quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Força Policial estréia dia 27 de feveireiro nos Cinemas Brasileiros





Força Policial
(Pride & Glory, 2008)
Estréia: 27/2/2009
Gênero: Policial
País: EUA
Ano: 2008
Distribuidora: PlayArte
Diretor: Gavin O'Connor 
Elenco: Collin Farrell , Edward Norton , John Voight 
SINOPSE: Os policiais seguem a vida obedecendo a um estrito código de honra: “proteja sempre os seus”. A família Tierney é uma dinastia de oficiais, começando pelo patriarca Francis, passando pelos filhos Francis Jr., Ray e Sean e chegando ao genro Jimmy Egan. Para eles, o código não tem apenas a ver com trabalho, mas sim com família. Quando uma batida de rotina em um ponto de drogas dá terrivelmente errado, um escândalo de corrupção no coração da polícia acaba se tornando a principal manchete dos jornais. Nomeado investigador do caso, Ray descobre mais do que gostaria quando percebe que o rastro do crime aponta direto para a sua própria casa. Qualquer decisão que ele tome pode mudar para sempre sua vida e também daqueles que ama. Trailer:

Edward Norton, Colin Farrell, Jon Voight e Noah Emmerich estrelam FORÇA POLICIAL, um retrato corajoso e emocionante de uma família com várias gerações de policiais, que acabam em lados opostos após um incendiário escândalo de corrupção deflagrado no Departamento de Polícia de Nova York.
Quatro policiais nova-iorquinos são assassinados em uma armadilha que coloca todo o departamento de polícia em alerta. Com um assassino de policiais à solta e tantas reviravoltas em um só caso, o chefe dos detetives de Manhattan, Francis Tierney (JON VOIGHT), pede a um de seus filhos, o detetive Ray Tierney (EDWARD NORTON), para liderar a investigação. Relutante, Ray assume o caso, tendo em mente que os policiais que morreram já trabalharam para seu irmão, Francis Tierney Jr. (NOAH EMMERICH), e também lado a lado com seu cunhado Jimmy Egan (COLIN FARRELL).
Aparentemente, parecia apenas uma tentativa desastrosa de desmembrar uma quadrilha de drogas. Mas, à medida que Ray se embrenha no caso, ele percebe que alguém deve ter informado aos traficantes sobre a incursão dos policiais. Alguém de dentro da corporação. O pior dos mundos: as evidências começam a apontar para uma direção inimaginável, a de seu irmão e seu cunhado.
Quando tudo começa a ser questionado, o caso força a família a escolher entre a lealdade existente entre eles e a lealdade à corporação.
NOTAS DE PRODUÇÃO
O MURO AZUL
Filhos de policiais de Nova York, o diretor e roteirista Gavin O’Connor e seu irmão gêmeo, o produtor Gregory O’Connor, possuem um entendimento muito particular sobre os laços que unem uma família – tanto os pessoais quanto os profissionais – e os oficiais de polícia. Gavin O’Connor comenta: “Sempre quis contar uma história sobre o Departamento de Polícia de Nova York para examinar o universo paralelo existente por lá. E também queria contar a história de uma família. Como filho de um policial que sempre teve muita lealdade para com os colegas da corporação, entendia os conflitos internos contra os quais meu pai lutava. Era sempre tudo preto no branco; não existia um meio-termo”.
Gregory O’Connor acrescenta: “De alguma forma, sempre quisemos fazer parte daquele mundo, talvez porque muitos filhos de policiais acabam virando policiais e, como todos podem perceber, nós não seguimos esse caminho. Mas crescemos nessa atmosfera e isso virou parte do que somos, então fazer o filme talvez tenha sido a maneira que encontramos de viver isso”.
Edward Norton interpreta o detetive do DPNY Ray Tierney, cuja investigação sobre homicídio dentro da corporação envolve sua própria família, o que acaba se tornando um teste de fogo para sua lealdade. Não há respostas prontas e qualquer escolha feita por ele, inevitavelmente, afetará as pessoas que mais ama no mundo. “No fundo, a história tem um aspecto de moralidade muito interessante”, diz Norton. “É sobre as pessoas em confronto com a necessidade de falar a verdade e a dificuldade de fazer isso, às vezes. O principal dilema de Ray é muito complicado, ter de decidir entre a lealdade para com sua família e para com a corporação, entre a lei e uma espécie de lei soberana. Sem oferecer qualquer tipo de julgamento, é um dilema de extrema complexidade para qualquer pessoa enfrentar. A principal questão levantada é sobre os limites. Quando ele deixará de lutar contra as coisas que sabe estarem erradas? Quando ele atingirá aquele momento em que a verdade parece ser o mais importante, independente da dor e do ônus causados à sua família?”
Colin Farrell interpreta o cunhado de Ray, Jimmy Egan, que mantém uma relação promíscua com sua profissão, atuando em ambos os lados da lei, e cujas atitudes garantem a ação do filme. O ator diz que entende a frustração dos policiais. “Eles lutam uma batalha penosa. Sempre haverá drogas, crimes violentos e criminosos. E sempre haverá os policiais que, mesmo não ganhando muito dinheiro, arriscam suas vidas diariamente na linha de fogo dessa guerra. Imagino que, se fosse um oficial de polícia, seria muito frustrante prender alguém em um dia e vê-lo de volta às ruas uma semana depois fazendo as mesmas coisas. Isso é apenas uma parte do que motiva Jimmy a fazer o que ele faz”, ele conta.
“Há muitos exemplos de pessoas honestas fazendo coisas horríveis em nome da instituição”, garante Greg O’Connor. “A instituição, por si só, não é algo nocivo, mas em nome de protegerem umas às outras, as pessoas que nela trabalham são capazes de atitudes condenáveis, mesmo sendo pelas melhores razões.”
Gavin O’Connor enfatiza que, apesar dos personagens e da história de FORÇA POLICIAL, a polícia não detém o monopólio do corporativismo, principalmente quando se trata de corrupção. Ele observa que já houve muitos exemplos em grandes instituições fora do aparato da lei, incluindo aquelas dentro do próprio governo e em grandes negócios. Ele explica: “Instituições costumam definir suas próprias regras. Quando éramos mais jovens, sempre ouvíamos sobre o ‘muro azul do silêncio’. Queria explorar essa idéia do impenetrável código de honra entre os policiais, e como as palavras ‘orgulho e glória’ podem ser usadas para cooptar um policial honesto para ações que ele sabe serem desonestas. Eles dizem que ‘o sangue dos policiais é azul’, por terem uma espécie de laços consangüíneos. Mas, fora desse muro azul, dentro de suas famílias, o sangue deles continua vermelho. Se essas duas entidades entrassem em confronto, o que aconteceria? Onde ficaria a lealdade? Essa foi a gênese da história”.
Os irmãos O’Connor trabalharam com um detetive aposentado da polícia de Nova York, Robert Hopes, que os ajudou a escrever o roteiro de FORÇA POLICIAL. Hopes também atuou como produtor associado e consultor técnico do filme. Ele observa: “Gavin queria que ficasse autêntico. Ele queria precisão na terminologia e no visual do filme”.
