sábado, 13 de março de 2010

Quadrinistas Brasileiros fazem homenagem ao cartunista Glauco

Fonte: http://universohq.blogspot.com/2010/03/um-tributo-ao-glauco.html
A notícia da morte do cartunista Glauco Villas-Boas e de seu filho Raoni abalou o mundo dos quadrinhos nacional. Ele deixou personagens inesquecíveis como Geraldão, Casal Neuras, Geraldinho, Doy Jorge, Zé do Apocalipse, Dona Marta, Nostravamus e tantos outros. O jornalista e Editor do Site Universo HQ, Sidney Gusman e o seu amigo DJ Carvalho, de Campinas, tiveram a ideia de prestar um tributo ao bom e velho Glauco. O resultado pode ser visto abaixo: mais de 300 homenagens, entre desenhos e textos. E todas se juntam às outras dezenas que foram publicadas em sites, blogs e jornais Brasil afora. Uma mostra do quanto Glauco era admirado.
Fique abaixo com as homenagens. 
DJota Carvalho

Bira Dantas

Elias de Carvalho Silveira

Mário Cau

Deivy Costa

Wesley Samp

Alessandro Guarita

Caio

Cláudio Oliveira

Revista Mad

Tiago Vasconcelos Modenesi
Passei minha adolescência lendo as revistas Chiclete com Banana e Circo, ambas me introduziram no mundo do quadrinho nacional e geraram muitos derivados, entre elas a revista Geraldão, de Glauco.
De um humor marcante, com piadas certeiras e desenho simples e ágil, que muito me lembrava o do Henfil, Glauco agradava adultos com suas piadas e chegou até a agradar crianças,com o Geraldinho, que publicou na Folha de S.Paulo.
Para as artes, perder Glauco é perder um dos mais originais expoentes do humor da década de 80 no Brasil, é perder um dos "Los 3 Amigos", que marcaram tantos e tantos de nós que vão nos seus 30 e poucos anos.
Perder Glauco para a violência nos dá a sensação de impotência e indignação.
Escrevo estas palavras tentando prestar uma homenagem justa a alguém que foi importante na minha juventude, embora ele não soubesse, alguém que, junto com Laerte e Angeli, me fez rir muito.
Escrevo essas palavras com a sensação de querer chorar, com a sensação de perder alguém que passou pela minha vida em momentos bem mais simples, me deu alegria e momentos que não consigo descrever aqui.
Queria poder dizer mais, queria ter a forma de ajudar a evitar violências como essas, que arrebatam Glauco e seu filho da gente.
Fica minha indignação e meu respeito.
Glauco, você nunca será esquecido.
Obrigado.
 
Carriero

Pablo Peixoto

Ric Milk

Douger Bert (via site da Mad)

Luis Dourado (via site da Mad)

Bruno Luup

Fábio Rex

Leandro Caracciolo

Omar Viñole

Conselho Consultivo do Salão Internacional de Humor de Piracicaba 
A violência em São Paulo, mais uma vez, mata e empobrece a cultura brasileira. Aos 53 anos, no auge de sua produção artística, morre assassinado por assaltantes em sua casa o cartunista paranaense Glauco Villas-Boas.
Glauco, como era conhecido, foi descoberto pelo jornalista José Hamilton Ribeiro, então diretor do Diário da Manhã, em Ribeirão Preto, interior paulista. Lá começou a publicar suas tiras cômicas.
Mas foi na 4ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, em 1977, ao conquistar um dos prêmios, que Glauco foi projetado no cenário artístico brasileiro e internacional. Com seu imenso talento, criatividade, estilo único e, em especial, humor inteligente baseado no comportamento da nossa sociedade, que Glauco saltou, ainda no mesmo ano, para as páginas da Folha de S.Paulo.
Em 1984, a mesma Folha abriu espaço diário para a nova geração de cartunistas brasileiros. Glauco estava entre eles e, assim, ficou conhecido em todo o País. Surgiram seus principais personagens: Geraldão, Zé do Apocalipse, Dona Marta, Doy Jorge, Casal Neuras, Geraldinho e outros.
Multimídia, também era músico e se apresentava em bandas de rock. Integrou a equipe de redatores do TV Pirata e do TV Colosso, programas da TV Globo. Publicou livros de humor.
Em plena Era Digital, Glauco continuava fiel à prancheta, desenhando à mão com nanquim. Usava o computador apenas para colorir os trabalhos, depois de escanear cada um deles.
Glauco registrou, a cada momento, as transformações pelas quais passou o mundo, o Brasil. Era um profundo conhecedor e critico da alma humana, mas sempre de maneira bem-humorada, provocando reflexões.
O Brasil e o mundo perdem um de seus maiores cartunistas.
Restam, diante de mais esta tragédia, as perguntas: 
- Senhores governantes, até quando?
- Quantas vidas ainda faltam para que seja colocado um basta na violência?
Ricardo Viveiros e Zélio Alves Pinto, respectivamente, presidente e vice-presidente do Conselho Consultivo do Salão Internacional de Piracicaba

Nico

Brum

Jussara Nunes

Associação dos Cartunistas do Brasil
Todos estamos pasmos com o nível de violência com mais uma notícia sobre a morte de pai e filho por assaltantes em São Paulo. Desta vez, foi nosso amigo Glauco Vilas-Boas e seu filho Raoni. Dois grandes desenhistas que escolheram o humor gráfico para pensar o ser humano.
Glauco, companheiro de sempre de Laerte, Angelí, Toninho Mendes e Adão Iturrusgarai nos quadrinhos, publicava na Folha de S.Paulo desde 1977. Seus personagens satirizavam as relações de uma geração perdida entre as questões comportamentais e instintivas do ser humano. Usava o humor como arma de anteparo à violência. Foi uma das "crias" de Henfil. Podemos ver em seus traços e personagens a marca do questionamento herdada de seu mestre.
Seu filho Raoni também escolheu ser cartunista e trabalhava com o pai.
A notícia de uma execução sumária em um assalto, como muitos que acontecem nas grandes cidades, é quase sem nexo diante de alguém que justamente lutava contra isso.
Fica a lembrança, para todos nós, cartunistas, de um amigo que fez de sua vida uma história de sucesso no humor gráfico do País. E o compromisso de continuarmos na batalha de enfrentarmos a violência de nossos dias com o que melhor sabemos fazer: o humor.
Salve Glauco.
Salve Raoni.

