos incluem Do Jeito Que Ela É, Sem Vestígios, dirigido por Gina Prince-Biythewood, e Carnivale, do diretor Rodrigo Garcia.
Uma talentosa fotógrafa de estúdio também, os retratos sinceros e naturais feitos por Reiker combinam com a notável técnica cinematográfica de seus comerciais e videoclipes, que, juntos, fazem dela uma verdadeira diretora narrativa. Junto com diretores inovadores como Steve Ramser, Pam Thomas, Rocky Morton, Peggy Sirota, Sophie Muller e Jim Sonzero, Reiker elaborou comerciais televisivos para Coca-Cola, Nike, Sega e Toyota, bem como videoclipes para Sheryl Crow, David Bowie, Maxwell e Bjork, entre outros.
Alison Sadler (desenhista de produção)
Alison Sadler foi anteriormente diretora de arte de Os Pervertidos, de 1997, e de Brincando com o Perigo, de 1995.
Alan Baumgarten, A.C.E. (editor)
Alan Baumgarten editou, recentemente, a mais nova comédia dos irmãos Farrelly, Antes Só do Que Mal Casado.
Outros trabalhos recentes incluem Charlie Bartlett, Amor em Jogo, Entrando Numa Fria Maior Ainda e Com a Bola Toda.
Baumgarten trabalhou anteriormente com o diretor Kevin Bacon no telefilme Colapso do canal Showtime, que foi indicado ao prêmio Eddie da American Cinema Editors. Ele também se juntou aos irmãos Clive em O Mestre das Ilusões, para a MGM/UA, e Raça da Noite, para a Fox, e a Brett Leonard no filme O Passageiro do Futuro.
Seus outros trabalhos incluem inúmeros projetos para a televisão, como Wonderfalls, The Job, e Malcolm in the Middle. Ele também participou da edição de vários videoclipes e documentários.
Kevin Tent, A.C.E. (editor)
Kevin Tent participou de inúmeros projetos com o diretor Barry Sonnenfeld, incluindo Férias no Trailer, comédia estrelada por Robin Williams.
Tent também trabalhou com o diretor Alexander Payne por mais de 12 anos. A colaboração mais recente foi em Sideways – Entre Umas e Outras, pelo qual ele foi indicado para um prêmio Eddie da A.C.E. O filme também levou um Oscar na categoria de Melhor Roteiro Adaptado, bem como indicações para Melhor Direção, Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante para Thomas Haden Church e Melhor Atriz Coadjuvante para Virginia Madsen.
Antes de Sideways – Entre Umas e Outras, Kevin editou o drama psicológico sobre um seqüestro, Refém de Uma Vida, dirigido por Pieter Jan Brugge e estrelado por Robert Redford, Helen Mirren e Willem Dafoe.
As Confissões de Schmidt, estrelado por Jack Nicholson e Kathy Bates, foi a terceira parceria entre Tent e Payne. Bates e Nicholson foram indicados a prêmios por conta de suas atuações cômicas e comoventes. Kevin foi indicado mais uma vez para um prêmio Eddie da A.C.E.
Tent montou o épico sobre o tráfico de drogas Profissão de Risco, do falecido Ted Demme, estrelado por Johnny Depp e Penélope Cruz. O filme conta a história verídica das três décadas dos altos e baixos na vida de George Jung, tanto como empresário como traficante, o homem que teve papel decisivo na entrada da cocaína na cultura norte-americana.
Antes de Profissão de Risco, Kevin editou Garota, Interrompida, de Jim Mangold, com Winona Ryder e Angelina Jolie, que conta a história de uma atormentada jovem que passa quase dois anos em uma clínica psiquiátrica nos anos 1960. Angelina Jolie foi indicada e ganhou um Oscar por sua atuação dinâmica e destemida.
A primeira indicação de Tent ao prêmio da A.C.E. foi com a comédia/drama Eleição, filme de Payne que foi aclamado pela crítica e traz no elenco Matthew Broderick e Reese Whiterspoon. O roteiro, assinado por Payne e Jim Taylor, foi indicado ao Oscar.
A primeira parceria entre Tent e Payne foi em Ruth em Questão, estrelado por Laura Dern. Uma visão cômica, e ao mesmo tempo crítica, sobre o direito ao aborto nos Estados Unidos, o filme estreou no Festival de Cinema de Sundance em 1996.
Os primeiros trabalhos de Tent incluem Homage, exibido no Festival de Sundance em 1996, o sucesso no cinema independente e marginal, Guncrazy – Howard e Anita – Jovens Amantes, dirigido por Tamra Davis, e Desde Que Nós Partimos, dirigido por David Schwimmer. Recentemente, ele participou da edição do filme Factory Girl, estrelado por Sienna Miller e Guy Pearce, e também da montagem da bem-sucedida comédia Até Que a Sogra Nos Separe, com Jane Fonda, Jennifer Lopez e Wanda Sykes.