Gavin colaborou com seu amigo Joe Carnahan, o roteirista e diretor de filmes como Narc e A Última Cartada, para escrever o roteiro sobre uma família com inúmeras gerações de policiais que se vê envolvida em um escândalo de morte e corrupção que abala todo o Departamento de Polícia de Nova York.
POR TRÁS DO DISTINTIVO
O primeiro ator escolhido para o elenco de FORÇA POLICIAL foi Edward Norton. “Gavin e eu sempre consideramos Edward um dos melhores atores do mundo, então ele sempre esteve no topo de nossa lista dos possíveis atores para o papel de Ray”, diz Greg.
Gavin acrescenta que Norton ficou completamente envolvido no desenvolvimento do papel. “Trabalhamos muito a biografia do personagem Ray, uma estrela em ascensão no Departamento de Polícia de Nova York até que um incidente põe em xeque sua integridade e o obriga a partir em um exílio voluntário, o trabalho na divisão de Desaparecidos. Para um detetive da polícia de Nova York, ir para a divisão de Desaparecidos é como ser despachado para a Sibéria. Um policial em ascensão não acaba no Desaparecidos”.
A reclusão voluntária de Ray chega ao fim quando seu pai, o chefe dos detetives de Manhattan, o aborda com uma investigação de narcóticos e assassinatos bastante ampla, envolvendo inclusive a morte de quatro oficiais da corporação, incluindo o ex-parceiro e melhor amigo de Ray. Ciente de que tal investigação pode ter ramificações complicadas para seu próprio departamento, o chefe de detetives praticamente implora para que Ray assuma o caso e ele, relutantemente, aceita.
Norton revela: “Acho que o pai, os irmãos e os colegas de Ray pensam que ele quer voltar ao jogo, mas, secretamente, Ray está mais do que pronto para abandonar tudo. Acho que ninguém tem noção do grau de desilusão dele, por conta do fardo de outro incidente do passado. O dilema de Ray é diferente de tudo o que já interpretei. É um conflito entre os interesses particulares dele e a noção de certo e errado, entre a lealdade aos seus camaradas da corporação e a lealdade à sua família”.
Norton acrescenta: “Foi um desafio interessante para mim como ator, porque comecei a me perguntar, ‘O que há de errado com esse cara?’ Em seguida, há uma enormidade de camadas a serem descobertas, até se chegar à verdade”.
A verdade chega muito mais perto de casa do que Ray jamais poderia imaginar quando as evidências começam a apontar para membros de seu próprio departamento, incluindo seu cunhado, Jimmy Egan. Colin Farrell interpreta Jimmy, um policial que permitiu que a frustração e a ganância substituíssem as coisas que ele mais valorizava, comprometendo tanto a carreira como a família, que estão inevitavelmente ligadas. Farrell descreve: “Jimmy é um policial casado com uma mulher cuja família é de gerações de policiais; o pai dela e seus dois irmãos são da corporação. Mas, em algum lugar no meio do caminho, ele vacilou ao andar em terreno fora-da-lei. No começo, era apenas um passo, depois veio outro e outro... e, antes que ele se desse conta, a linha ultrapassada estava a perder de vista. Sob diversos aspectos ele é contraditório: com a família, é um pessoa muito doce e amorosa, mas ele também carrega altas doses de raiva e medo”.
Gavin relata: “Sempre fui muito fã de Colin. Conheci-o e conversamos bastante sobre a história e o que imaginávamos para o personagem Jimmy. Nosso objetivo era transmitir a humanidade existente nele e mostrar ao público o que o levou a cruzar aquela fronteira. Após prender tantas pessoas e depois vê-las de volta às ruas, Jimmy cria uma espécie de revolta. Quando você vem lutando há muito tempo contra criminosos, há uma escolha de lados a ser feita. Jimmy chegou a essa conclusão quando pensou que poderia tirar vantagem de seu trabalho para sobreviver”.
“A forma pela qual Jimmy leva a vida fora de casa começa a invadir os muros de seu lar e a afetar sua família. É quando tudo chega ao ventilador”, explica Farrell. “Há conseqüências diretas para as ações dele; todos os envolvidos têm muito a perder”.
As últimas conseqüências das ações de Jimmy chegam à cúpula do departamento de polícia e à cúpula de sua família. Para Jimmy, ambas as lideranças são personificadas em seu sogro, Francis Tierney, chefe dos detetives de Manhattan.
Jon Voight, que interpreta o chefe Tierney, observa: “Ele é um homem que ama sua família e também é extremamente orgulhoso da herança policial que deixou para os filhos, bem como para sua filha, que se casou com um policial. Mas agora ele se vê obrigado a lidar com o fato de que sua própria família pode estar envolvida em algo que contraria tudo pelo qual ele sempre lutou na vida, a idéia de sentir orgulho por uma vocação que é, por definição, sacrificante”.
Voight pondera: “Dependemos da polícia para nos proteger e tomar conta de nós, para manter as ruas seguras para nossas famílias e, por vezes, eles têm que pisar em territórios perigosos para realizar seu trabalho. É muito importante que eles tenham ideais fortes o suficiente para não sucumbirem às pressões enormes”.
“Jon sentiu o espírito e a energia deste filme e entendeu o que queríamos dizer”, diz Gavin. “Foi uma alegria e uma honra trabalhar com ele, e acho que ele fez um trabalho incrível”.
“Todos nós ficamos entusiasmados em trabalhar com ele”, afirma Greg. “A começar pelo fato de Jon ser uma lenda. Ele carrega dignidade e presença ao entrar em uma sala; você acredita que ele é o patriarca daquela família. Ele representa a ética do que significa ser um policial e mostra que transmitiu tal ética aos filhos”.
Noah Emmerich interpreta o mais velho dos filhos de Tierney, Francis Tierney Jr., um inspetor policial que lida com duas frentes de crise. O assassinato trágico de quatro excelentes policiais, passível de desencadear um escândalo que poderia destruir sua carreira e sua família e, ao mesmo tempo, o drama vivido por sua amada mulher, Abby, em estágio terminal de câncer. “É um personagem muito torturado pela vida”, ressalta Emmerich. “A mulher está morrendo, a carreira desabando e ele é forçado a confrontar suas escolhas, o que poderia significar seu próprio fim. Há muita dor nele, mas também uma idéia de crescimento; ele realmente se modifica ao longo do filme. Isso é sempre uma experiência interessante para um ator”.
FORÇA POLICIAL é o terceiro filme de Emmerich com os irmãos O’Connor, após Livre Para Amar e Desafio no Gelo. “É como se Noah fizesse parte da nossa trupe de atores”, brinca Greg. “Ele é um ótimo ator e, desde o início, Gavin sempre o imaginou no papel de Francis Jr”.
O diretor comenta: “De certa maneira, Francis Jr. é o papel mais difícil no filme, porque ele possui dois conflitos internos que precisa conciliar. Ele tem uma guerra dentro de sua própria casa ao ter que lidar com a grave doença da mulher, e tem a guerra travada no distrito policial, que está prestes a implodir. Esses dois aspectos tornaram o papel muito difícil de interpretar, e é por isso que queria Noah nele”.
A doença de Abby Tierney acaba sendo não apenas uma prova muito rígida para o marido, porém também um catalisador. “Uma das ironias em Abby é que, apesar de ela estar com câncer, e de serem os últimos momentos de sua vida, é a personagem mais forte e mais pé-no-chão do filme”, analisa Emmerich. “Na verdade, a força dela ecoa de maneira tão concreta que transforma Francis e lhe dá a forças para ser um homem melhor. A relação dos dois é lindíssima, amor de verdade”.
