Fonte: http://cinema.uol.com.br/ultnot/2008/09/16/ult26u26970.jhtm
Por Steven Zeitchik
NOVA YORK (Hollywood Reporter) - Hollywood pode não sentir imediatamente o efeito do pedido de concordata do banco Lehman Brothers e da venda planejada do banco Merrill Lynch ao Bank of America mas, no longo prazo, tudo isso pode ter repercussões no mundo dos grandes estúdios.
"Um mercado financeiro em queda livre não é bom para a indústria do cinema", disse nesta segunda-feira o advogado John Burke, que trabalha com financiamento de filmes.
Os estúdios que têm usado dinheiro de instituições como o Merrill Lynch têm dinheiro e juros já garantidos para o curto prazo. A Summit Entertainment e a Marvel Studios, ambos os quais trabalham com o Merrill Lynch, têm seus juros já fixados.
Mas a venda do Merrill pode dificultar o futuro de outras empresas.
A divisão United Artists da MGM, que tem um acordo de produção de 500 milhões de dólares com o Merrill Lynch, só tem um filme em seu horizonte imediato -- "Valkyrie", com Tom Cruise -- e pode enfrentar questionamentos difíceis do novo dono do Merrill, o Bank of America.
Na pior das hipóteses, isso pode levar ao fim do acordo de produção.
Embora o Bank of America seja visto como instituição sólida que tem histórico próprio de investimento no cinema, pelo menos um executivo rival disse na segunda-feira que existe a possibilidade distinta de ele cancelar o acordo com a United Artists.
"Os novos proprietários têm equipes de auditores que vão analisar cada aspecto do acordo, porque é esse o trabalho deles -- e eles estão recebendo ordens de eliminar todos os investimentos arriscados", opinou o executivo.
Enquanto isso, acredita-se que a Weinstein Co. está procurando novas fontes de financiamento, voltando-se a fontes asiáticas depois que seu fundo Goldman Sachs fechar.
O Merrill Lynch tem vários acordos de financiamento de filmes já existentes com a Walt Disney Co. e fazia parte de um acordo com a Paramount. Quaisquer filmes que estejam sendo produzidos como parte desses acordos não serão afetados pela venda do Merrill.
Por Steven Zeitchik
NOVA YORK (Hollywood Reporter) - Hollywood pode não sentir imediatamente o efeito do pedido de concordata do banco Lehman Brothers e da venda planejada do banco Merrill Lynch ao Bank of America mas, no longo prazo, tudo isso pode ter repercussões no mundo dos grandes estúdios.
"Um mercado financeiro em queda livre não é bom para a indústria do cinema", disse nesta segunda-feira o advogado John Burke, que trabalha com financiamento de filmes.
Os estúdios que têm usado dinheiro de instituições como o Merrill Lynch têm dinheiro e juros já garantidos para o curto prazo. A Summit Entertainment e a Marvel Studios, ambos os quais trabalham com o Merrill Lynch, têm seus juros já fixados.
Mas a venda do Merrill pode dificultar o futuro de outras empresas.
A divisão United Artists da MGM, que tem um acordo de produção de 500 milhões de dólares com o Merrill Lynch, só tem um filme em seu horizonte imediato -- "Valkyrie", com Tom Cruise -- e pode enfrentar questionamentos difíceis do novo dono do Merrill, o Bank of America.
Na pior das hipóteses, isso pode levar ao fim do acordo de produção.
Embora o Bank of America seja visto como instituição sólida que tem histórico próprio de investimento no cinema, pelo menos um executivo rival disse na segunda-feira que existe a possibilidade distinta de ele cancelar o acordo com a United Artists.
"Os novos proprietários têm equipes de auditores que vão analisar cada aspecto do acordo, porque é esse o trabalho deles -- e eles estão recebendo ordens de eliminar todos os investimentos arriscados", opinou o executivo.
Enquanto isso, acredita-se que a Weinstein Co. está procurando novas fontes de financiamento, voltando-se a fontes asiáticas depois que seu fundo Goldman Sachs fechar.
O Merrill Lynch tem vários acordos de financiamento de filmes já existentes com a Walt Disney Co. e fazia parte de um acordo com a Paramount. Quaisquer filmes que estejam sendo produzidos como parte desses acordos não serão afetados pela venda do Merrill.
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