A matéria da Business Week afirma que leitores europeus estão abandonando tradicionais quadrinhos como Asterix, Pato Donald e Tintin para ler mangás. Vendo esse movimento, as editoras européias estão lançando mangás traduzidos do Japão e títulos criados por artistas locais no estilo nipônico. Segundo a Jetro (Japan External Trade Organization), as vendas de mangás neste ano na França e na Alemanha chegaram a marca de 212,6 milhões de euros, dos quais dois terços desse valor veio de leitores franceses. Segundo Joachim Kaps, diretor da filial da Tokyopop em Hamburgo, na Alemanha, "hoje os mangás representam 70% do mercado de quadrinhos na Alemanha". O artigo lembra que a Tokyopop, com sede em Los Angeles, tem também títulos licenciados para os Estados Unidos, o Leste Europeu, a França, a Escandinávia e o Brasil. A Inglaterra também aderiu aos mangás, chegando a oito milhões de euros de vendas. As editoras inglesas chegaram inclusive a lançar versões em mangá de obras famosas de William Shakespeare e do Novo Testamento da Bíblia. O jornalista britânico, Paul Gravett, explica que "a geração de leitores de mangá está crescendo e as editoras precisam acompanhar esse movimento. No Japão, é normal que homens de negócio leiam mangás. Na Europa, esse aspecto é inverso, pois nosso maior público é formado por leitores adolescentes".
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