Abby é interpretada pela premiada atriz de teatro Jennifer Ehle, que comenta os efeitos colaterais do fato de sua personagem estar frente a frente com a própria morte: “Abby lembra seu marido dos códigos morais dele e faz com que ele saiba que a coisa mais importante que pode fazer por ela, naquele momento, é continuar sendo o homem com o qual ela se casou e ao qual confia a vida de seus filhos”.
Gavin elogia: “Jennifer é uma atriz incrivelmente talentosa. Ela se entregou completamente ao papel. Espero ter a oportunidade de trabalhar com ela novamente; ela é uma das melhores”.
A mulher de Jimmy Egan, Megan, a princípio não faz idéia do nível de envolvimento do marido no escândalo do departamento de polícia, que vem ganhando as manchetes dos jornais e promove um racha entre seus irmãos e o marido. À medida que a situação piora, ela não deixa de ficar alerta. Lake Bell, que interpreta Megan, observa: “Para Jimmy, ela significa a última das conseqüências de suas ações. Ele se orgulha de ser um marido exemplar e um pai maravilhoso, mas começa a se dar conta de que suas ações podem lhe custar a mulher e os filhos”.
Gavin lembra: “No minuto em que Lake entrou na sala, sabia que ela seria Megan. Ela é uma atriz maravilhosa e incorporou perfeitamente o papel, exatamente da forma que eu tinha em mente. Também achei que teria uma ótima química com Colin Farrell”.
O elenco principal de FORÇA POLICIAL também inclui John Ortiz, Frank Grillo e Shea Whigham, respectivamente interpretando Ruben Santiago, Eddie Carbone e Kenny Dugan, três policiais que, junto com Jimmy Egan, vêm atuando em ambos os lados da lei. Manny Perez interpreta Coco Dominguez que, para o próprio infortúnio, detém as informações de que Jimmy precisa, e ele fará tudo para consegui-las. Ramon Rodriguez interpreta Angel Tezo, um traficante de drogas e assassino de policiais que é o alvo da polícia de toda a cidade, e Rick Gonzalez é Eladio Casado, traficante de facção rival que usa a polícia da mesma forma que é usado por ela.
“Cada integrante do elenco contribuiu muito para os seus personagens”, afirma Gavin. “Minha abordagem foi a de dar a mesma importância aos personagens; mesmo que um ator aparecesse em apenas uma cena, aquele personagem teria tanta importância para a história como os atores principais. Cada pedaço do quebra-cabeça é importante, já que todas as peças desembocam na história completa. Fiquei muito orgulhoso dos atores do filme, porque eles mergulharam verdadeiramente nos personagens”.
LEVANDO O FILME PARA AS RUAS
Algumas semanas antes do início da fotografia principal, alguns integrantes do elenco começaram a se preparar para seus personagens, tanto no sentido emocional quanto no prático. A autenticidade era um elemento vital para Gavin O’Connor, que convocou os atores para viver em um ambiente familiar, bem como para interpretar policiais.
“Os personagens principais estão na família, com uma história em comum que data de décadas”, explica o diretor. “Não se trata apenas do diálogo; é o que é dito nas entrelinhas. Temos que sentir as coisas por meio das atitudes deles e pelo modo como eles se relacionam. Então, como criar aquele sentimento de família em um tempo relativamente curto? Ao colocar as pessoas em situações que as forcem a se confrontar o dia inteiro. Começamos algumas oficinas, onde criamos as histórias antigas de família e onde fizemos muita improvisação. Mas o mais importante foram os momentos em que ficaram juntos, dividindo tudo”.
Todos os atores concordaram que as oficinas contribuíram muito para estabelecer uma dinâmica familiar entre eles. Edward Norton confirma: “O tempo que passamos juntos traduziu-se naquele nível de conforto e de intimidade que as famílias têm. As cenas em família são sempre desafiadoras, porque não basta articular as coisas, tem de haver energia e fluência”.
Emmerich lembra: “Foi um moto-contínuo de exploração, improvisação e discussão. Mergulhamos efetivamente no roteiro, cena por cena, linha por linha. E conseguimos abordá-lo de ângulos diferentes, o que é muito difícil um só roteirista, sozinho em um quarto, conseguir obter. Gavin nos estimulava a questionar qualquer coisa, a falar sobre qualquer problema e discutir as idéias que tivéssemos. Reagimos a esse exercício de forma entusiasmada. Foi um processo muito colaborativo”.
Também roteirista e diretor, Norton diz que essa colaboração requeria um tipo incomum de comprometimento e generosidade da parte de Gavin O’Connor, porque “não se tratava de dirigir, apenas; havia a questão da autoria, também”. Ele prossegue: “O nível de envolvimento e apreço de Gavin pelo projeto era altíssimo. Ele estava disposto a testar o material com todos os envolvidos e conduziu tudo com uma tranqüilidade impressionante. Isso é muito bom para um filme, porque algo interessante costuma resultar de todo o processo. Até mesmo entre os planos mais simples, temos de aproveitar as surpresas e as descobertas”.
“Gavin ama trabalhar com atores e quer que eles invistam no filme tanto quanto ele investe”, conta Greg O’Connor. “Ele também se preocupa com cada detalhe, tanto estética quanto emocionalmente, a começar pelo tempo desfrutado junto pelo elenco. No caso de nossos quatro atores interpretando policiais, fizemos com que eles passassem algum tempo com policiais de verdade, participando das rondas e dos treinos. O objetivo era entender a rotina deles, falar do jeito que eles falam e entender como eles pensam”.
“Tentamos fazer com que todos os atores saíssem com os policiais que teriam alguma relevância para os papéis que representariam”, revela Gavin. “Edward saía com detetives da divisão de Homicídios, Colin andava com o pessoal da divisão de Combate a Entorpecentes e Noah com os delegados. Nosso consultor técnico sênior, Rick Tirelli, ajudou bastante nisso, bem como nosso consultor técnico, Tom Pilkington, e, logicamente, Robert Hopes”. Tirelli, Pilkington e Hopes também foram cruciais no recrutamento de inúmeros veteranos do Departamento de Polícia de Nova York para interpretar os oficiais do filme. Assim, a maioria dos policiais na primeira cena do filme, a cena do crime, era formada por policiais aposentados.
Muitos dos integrantes do elenco também viajaram para a sede de treinamento do DPNY no Bronx, onde, segundo Norton, “manejamos inúmeras armas e tivemos treinamento tático, porque queríamos nos movimentar da mesma maneira que eles são treinados para fazer”. O ator completa: “Foi muito interessante, mas, no geral, minha preparação era basicamente conversar com os policiais e ouvir os planos e estratagemas deles e também tentar extrair deles o tipo de reação emocional de cada um em momentos tensos. Sempre me fascino com esse aspecto, porque de certa forma a melhor parte da profissão é o que chamo de ‘sala de aula’, aprender em quatro meses o que pudermos sobre ser um policial nova-iorquino. Foi maravilhoso”.