Marco Oliveira

Dango Costa

Flávio Soares

Dóro

Carolina Silva

Andre Williams Rodrigues Campbell

Mauricio de Sousa
Como eu disse no primeiro momento, no Twitter, o fato é tão chocante que nossa reação não pode ser medida em palavras. Mas num sentimento de dor, luto e desesperança. Apesar disso, nós sairemos do choque... e vamos encontrar caminhos, mesmo que sejam longos, demorados, para contermos essa onda de irracionalidade e desumanidade. 
E famílias bem formadas, educação, fé em Deus, justiça social... serão alguns dos pontos por onde passará o caminho do respeito à vida. 
Vamos lutar para isso... como tributo ao Glauco e ao Raoni. 

Marcos Miller

Hals

Renato Andrade

Tarciso Salvatore e Jota Silvestre

Mauricio Rett

Marcus Laranjeira
Não há muito o que dizer. Só quem cresceu rindo e se divertindo (e, por que não, aprendendo?) com as tiras e tiradas infames, irônicas, sarcásticas, escrachadas, maravilhosas do Glauco sente o que a nossa geração está sentindo.
Que vá em paz e, se possível, volte em nossos sonhos e inspirações.
E, mais uma vez, vão os que devem ficar. Ficam os que devem ir.

Vini

André Duilio

Diego Guaglianone

Caio Schiavo

Stivenson Valério

Eder

Ferreth

Rodrigo Giraldi

Juliano Trentin

Flávio Wetten

Hiro

Rico

Didiu Rio Branco 

Marcelo Lemos

Ed Carlos Joaquim

Roberto Kroll Junior

Rafael Dourado

Alan Corrêa

Zanon

Diego Novaes

Fernando Nogueira

Ramon Faria

Leal

Monkis

Giorgio

Vanessa Alexandre

Izidro

Pedro Netto

Eduardo Almeida

Mário Monster

Simon

Gabriela da Silva Teles

Andy

Ed Ferrara

Filipe Galles

Equipe Menino Caranguejo

Emerson Medina do Carmo

Eder

Daniel Grilo

Raquel Gompy

Priss Guerrero

Orlandeli

José Lucas

Jorge Barreto

Salvador

RValentino

Rodrigo Ascenção

Ricardo Homuth (Ripa)

Jorge Braga

Vinicius Savron

Vera Ribeiro Ricardo

Tiago Alves

Mário César

Gustavo Maniezi

Gabriel S. Delloiagono

Fernando Gonçalves

Djalma Eudes

César Cavelagna

Junior Lima

Jomar Brittes

José Bacellar

Jeferson Bergmann

Jão Garcia

Miguel Pragier

Marcus Pasetti

Luis Augusto

Luciano Lourenço

Laudo

Redi Roger

Rafael Spoladore

Rafael Rosa

Nando Motta

Mood

William Melo

William Martins Ribeiro

Stenio Claudino

Santiago Mourão

Ronaldo Câmara

Zappa

LéoMorbeck

Jota A

Joana Peixoto

Everson

Dézio

Thomate

Rodrigo Belato

Thiago Medeiros Costa

Paffaro

Danilo Marques

Bruno Zecca

Max Cutini

Frank Maia

Branca Aurora

André Stahlschmidt

Pedro Menezes

J. Anderson

(Clique aqui para ver a animação preparada como homenagem)
Fred Ozanan

Emerson Lopes

Augusto Figliaggi

Alex Ponciano

Caio Yo

Alex Pereira

Walter Martins

Riven Melito

Peron

Rodrigo Boente

Rafael Silvestrini

Jesus Romero

Guilherme Bandeira

Erasmo

Jader Tiago

Flavio Silva

Chico Arantes e Rica Urso

Amâncio

Zerramos

André Mangabeira

Helder M.

Valdeci Carvalho

Raoni Santos



Junião

Fábio Melo

Adrix

Fernando Rebouças

Sandro Hojo

Iéio

Rute Raabe e Raoni Santos

Tiago Recchia

Rodrigo Amaral

Maumau

Gam Hoyo

Eduardo Pinto Barbier

Carlos Augusto

Toni D'Agostinho

Porra, Mauricio!

Marcos Santana

Ricardo Brito

Jardel Cruz

Mattias

Inedilson Anelli

Guto Respi

Mastrotti

Antonio Luiz Lauriello Filho

Pedro Martins Senise

Allex Machado

Lazarini

Tiago Botelho

Edvalter Neves

Rodrigo Mello Campos

Diogo Sales Queiroz

Milton Hurpia da Rocha

Paulo Stocker

Jhon Smith

Newton "Cafetron" Gonzales

Anderson Luiz Pires

J. Bosco

Miguel Falcão

Ianes Cardoso

Lehgau-Z

Casso

Presto

Fellipe Elias

Tiago Silva

José James

Audaci Jr.

Fernandes

Nenhum comentário: