Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u479907.shtml
da Efe, em Londres
As comédias românticas "made in Hollywood" podem atrapalhar um relacionamento amoroso, porque colocam uma marca muito alta em matéria de expectativas, segundo um estudo da Universidade Heriot-Watt, de Edimburgo.
As comédias românticas "made in Hollywood" podem atrapalhar um relacionamento amoroso, porque colocam uma marca muito alta em matéria de expectativas, segundo um estudo da Universidade Heriot-Watt, de Edimburgo.
Segundo os psicólogos, esse tipo de filme, com argumentos muito pouco plausíveis e finais felizes altamente improváveis, transmite uma falsa sensação de "relações perfeitas" e expectativas nada realistas.
Os cineastas simplificam também excessivamente o processo de iniciar o relacionamento e dão a impressão de que é algo que se consegue sem nenhum esforço por parte do casal.
A equipe da universidade escocesa analisou 40 filmes de grande bilheteria que estrearam entre 1995 e 2005 e distribuiu depois, entre várias centenas de pessoas, questionários sobre suas relações sentimentais.
Os psicólogos chegaram à conclusão de que as pessoas que gostam de comédias românticas muitas vezes não conseguem uma comunicação eficaz com seus parceiros.
"Os assessores matrimoniais deparam-se com freqüência com casais que acham que as relações sexuais devem ser sempre perfeitas e que não sentem a necessidade de se comunicarem com a outra pessoa para expressar seus desejos", diz o psicólogo Bjarne Holmes, que dirigiu o estudo.
"Embora a maioria saiba que é pouco realista esperar que um relacionamento seja perfeito, alguns continuam sendo muito mais influenciáveis do que achamos pela forma como o cinema ou a TV apresentam essas relações", acrescenta o especialista.
A idéia de que é necessário investir tempo e energia em uma relação não é precisamente popular entre os cineastas, critica o estudo.
Segundo Kimberley Johnson, outra psicóloga que participou do estudo, "os filmes refletem a emoção que acompanha uma nova relação, mas dão a entender de forma equivocada que a entrega amorosa e a confiança acontecem desde o momento em que duas pessoas se conhecem, quando são qualidades que normalmente levam anos a se desenvolver".
Os pesquisadores se propõem a realizar agora um estudo internacional mais amplo sobre o mesmo tema e colocaram um questionário sobre o assunto na internet www.attachmentresearch.org.
Os cineastas simplificam também excessivamente o processo de iniciar o relacionamento e dão a impressão de que é algo que se consegue sem nenhum esforço por parte do casal.
A equipe da universidade escocesa analisou 40 filmes de grande bilheteria que estrearam entre 1995 e 2005 e distribuiu depois, entre várias centenas de pessoas, questionários sobre suas relações sentimentais.
Os psicólogos chegaram à conclusão de que as pessoas que gostam de comédias românticas muitas vezes não conseguem uma comunicação eficaz com seus parceiros.
"Os assessores matrimoniais deparam-se com freqüência com casais que acham que as relações sexuais devem ser sempre perfeitas e que não sentem a necessidade de se comunicarem com a outra pessoa para expressar seus desejos", diz o psicólogo Bjarne Holmes, que dirigiu o estudo.
"Embora a maioria saiba que é pouco realista esperar que um relacionamento seja perfeito, alguns continuam sendo muito mais influenciáveis do que achamos pela forma como o cinema ou a TV apresentam essas relações", acrescenta o especialista.
A idéia de que é necessário investir tempo e energia em uma relação não é precisamente popular entre os cineastas, critica o estudo.
Segundo Kimberley Johnson, outra psicóloga que participou do estudo, "os filmes refletem a emoção que acompanha uma nova relação, mas dão a entender de forma equivocada que a entrega amorosa e a confiança acontecem desde o momento em que duas pessoas se conhecem, quando são qualidades que normalmente levam anos a se desenvolver".
Os pesquisadores se propõem a realizar agora um estudo internacional mais amplo sobre o mesmo tema e colocaram um questionário sobre o assunto na internet www.attachmentresearch.org.
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