“O mais impressionante para mim é o grande sentimento de camaradagem que existe na polícia”, destaca Colin Farrell, em posição privilegiada para a observação do relacionamento da polícia, já que também treinou com a equipe de futebol do DPNY – The Finest – para as primeiras cenas do filme. “Ouvimos falar sobre o coleguismo entre os policiais, mas quando passamos um tempo com eles, experimentamos a sensação. Filmamos durante uma semana na gelada Coney Island. Foi difícil para eles, porque ainda tinham que trabalhar em seus turnos normais. Eles não aliviaram para mim – assim como não aliviam para os ‘calouros’ do grupo –, mas foi muito divertido. Adorei”.
FORÇA POLICIAL se passa no inverno e foi efetivamente rodado nessa estação. No entanto, apesar do frio e dos desafios de filmar nessa época do ano, Gavin escolheu as ruas de Nova York. O diretor garante: “Nem é preciso dizer que os elementos, as texturas e a atmosfera são diferentes entre locação e estúdio. Logicamente, a aparência do filme fica mais autêntica quando rodamos nas locações verdadeiras, e os atores e a equipe também sentem as coisas mais verdadeiramente. Então, apesar de todos os obstáculos, filmar em Nova York foi uma decisão importante que tomamos logo no início do projeto, e da qual não abrimos mão”.
Para registrar a atmosfera corajosa das ruas e levá-la à telona, Gavin trabalhou lado a lado com sua equipe de criação, a qual incluía o diretor de fotografia Declan Quinn, o desenhista de produção Dan Leigh e a figurinista Abigail Murray.
“Passei muito tempo trabalhando com Declan, antes mesmo de começarmos a pré-produção do filme”, diz Gavin. “Ele e eu desmembramos cada pedacinho do roteiro e desenvolvemos um estilo visual muito diferenciado. Um das primeiras coisas que pedi a ele foi que o público se sentisse dentro do filme. A partir disso, começamos a trabalhar com Dan e Abigail no desenho de produção e no figurino, porque desenvolvemos uma palheta de cores bastante específica”.
Na pós-produção, a atenção de Gavin ficou concentrada na edição, realizada por John Gilroy, e na trilha sonora, assinada pelo compositor Mark Isham.
Gavin conclui: “O processo de realização do filme com pessoas tão talentosas me trouxe muita alegria e satisfação. Todos no elenco e na equipe trabalharam como se fizessem parte de uma família, para fazer a história andar e obter dela o máximo de emoção e verdade possível. Essa é a mágica: saber que trabalhamos muito e que demos tudo o que poderíamos dar em um projeto. Afinal de contas, tudo o que qualquer realizador pode fazer é deixar a coisa rolar e torcer para que tudo dê certo”.
SOBRE O ELENCO
EDWARD NORTON (Ray Tierney) atuou nos filmes As Duas Faces de Um Crime; Todos Dizem Eu Te Amo; O Povo Contra Larry Flynt; A Outra História Americana; Cartas na Mesa; Clube da Luta; Tenha Fé; A Cartada Final; Morra, Smoochy, Morra; Frida; Dragão Vermelho; A Última Noite; Uma Saída de Mestre; O Vale Proibido; O Ilusionista; O Despertar de Uma Paixão e O Incrível Hulk.
O ator foi indicado ao Oscar pelo trabalho em As Duas Faces de Um Crime e A Outra História Americana, e ganhou um Globo de Ouro pelo primeiro. Também recebeu inúmeros prêmios por outras atuações. O filme Frida, em que ele assina o roteiro (informalmente), foi indicado a seis Oscar, faturando dois. No teatro, Norton ganhou um Prêmio Obie em 2003 pela atuação na produção do circuito off-Broadway, Burn This, de Lanford Wilson.
Ele produziu e dirigiu Tenha Fé, e também produziu O Vale Proibido, selecionado para o Festival de Cinema de Cannes de 2005, e O Despertar de Uma Paixão.
Norton é fundador, e atual diretor, da produtora Class 5 Films, em parceria com o roteirista Stuart Blumberg e o produtor Bill Migliore. Os primeiros longas-metragens da Class 5 foram O Vale Proibido e O Despertar de Uma Paixão. A Class 5 produz atualmente o filme Leaves of Grass, escrito e dirigido por Tim Blake Nelson e estrelado por Norton, Susan Sarandon, Alfred Molina, Tim Blake Nelson e Richard Dreyfuss. A Class 5 também vem desenvolvendo adaptações de Buffalo for the Broken Heart, de Dan O’Brien, e Motherless Brooklyn, de Jonathan Lethem, este último com a participação de Norton no roteiro.
A Class 5 produziu os documentários The Great Rivers Expedition, filmado por Jim Norton para a emissora Outdoor Life Network, sobre uma histórica aventura em uma correnteza ocorrida na China, em 2003; e Dirty Work, de David Sampliner, que estreou no Festival de Cinema de Sundance de 2004 e foi ao ar no canal Sundance na última primavera. A Class 5 também foi parceira da Fundação Sea Studios na aclamada e grandiosa série sobre o sistema científico da Terra para o National Geographic, Strange Days on Planet Earth, apresentada e narrada por Norton e cuja estréia foi em abril deste ano, na PBS.
Atualmente, a Class 5 roda um documentário em longa-metragem sobre Barack Obama e a campanha presidencial de 2008, produzido por Norton, Migliore e Blumber, e dirigido por Amy Rice e Alicia Sams.
A produtora também selou parceria com outra produtora, a Plan B, de Brad Pitt, e o canal National Geographic para produzir uma série épica com 10 episódios para a HBO, baseada no aclamado livro de Stephen Ambrose Undaunted Courage, sobre a expedição de Lewis e Clark. Norton e Pitt serão os produtores executivos da série.
Além do trabalho no cinema, Norton faz parte do comitê da Companhia Teatral Signature, de Nova York, desde 1994. Em junho daquele ano, a Signature foi selecionada pelo então governador de Nova York, George Pataki, para ser a companhia residente do novo complexo de artes do World Trade Center.
Norton também é um ativista engajado em causas sociais e ambientais. Dentre as suas atribuições filantrópicas, ele atua no Comitê de Curadores da Fundação Enterprise, que trabalha em prol de elevar as condições econômicas de famílias que vivem em condições de pobreza, desenvolvendo redes de serviços sociais e de habitação. Ele também elaborou e fez parte das negociações de um inovador acordo com o BP Solar para fornecer a tecnologia de energia solar a lares carentes de Los Angeles e Nova York. Outro projeto de Norton é o Fundo pela Paz, na Universidade de Yale, o qual fornecerá bolsas de estudo para dar oportunidades aos universitários estudarem no Oriente Médio, com vistas a aumentar o conhecimento e o diálogo com as pessoas e as culturas daquela região. Norton também é um dos fundadores do comitê de Friends of the High Line, um grupo de advogados que militam para converter uma linha de trem de carga abandonada em um espetacular parque no oeste industrial de Manhattan.
COLIN FARRELL (Jimmy Egan) é um ator internacionalmente conhecido pelo trabalho em filmes de grandes estúdios, bem como por conta de papéis em longas-metragens independentes. Atualmente, Farrell participa das filmagens do drama fantástico Ondine, sob a direção de Neil Jordan. A história gira em torno de um pescador irlandês que descobre uma mulher naquela que ele julgava ser apenas uma sereia. Recentemente, ele finalizou sua participação em The Imaginarium of Doctor Parnasus, em que contracenou com Jude Law e Johnny Depp, e no thriller Triage, do diretor bósnio Danis Tanovic. Todos os três filmes têm previsão de estréia em 2009.
