Fonte: http://www.anmtv.com.br/
Após o debate a respeito da briga de audiência travada pelo Cartoon Network e Disney Channel na semana passada, um outro assunto a respeito de audiência foi publicado pelo jornal Folha de São Paulo. Segundo a colunista Bia Abramo, as crianças é quem estão ditando as regras sobre a programação dos canais infantis graças ao alto índice de consumismo e não apenas o de audiência. Daí surge a interpretação do “motivo” pelo qual os canais estão comprando cada vez mais toneladas de live actions e novelas, ao invés de animações.
A produção destes seriados está firmemente baseada em um tripé bem claro e definidamente lucrativo: enredo simples e de fácil digestão (para que todos possam exibir em toda sua programação sem se importar com faixas de classificação etária), enredo esse que envolve pessoas parecidas com as que vemos em nosso dia a dia (e não um garoto de cabelos verdes ou menina de cabelos rosa) e o sucesso publicitário quase instantâneo que suas musicas e estilos de vida proporcionam. A grande prova disso é que o Disney Channel, está na lista dos mais assistidos e preenchendo sua grade com inúmeras séries e filmes musicais como "High School Musical" ,"Hannah Montana" e "Camp Rock”. A idéia deu tão certo que até o próprio Cartoon Network resolveu apostar no gênero. Não vamos negar que isso gera mudanças em muitos canais que ficaram na zona de audiência abaixo da Disney.
Afinal, todos querem telespectadores cativos e anunciantes ávidos por vendas destinadas a este público. Esta é a atual mina de ouro em que os canais de desenhos animados estão se afundando. Muitos investimentos em “live actions” (nem sempre coniventes com os temas abordados nas redes televisivas que os exibem) e seus produtos licenciados, nos quais as crianças logo se afeiçoam e consomem compulsivamente, não combinam com o perfil traçado inicialmente nas estréias dos canais. É óbvio que isto desaponta fortemente os espectadores fiéis e gera mais dinheiro para os bolsos das empresas. Parece que abandonar a filosofia de uma equipe criadora de um canal é mais negócio do que ficar em uma roda corporativa de lucros baixos e fidelidade de público.
Mas uma coisa é fato: com essa forma de pensar criamos cada vez mais crianças consumistas e precoces, acostumadas com o estilo de vida e comportamento dos seus personagens prediletos. As animações de hoje em dia já não agradam tanto e o público jovem e adulto não tem grande importância para os canais infantis, talvez pelo excesso de opções dedicadas aos mesmos, mas nem por isso deveriam ser desprezados, pois em épocas melhores, sua atenção era disputada a tapa pelos canais infantis e o foco atual, como já mencionado antes, são as crianças. Como o dinheiro sempre fala mais alto, os executivos acabaram por esquecer de uma frase que era sucesso no passado da TV por assinatura, e que se fosse utilizada nos dias de hoje, seria bem aceita por todo tipo de público: Diversificação da programação.
Após o debate a respeito da briga de audiência travada pelo Cartoon Network e Disney Channel na semana passada, um outro assunto a respeito de audiência foi publicado pelo jornal Folha de São Paulo. Segundo a colunista Bia Abramo, as crianças é quem estão ditando as regras sobre a programação dos canais infantis graças ao alto índice de consumismo e não apenas o de audiência. Daí surge a interpretação do “motivo” pelo qual os canais estão comprando cada vez mais toneladas de live actions e novelas, ao invés de animações.
A produção destes seriados está firmemente baseada em um tripé bem claro e definidamente lucrativo: enredo simples e de fácil digestão (para que todos possam exibir em toda sua programação sem se importar com faixas de classificação etária), enredo esse que envolve pessoas parecidas com as que vemos em nosso dia a dia (e não um garoto de cabelos verdes ou menina de cabelos rosa) e o sucesso publicitário quase instantâneo que suas musicas e estilos de vida proporcionam. A grande prova disso é que o Disney Channel, está na lista dos mais assistidos e preenchendo sua grade com inúmeras séries e filmes musicais como "High School Musical" ,"Hannah Montana" e "Camp Rock”. A idéia deu tão certo que até o próprio Cartoon Network resolveu apostar no gênero. Não vamos negar que isso gera mudanças em muitos canais que ficaram na zona de audiência abaixo da Disney.
Afinal, todos querem telespectadores cativos e anunciantes ávidos por vendas destinadas a este público. Esta é a atual mina de ouro em que os canais de desenhos animados estão se afundando. Muitos investimentos em “live actions” (nem sempre coniventes com os temas abordados nas redes televisivas que os exibem) e seus produtos licenciados, nos quais as crianças logo se afeiçoam e consomem compulsivamente, não combinam com o perfil traçado inicialmente nas estréias dos canais. É óbvio que isto desaponta fortemente os espectadores fiéis e gera mais dinheiro para os bolsos das empresas. Parece que abandonar a filosofia de uma equipe criadora de um canal é mais negócio do que ficar em uma roda corporativa de lucros baixos e fidelidade de público.
Mas uma coisa é fato: com essa forma de pensar criamos cada vez mais crianças consumistas e precoces, acostumadas com o estilo de vida e comportamento dos seus personagens prediletos. As animações de hoje em dia já não agradam tanto e o público jovem e adulto não tem grande importância para os canais infantis, talvez pelo excesso de opções dedicadas aos mesmos, mas nem por isso deveriam ser desprezados, pois em épocas melhores, sua atenção era disputada a tapa pelos canais infantis e o foco atual, como já mencionado antes, são as crianças. Como o dinheiro sempre fala mais alto, os executivos acabaram por esquecer de uma frase que era sucesso no passado da TV por assinatura, e que se fosse utilizada nos dias de hoje, seria bem aceita por todo tipo de público: Diversificação da programação.
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