Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u441099.shtml
Diante de uma situação de crise, como a gerada pelos problemas na venda dos ingressos para os shows da Madonna em São Paulo, a primeira atitude que a Time for Fun --comercializadora dos ingressos-- deveria ter tomado era pedir desculpas em público, disseram especialistas ouvidos pela Folha Online.
"Nestes casos, recomenda-se que a empresa seja a primeira a vir a público", explica Ivan Pinto, professor de marketing da ESPM. "Seja a primeira a dar a má notícia. Também deveria justificar os problemas, ou dar descontos."
Para ele, esse tipo de atitude "corajosa" pode até mesmo deixar a marca ainda mais forte, ao invés de arranhá-la. "Se tiver uma operação rápida e bem-feita, a marca sai fortalecida nestes casos", disse.
Porém, ele não acredita que os problemas enfrentados pela Time for Fun atrapalhem seriamente suas atividades, mesmo que ela não tome uma atitude mais "drástica" para preservar sua imagem. "Esse tipo de coisa não mata a empresa, mas pode machucar sua imagem a ponto de perder clientes", explicou.
Já Marcos Campomar, professor de marketing da USP e do programa de marketing e serviços da FIA (Fundação Instituto de Administração), disse acreditar que a empresa não terá maiores dores de cabeça por conta dos problemas na venda dos ingressos.
"Tecnicamente, a imagem não é prejudicada porque não há imagem", disse, em alusão ao fato da empresa não ser largamente conhecida pelo grande público. "Agora, se ela tiver interesse em manter sua imagem intacta, terá que fazer um trabalho de relações públicas, mais publicitária do que de marketing."
Para ele, o caso é semelhante ao visto na compra de ingressos para jogo de futebol. "Por exemplo, você não vai deixar de torcer para um time porque, por um motivo qualquer, não conseguiu comprar ingresso para um jogo. Depois de um mês o cara estará lá de volta", explicou.
Diante de uma situação de crise, como a gerada pelos problemas na venda dos ingressos para os shows da Madonna em São Paulo, a primeira atitude que a Time for Fun --comercializadora dos ingressos-- deveria ter tomado era pedir desculpas em público, disseram especialistas ouvidos pela Folha Online.
"Nestes casos, recomenda-se que a empresa seja a primeira a vir a público", explica Ivan Pinto, professor de marketing da ESPM. "Seja a primeira a dar a má notícia. Também deveria justificar os problemas, ou dar descontos."
Para ele, esse tipo de atitude "corajosa" pode até mesmo deixar a marca ainda mais forte, ao invés de arranhá-la. "Se tiver uma operação rápida e bem-feita, a marca sai fortalecida nestes casos", disse.
Porém, ele não acredita que os problemas enfrentados pela Time for Fun atrapalhem seriamente suas atividades, mesmo que ela não tome uma atitude mais "drástica" para preservar sua imagem. "Esse tipo de coisa não mata a empresa, mas pode machucar sua imagem a ponto de perder clientes", explicou.
Já Marcos Campomar, professor de marketing da USP e do programa de marketing e serviços da FIA (Fundação Instituto de Administração), disse acreditar que a empresa não terá maiores dores de cabeça por conta dos problemas na venda dos ingressos.
"Tecnicamente, a imagem não é prejudicada porque não há imagem", disse, em alusão ao fato da empresa não ser largamente conhecida pelo grande público. "Agora, se ela tiver interesse em manter sua imagem intacta, terá que fazer um trabalho de relações públicas, mais publicitária do que de marketing."
Para ele, o caso é semelhante ao visto na compra de ingressos para jogo de futebol. "Por exemplo, você não vai deixar de torcer para um time porque, por um motivo qualquer, não conseguiu comprar ingresso para um jogo. Depois de um mês o cara estará lá de volta", explicou.
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