Farrell estrelou, ao lado de Brendan Gleeson, o filme independente Na Mira do Chefe, que estreou no Festival de Cinema de Sundance de 2008. A comédia de humor negro conta a história de uma dupla de assassinos de aluguel que se escondem em Bruxelas, na Bélgica, depois de um difícil trabalho realizado em Londres. Entre seus últimos filmes estão O Sonho de Cassandra, de Woody Allen, que estreou no Festival de Cinema de Veneza de 2007; Miami Vice, de Michael Mann; e Pergunte ao Pó, dirigido por Robert Towne e baseado no romance de John Fante.
No início da carreira no cinema, Farrell ganhou um prêmio do Círculo de Críticos de Cinema de Londres pelo papel em Tigerland – A Caminho da Guerra, de Joel Schumacher. Mais tarde, ele se juntou novamente a Schumacher no thriller Por Um Fio. Farrell também foi indicado a um Prêmio Empire na categoria Melhor Ator pelo papel em Minority Report – A Nova Lei, de Steven Spielberg. Em seu currículo estão ainda O Novo Mundo, de Terrence Malick; Alexandre, de Oliver Stone; A Casa do Fim do Mundo, baseado no romance de Michael Cunningham, vencedor do Prêmio Pulitzer; Dias Selvagens; S.W.A.T. – Comando Especial; Demolidor – O Homem Sem Medo; O Novato, de Roger Donaldson, que traz no elenco Al Pacino; A Guerra de Hart; e Jovens Justiceiros.
De origem irlandesa, Farrell nasceu e cresceu em Castleknock, filho de Eamon Farrell e sobrinho de Tommy Farrell. Tanto Tommy quanto Eamon Farrell jogavam no time irlandês de futebol Shamrock Rovers, nos anos 1960, e na adolescência Colin pretendia seguir os passos do pai e do tio. No entanto, ele logo teve despertada a vontade de atuar e ingressou na escola de artes cênicas Gaiety, em Dublin.
Antes de se formar, Farrell conseguiu o papel de protagonista na minissérie Falling for a Dancer, uma adaptação de Deirdre Purcell para um de seus romances. Em seguida, ele estrelou a série da BBC Ballykissangel, e teve um papel no filme que marcou a estréia de Tim Roth na direção, Zona de Conflito. Atualmente, Farrell mora em Dublin, na Irlanda.
JON VOIGHT (Francis Tierney, o pai) é um ator premiado com o Oscar e cuja carreira completa quatro décadas, contadas a partir de 1969 com o papel no inovador Perdidos na Noite, ganhador do Oscar de Melhor Filme. Voight recebeu uma indicação ao Oscar pelo papel de Joe Buck no filme, que também lhe rendeu um Globo de Ouro, um BAFTA, um prêmio de Melhor Ator pela Associação dos Críticos de Cinema de Nova York e um da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema.
Voight ganhou o Oscar de Melhor Ator pelo papel no drama Amargo Regresso, de 1978. Pela atuação como o veterano do Vietnã paralisado pela guerra, ele também ganhou um Globo de Ouro, bem como o título de Melhor Ator no Festival de Cinema de Cannes, pelas associações de críticos de cinema de Nova York e de Los Angeles e do National Board of Review.
Recebeu uma terceira indicação ao Oscar, na categoria Melhor Ator, pela atuação no thriller Expresso para o Inferno, de Andrei Konchalovsky. A última indicação ao Oscar, dessa vez na categoria Melhor Ator Coadjuvante, veio pela interpretação de Howard Cosell na cinebiografia Ali, de Michael Mann, pela qual ele também levou outra indicação ao Globo de Ouro. Além disso, ele ganhou indicações ao Globo de Ouro pelos papéis desempenhados no filme de ação de John Boorman Amargo Pesadelo; O Campeão, de Franco Zeffirelli; e O Homem Que Fazia Chover, de Francis Ford Coppola.
Recentemente, Voight pôde ser visto em filmes como o arrasa-quarteirão Transformers, do diretor Michael Bay; o sucesso A Lenda do Tesouro Perdido e sua seqüência, A Lenda do Tesouro Perdido – O Livro dos Segredos; Estrada para a Glória; e na refilmagem de Jonathan Demme de Sob o Domínio do Mal, com Meryl Streep. Ele também fez uma participação especial no papel dele próprio na bem-sucedida comédia Trovão Tropical. Atualmente, ele finaliza a comédia política An American Carol, e pode ser visto na comédia romântica Surpresas do Amor, lançada este ano.
Em seu extenso currículo estão ainda O Mistério dos Escavadores, de Andrew Davis; Lara Croft: Tomb Raider – A Origem da Vida, no qual contracenou com sua filha, Angelina Jolie; Pearl Harbor, de Michael Bay; Zoolander, de Ben Stiller; Marcação Cerrada; Bebês Geniais, do qual também assina a produção executiva; Inimigo do Estado, de Tony Scott; O General, de John Boorman; Reviravolta, de Oliver Stone; O Massacre de Rosewood, de John Singleton; o arrasa-quarteirão Missão Impossível, de Brian De Palma; Fogo Contra Fogo, de Michael Mann; Table For Five; O Dossiê de Odessa; Conrack; O Revolucionário; e Ardil 22.
Voight também já foi premiado pelo trabalho na televisão, recebendo recentemente uma indicação ao Emmy pela atuação no papel que dá título à cinebiografia João Paulo II – O Filme. Antes disso, foi indicado ao Emmy pelo trabalho no drama Insurreição, dividido em duas partes. Ele foi reconhecido por seus pares com uma indicação da premiação do Screen Actors Guild pelo telefilme As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu, baseado no livro de Mitch Albom. Voight também recebeu uma indicação ao Globo de Ouro pelo papel no filme da HBO, O Último Selvagem. Em seus trabalhos para a TV estão incluídos projetos de fôlego como A Face do Mal, Second String, João e o Pé de Feijão, A Arca de Noé, Os Pistoleiros do Oeste II e A Tragédia de Chernobyl. Em 1995, ele estreou na direção com o filme da Showtime Cavaleiro Encantado, eleito o Melhor Filme Infantil no Festival de Cinema de Berlim.
No teatro, Voight estreou na Broadway como Rolf na montagem original de A Noviça Rebelde. Em 1965, contracenou com Robert Duvall na aclamada montagem de A View From the Bridge, de Arthur Miller. Em seguida, estrelou Uma Rua Chamada Pecado, no Teatro Ahamanson, em Los Angeles, e pôde ser visto, recentemente, em montagem do circuito off-Broadway da peça A Gaivota, de Chekhov.
NOAH EMMERICH (Francis Tierney Jr.) contabiliza FORÇA POLICIAL como sua terceira colaboração para o diretor Gavin O’Connor. Antes disso, Emmerich contracenou com Kurt Russel em Desafio no Gelo, sobre a inspiradora história da seleção de hóquei americana que ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1980. Trabalhou pela primeira vez com O’Connor em Livre Para Amar.