Tent começou a carreira no estúdio New Horizons, de Roger Corman, sediado em Venice, na Califórnia, onde editou incontáveis clássicos, como Not of this Earth e Hollywood Boulevard II. Ele também editou Frankenhooker.
Wendy Chuck (figurinista)
Wendy Chuck trabalhou com o diretor Alexander Payne em três filmes, incluindo o mais recente e premiado sucesso Sideways – Entre Umas e Outras. Antes disso, ela desenhou os figurinos dos aclamados filmes de Payne, As Confissões de Schmidt, estrelado por Jack Nicholson, que lhe rendeu um prêmio do Costume Designers Guild; e Eleição, com Reese Whiterspoon. Ela também trabalhou como figurinista na bem-sucedida comédia Papai Noel às Avessas, estrelado por Billy Bob Thornton, e em Galera do Mal, com Jena Malone e Macauley Culkin.
Chuck ganhou uma indicação ao prêmio do Australian Film Institute de Melhor Figurino logo em seu primeiro longa-metragem, Vida no Campo, estrelado por Sam Neill e Greta Scacchi. Em seu currículo estão ainda Atraídas Pelo Perigo, O Chamado 2, Além da Suspeita, e Marcação Cerrada.
Ela iniciou a carreira na Austrália, seu país natal, trabalhando no teatro e na televisão. Depois de trabalhar no telefilme Duas Amigas, de Jane Campion, ela colaborou com a figurinista indicada ao Oscar Janet Patterson em Retrato de Uma Mulher e O Piano, ambos de Campion.
Seus projetos mais recentes são os lançamentos Henry Pole is Here, do diretor Mark Pellington, estrelado por Luke Wilson, Radha Mitchell e Adriana Barraza, e do filme ambientado na década de 1980, Mysteries of Pittsburgh, com Jon Foster, Peter Sarsgaard e Sienna Miller.
Theodore Shapiro (música)
O compositor Theodore Shapiro é considerado um dos melhores músicos de sua geração. Enquanto muitos ficariam temerosos com a idéia de trilhar uma carreira que compreendesse criar música tanto para filmes como para concertos, Shapiro domina ambas as áreas ao demonstrar diversidade em seu estilo, profundidade em sua composição e talento ilimitado.
Em círculos de compositores de cinema, ele provou ser um artista único e talentoso e mostrou força para enfrentar, nos últimos anos, uma gama variada de longas-metragens, que variam de comoventes filmes independentes a comédias mais populares. Recentemente, ele compôs a trilha do drama The Girl in The Park, estrelado por Sigourney Weaver e Kate Bosworth, e a comédia de Will Ferrell, Escorregando para a Glória. Ele também compôs a trilha para O Diabo Veste Prada, de David Frankel, indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Comédia ou Musical.
Em seu currículo estão as comédias Dias Incríveis, Com a Bola Toda, As Loucuras de Dick e Jane, Idiocracy, Quero Ficar com Polly, e Starsky e Hutch – Justiça em Dobro; os projetos de David Mamet, O Assalto e Deu a Louca Nos Astros; no circuito alternativo, Boa de Briga, da diretora Karyn Kusama; a estréia de John Hamburg no roteiro e na direção de um longa-metragem, Ladrões de Cofre; e o documentário indicado ao Oscar, On The Ropes. Os próximos projetos de Shapiro incluem Tropic Thunder, que será dirigido por Ben Stiller, Semi-Pro, comédia de Will Ferrell, e a comovente história sobre o amadurecimento The Mysteries of Pittsburgh, baseado no romance de Michael Chabon.
Shapiro, que estudou em Juliliard, também desfrutou sucesso na música para concerto. Ele acabara de sair da escola de música quando seu trabalho começou a receber elogios e o jornal The New York Post escreveu que “claramente, Shapiro tem um ouvido apurado para cores orquestrais, tanto as delicadas como as mais robustas”. Dentre suas composições para orquestras estão: Chambers (para pequenas orquestras), recentemente tocada pela Filarmônica de Los Angeles e pela Orquestra Paul Chamber; Avenues (concerto para piano e orquestra), tocada tanto pela Sinfônica de Seattle como pela Orquestra Sinfônica de Milwaukee; e Of Blood and Carnations (para orquestra), estreada na Orquestra de Câmara de Nova York e depois tocada pela Orquestra Sinfônica de Fort Worth.

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