Mais recentemente, ele estrelou o premiado drama de Todd Field, Pecados Íntimos, de 2006, com Kate Winslet, Jennifer Connelly e Jackie Earle Haley no elenco. O papel que apresentou Emmerich ao público veio em 1986, com o longa-metragem Brincando de Seduzir, filme de Ted Demme aclamado pela crítica e cujo elenco conta com Matt Dillon, Uma Thurman e Natalie Portman. Emmerich voltou a trabalhar com Demme em Monument Ave, com Denis Leary, Billy Crudup e Martin Sheen. Seu filme seguinte foi o aclamado drama O Show de Truman, de Peter Weir, no qual Emmerich contracenou com Jim Carrey e Laura Linney.
Em seu currículo estão ainda os notáveis Amor Sem Fronteiras, de Martin Campbell, com Angelina Jolie e Clive Owen; Códigos de Guerra, de John Woo, com Nicolas Cage; Alta Freqüência, com Dennis Quaid; e Cop Land, com Sylvester Stallone, Robert De Niro e Ray Liotta.
Em agosto de 2008, Emmerich esteve em cartaz no circuito off-Broadway com a estréia da peça Fault Lines, de Stephen Belber, dirigida por David Schwimmer, dentro da temporada cultural do Teatro Powerhouse, de Nova York. Em 2004, Emmerich interpretou Mitch na montagem do Kennedy Center para a peça Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams, na qual contracenou com Patricia Clarkson e Amy Ryan, sob a direção de Gary Hynes.
Nascido e criado na cidade de Nova York, Emmerich se formou com louvor na Universidade de Yale, com diploma em História. Em seguida, começou a estudar cinema na Universidade de Nova York, onde escreveu e dirigiu o curta-metragem The Painter, o qual ganhou um Prêmio Cine, em Washington, e foi exibido no Festival de Cinema de Barcelona, na Espanha. Sua segunda incursão na direção, The Date, ganhou o prêmio de Melhor Curta-Metragem - Comédia no Festival de Cinema Worldfest, em Houston.
JENNIFER EHLE (Abby Tierney) é uma premiada atriz, tanto no cinema quanto no teatro. Filha do autor John Ehle e da atriz Rosemary Harris, Ehle levou para casa seu segundo Tony em 2007, como Melhor Atriz em uma Peça, ao interpretar três personagens na trilogia épica de Tom Stoppard, The Coast of Utopia. Ela ganhou o Tony de Melhor Atriz em 2000 por The Real Thing, também de Stoppard. Em seu currículo estão ainda Possessão, de Neil LaBute, com Aaron Eckhart e Gwyneth Paltrow, e Sunshine – O Despertar de um Século, com Ralph Fiennes, dirigido por Istvan Szabo. Ehle foi indicada como Melhor Atriz Coadjuvante ao BAFTA pelo papel de Constance Lloyd Wild na cinebiografia de Oscar Wilde, Wilde, na qual ela aparece ao lado de Stephen Fry, Jude Law e Vanessa Redgrave. Esteve no elenco estelar de mulheres de Um Canto de Esperança, que contava aindaa com as atrizes vencedoras do Oscar Cate Blanchett, Glenn Close e Frances McDormand.
Na televisão, ganhou um BAFTA pelo papel como a heroína do romance de Jane Austen, Elizabeth Bennett, na aclamada minissérie de seis capítulos Orgulho e Preconceito, da BBC, contracenando com Colin Firth.
Sempre retornando aos palcos ao longo de sua carreira, Ehle trabalhou recentemente com Liev Schreiber em Macbeth, fazendo o papel de Lady Macbeth, em montagem para o Festival Shakespeare in the Park. Em seu currículo no teatro estão ainda uma temporada na Royal Shakespeare Company; a montagem de The Philadelphia Story, no teatro Old Vic, contracenando com Kevin Spacey; Summer Folk, dirigida por Trevor Nunn no National Theatre; e Tartufo, sob a direção de Sir Peter Hall.
JOHN ORTIZ (Ruben Santiago) é um ator premiado que aperfeiçoou seu talento nos palcos nova-iorquinos. Ele ganhou um Prêmio Obie pelo trabalho na produção do circuito off-Broadway da peça vencedora de um Pulitzer, References to Salvador Dali Make Me Hot, e outro do Drama League pela montagem de Jesus Hopped the “A” Train. Foi um dos fundadores da companhia teatral LAByrinth, com outros atores, dentre os quais Philip Seymour Hoffman, e desde então tem aparecido em inúmeras produções da companhia, incluindo o papel principal em Jesus Iscariot, dirigida por Hoffman.
No currículo de Ortiz constam inúmeros filmes. Apenas em 2009, ele será visto no longa-metragem de Michael Mann Public Enemies, com Christian Bale e Johnny Depp; Velozes & Furiosos 4, com Vin Diesel; e Two Lovers, com Joaquín Phoenix e Gwyneth Paltrow. Seus trabalhos recentes incluem O Gângster, de Ridley Scott, com Russell Crowe e Denzel Washington; Alien vs. Predador 2; El Cantante, estrelado por Jennifer Lopez e Marc Anthony; e Miami Vice, de Mann, com Colin Farrell e Jamie Foxx. O impressionante currículo de Ortiz também inclui Amistad, de Steven Spielberg; O Pagamento Final, de Brian De Palma; O Preço de Um Resgate, de Ron Howard; e Antes do Anoitecer, de Julian Schnabel.
Na televisão, Ortiz finalizou recentemente sua participação em Anatomy of Hope, telefilme dirigido e escrito por JJ Abrams, e também estrela Blue Blood, drama policial do diretor Brett Ratner. Ele já fez participações em Law & Order, Law & Order – Special Victims Unit e CSI Miami, e teve papéis fixos em Clubhouse e The Job, com Denis Leary.
Nascido no Brooklyn, Ortiz voltou inúmeras vezes aos palcos, em produções como Anna in the Tropics, na Broadway, The Skin of our Teeth, com John Goodman em Nova York, e Cloud Tectonics, no Playwrights Horizons. Ele já esteve em cartaz em teatros de outras regiões, como no Mark Taper Forum, no The Goodman, no Hartford Stage, na Arena Stage, no Yale Repertory, no South Coast Repertory e no Cincinnati Playhouse. Ortiz foi visto mundialmente em The Persian e em O Mercador de Veneza, ambos dirigidos por Peter Sellars, e também já esteve em cartaz em cidades como Paris, Londres, Berlim e Edimburgo.
LAKE BELL (Megan Egan) pôde ser vista, recentemente, em Jogo de Amor em Las Vegas, dirigido por Tom Vaughn e estrelado por Cameron Diaz e Ashton Kutcher, e estrelou Over Her Dead Body, com Eva Longoria Parker e Paul Rudd no elenco. Bell recebeu um prêmio do Festival de Cinema de Newport Beach na categoria Melhor Atriz pelo trabalho no filme independente Under Still Waters. Ela atuou em inúmeros filmes independentes, incluindo Speakeasy, de Brendan Murphy, aluno do Projeto Greenlight; e O Preço do Sucesso, de Adam Goldberg, com Vince Vaughn, Jason Lee, Christina Ricci e Joshua Jackson. Em breve, ela será vista no lançamento de Alex Gregory/Peter Huyck, o longa-metragem A Good Old Fashioned Orgy, com Leslie Bibb, Will Forte, Lindsay Sloan e Jason Sudeikis.
Na televisão, Bell já teve papéis de protagonista em Boston Legal, com William Shatner e James Spader, retomando o mesmo papel interpretado em The Practice, e na série de ficção científica Surface. Ela também estrelou Miss Match, com Alicia Silverstone. Além disso, contracenou com Jeff Goldblum no telefilme War Stories, que acompanhou a rotina de jornalistas na cobertura da guerra civil no Uzbequistão, no início da campanha dos Estados Unidos no Afeganistão.
Bell é formada pela prestigiosa escola londrina Rose Bruford, onde atuou em montagens de A Gaivota e de The Pentecost. Nos palcos londrinos, ela também participou de Six Degrees of Separation e de The Children's Hour. Nascida na cidade de Nova York, Bell atualmente divide seu tempo entre Nova York e Los Angeles.
SOBRE OS REALIZADORES
GAVIN O’CONNOR (Diretor/Roteirista) chamou atenção pela primeira vez ao dirigir o longa-metragem independente Livre Para Amar, estrelado por Janet McTeer e Kimberly Brown. O’Connor escreveu, ao lado de Angela Shelton, um roteiro baseado nos diários de Angela. O filme, um drama sobre a relação entre mãe e filha, rendeu a O’Connor o Filmmarker’s Award, no Festival de Cinema de Sundance de 1999, e recebeu inúmeras críticas positivas. Além disso, McTeer levou inúmeras indicações e troféus de Melhor Atriz por sua atuação, incluindo indicações ao Oscar, ao Independent Spirit Awards e ao Globo de Ouro, enquanto Brown ganhou o Independent Spirit Awards como Melhor Atriz Coadjuvante.
O projeto seguinte de O’Connor na direção foi o aclamado sucesso de 2004 Desafio no Gelo, que também marcou seu primeiro trabalho com um grande estúdio. O filme é estrelado por Kurt Russell e conta a incrível batalha da seleção americana de hóquei, que levou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1980, uma vitória improvável sobre a favorita Rússia.
Atualmente, O’Connor trabalha na pré-produção do longa-metragem independente Warrior, drama com roteiro e direção assinados por ele. Em Warrior, a mistura de artes marciais, modalidade de esportes que mais cresce no mundo, é explorada sob o prisma da catártica saga de dois irmãos afastados que se aproximam ao longo de um campeonato mundial de pesos-pesados.
Além disso, ele está desenvolvendo uma comédia dramática intitulada Sunny and 68, sobre uma estrela profissional do pôquer que sofreu uma derrota épica em rede nacional, o que acabou com sua carreira. Desonrado, endividado e foragido da polícia, ele é obrigado a voltar à cidadezinha industrial onde cresceu e de onde partiu depois de se formar no colégio, e lá acaba encontrando amor e redenção por meio de três gerações de mulheres que o ensinam o que é ser um homem de verdade. O’Connor também possui uma ampla variedade de projetos para diferentes estúdios e produtores e que se encontram em diversos estágios de desenvolvimento.
Natural de Nova York, começou a escrever enquanto ainda freqüentava a Universidade da Pennsylvania. Depois da formatura, ele se mudou para Nova York, onde começou a carreira escrevendo roteiros de curtas-metragens e peças. O primeiro filme de O’Connor a ser rodado foi o premiado curta-metragem The Bet, o qual também marcou a estréia do diretor Ted Demme na direção. Em seguida, O’Connor escreveu e dirigiu o curta-metragem American Standoff. Ele também escreveu inúmeras peças, incluindo Rumblings of a Romance Renaissance, que ele estrelou.
O’Connor já dirigiu inúmeros projetos para a televisão, incluindo o recente telefilme The Prince. Foi produtor do independente The Slaughter Rule, estrelado por Ryan Gosling, e produtor executivo dos documentários The Smashing Machine e Mule Skinner Blues.
JOE CARNAHAN (Roteirista) escreveu e dirigiu, recentemente, a comédia de humor negro e ação A Última Cartada, com um elenco estelar que incluía Jeremy Piven, Ben Affleck, Ryan Reynolds, Andy Garcia, Ray Liotta, Peter Berg e, estreando no cinema, Common e Alicia Keys. Anteriormente, ele escreveu e dirigiu o aclamado drama policial Narc, que estreou no Festival de Cinema de Sundance de 2002. O filme rendeu a Carnahan uma indicação ao Independent Spirit Awards na categoria Melhor Diretor.
Seu primeiro longa-metragem foi Blood, Guts, Bullets & Octane, que estreou no Festival de Cinema de Sundance de 1998. Ele escreveu, dirigiu, produziu e também estrelou o filme, financiado com seu próprio dinheiro. Escreveu e dirigiu o inovador curta-metragem da BMW para a internet, Ticker, estrelado por Clive Owen, Don Cheadle e F. Murray Abraham.
Entre os próximos projetos de Carnahan estão as adaptações cinematográficas de romances White Jazz, de James Ellroy, e Killing Pablo, de Mark Bowden, ambos com roteiro e direção de sua autoria. Ele também produz The 4th Kind, thriller estrelado por Milla Jovovich e com previsão de lançamento para 2009.
Na televisão, Carnahan dirigiu e foi produtor executivo do drama da ABC Faceless.
ROBERT HOPES (Consultor Técnico/Produtor Associado). Força Policial é seu terceiro trabalho para o cinema.
Natural de Evanston, Illinois, e criado em Nova York, Hopes cursou faculdade na C.W. Post e logo depois da formatura entrou para a Academia de Polícia de Nova York. Ele começou no Departamento de Polícia da cidade como policial uniformizado, até ser promovido à Divisão Anticrime, a qual dispensa a farda. Em seguida, foi promovido a detetive e trabalhou em diversas divisões, tais como Homicídios, Entorpecentes e Roubos. Em 1996, após 14 anos no DPNY, Hopes foi ferido em serviço e se aposentou pela corporação.
Atualmente, Hopes é o vice-presidente sênior da FJC Security Services, a maior empresa de segurança privada de três estados: Nova York, Nova Jersey e Connecticut. Ele supervisiona as operações e a qualidade dos serviços prestados.
GREGORY O’CONNOR (Produtor) produziu recentemente o filme independente The Speed of Light, sob o selo da produtora de cinema e televisão Solaris Entertainment, fundada com o irmão, o diretor Gavin O’Connor.
Anteriormente, Gregory O’Connor foi um dos produtores do sucesso de 2004 Desafio no Gelo, estrelado por Kurt Russell, Patricia Clarkson e Noah Emmerich, sob a direção de Gavin. O filme conta a incrível batalha da seleção americana de hóquei, que levou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1980, uma vitória improvável sobre a favorita Rússia.
Os irmãos O’Connor fundaram a Solaris Entertainment em 1999, depois do sucesso do filme alternativo Livre Para Amar, produzido por Greg e parcialmente financiado por ele. Escrito e dirigido por Gavin, Livre Para Amar ganhou o Filmmakers Award no Festival de Cinema de Sundance em 1999, além de críticas positivas por todos os cantos. Além disso, o filme foi estrelado por Janet McTeer e Kimberly Brown, que foram premiadas pelas respectivas atuações: McTeer ganhou indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro, e Brown levou um Independent Spirit Award.
Greg O’Connor atuou como produtor executivo do filme independente The Slaughter Rule, estrelado por Ryan Gosling. Ele também produziu os documentários Mule Skinner Blues e The Smashing Machine.
Em breve, O’Connor produzirá os seguintes filmes: Warrior, Boudicca e Born to Rock. Sua produtora, a Solaris, também possui inúmeros projetos em desenvolvimento em parceria com estúdios e inúmeras produtoras independentes.
O’Connor é formado pela Universidade da Pennsylvania, e atualmente mora em Nova York e Los Angeles.
CALE BOYTER (Produtor Executivo) entrou para a New Line Cinema em 1998, para trabalhar como assistente executivo. Ao longo dos anos, foi promovido até chegar ao posto de vice-presidente sênior, supervisionando alguns dos maiores sucessos do estúdio, tais como Um Duende em Nova York, Penetras Bons de Bico e Marcas da Violência. Ele também acompanhou os recentes lançamentos da New Line Cinema: Viagem ao Centro da Terra – O Filme, estrelado por Brendan Fraser, e Semi-Pro, estrelado por Will Ferrell.
No início de 2008, Boyter entrou para a recém-criada subsidiária da Metro-Goldwyn-Mayer, a Worldwide Motion Picture Group, onde atua como vice-presidente executivo, responsável pela supervisão de novos projetos de filmes em desenvolvimento.
MARCUS VISCIDI (Produtor Executivo) produziu recentemente Um Beijo a Mais, dirigido por Tony Goldwyn, e O Suspeito, estrelado por Meryl Streep, Reese Witherspoon e Jake Gyllenhaal. Viscidi será o produtor executivo do filme Ghosts of Girlfriends Past, cujo lançamento está previsto para 2009.
Em seu currículo estão ainda as produções de Garota da Vitrine, adaptação de romance de Steve Martin, dirigida por Anand Tucker; Sujou...Chegaram os Bears, de Richard Linklater e com Billy Bob Thornton no elenco; Paixão À Flor da Pele, estrelado por Josh Hartnett; e Caçado, estrelado por Tommy Lee Jones e Benicio Del Toro. Viscidi soma quatro trabalhos em parceria com o diretor Tom DiCillo: Vivendo no Abandono, Uma Loira de Verdade, Um Policial em Apuros e A Chave da Liberdade.
Além disso, foi produtor de Sobrou pra Você, estrelado por Madonna e Rupert Everett, e dirigido por John Schlesinger; Amor Louco, com Drew Barrymore e Chris O’Donnell; Courtship, escrito por Horton Foote; O Rochedo de Gibraltar, de Daniel Petrie, com Burt Lancaster e Macaulay Culkin no elenco; Sinais de Vida; e a versão cinematográfica de Lemon Sky, de Lanford Wilson, filme que ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Sundance.
Na televisão, Viscidi produziu para a American Playhouse: Noon Wine, de Katherine Anne Porter; The Wide Net, de Eudora Welty; e a peça do circuito off- Broadway Big Time, de Keith Reddin. No teatro, produziu a peça indicada ao Tony, Honour, estrelada por Jane Alexander e Laura Linney.
DECLAN QUINN (Diretor de Fotografia) é um premiado diretor de fotografia, que já ganhou prêmios no Independent Spirit Awards pelo trabalho em Despedida em Las Vegas, de Mike Figgs; In American, de Jim Sheridan; e Kama Sutra – Uma História de Amor, de Mira Nair. Ele recebeu uma indicação ao Emmy pelo trabalho no telefilme dirigido por Nair, Hysterical Blindness, e levou para casa o prêmio de Melhor Fotografia no Festival de Cinema de Sundance pelo longa-metragem dramático 2x4. Recentemente, ele finalizou seu trabalho no filme coletivo New York, I Love You, e em The Private Lives of Pippa Lee, da diretora e roteirista Rebecca Miller.
Ao longo da carreira, Quinn trabalhou repetidamente com notáveis diretores: Jonathan Demme, em seu próximo documentário, Neil Young Trunk Show, no lançamento O Casamento de Rachel e no documentário Cousin Bobby; com Figgis, em Garganta do Diabo e Por Uma Noite Apenas; com Sheridan, em Fique Rico ou Morra Tentando; com Nair, em Feira das Vaidades, Um Casamento À Indiana e no curta que entrou para o filme coletivo 8; com Neil Jordan, em Café da Manhã em Plutão; com Louis Malle, em Tio Vânia em Nova York; com Julian Schnabel, em seu documentário Lou Reed’s Berlin; com Joel Schumacher, em Um Plano Brilhante; com Betty Thomas, em 28 Dias; e Neil Burger, em seu recente lançamento The Lucky Ones.
Quinn gosta de trabalhar com a câmara na mão, operando as máquinas para Martin Scorsese no documentário sobre os Rolling Stones, Shine a Light, e para os documentários de Demme, Neil Young – Heart of Gold e Jimmy Carter Man From Plains, que ganhou inúmeros prêmios no Festival de Cinema de Veneza de 2007, incluindo o prêmio Collateral de Melhor Cinebiografia.
LISA ZENO CHURGIN (Editora) recebeu uma indicação ao Oscar pelo trabalho em Regras da Vida, de Lasse Hallström. Atualmente, ela está trabalhando em The Ugly Truth, de Robert Luketic, com Katherine Heigl e Gerard Butler no elenco. Em seu currículo estão ainda Henry Poole Is Here, de Mark Pellington; Um Beijo a Mais, de Tony Goldwyn, e o lançamento Tenderness, com Russell Crowe.
Editou diversos filmes, como Em Seu Lugar, de Curtis Hanson; Casa de Areia e Névoa; O Casamento dos Meus Sonhos; Vida Que Segue, de Brad Silberling; Seu Marido e Minha Mulher; 200 Cigarros; Gattaca – A Experiência Genética; Bob Roberts e Os Últimos Passos de Um Homem, do diretor Tim Robbins; Meus Tios Heróis; o longa que marcou a estréia de Ben Stiller na direção, Caindo na Real; e Closet Land.
Como editora assistente, Churguin ganhou experiência em aclamadas produções, tais como O Turista Acidental, de Lawrence Kasdan; Marcas do Destino, de Peter Bogdanovich; Na Época do Ragtime, de Milos Forman; Touro Indomável, de Martin Scorsese; e Cavalgada dos Proscritos e Os Selvagens da Noite, ambos de Walter Hill.
JOHN GILROY (Editor). FORÇA POLICIAL é sua terceira colaboração com Gavin O’Connor, numa parceria iniciada com o drama esportivo Desafio no Gelo e no aclamado filme independente Livre Para Amar. Recentemente, ele editou Conduta de Risco, longa-metragem escrito e dirigido por seu irmão, Tony Gilroy, pelo qual John foi indicado aos prêmios BAFTA e Eddie, da A.C.E. Atualmente, ele está trabalhando com Tony Gilroy em Duplicity, estrelado por Julia Roberts, Clive Owen, Tom Wilkinson e Paul Giamatti.
Gilroy também já trabalhou inúmeras vezes com o roteirista e diretor Joe Carnahan, editando o drama policial Narc e o curta-metragem da BMW Ticker, da série de curtas The Hire. Este último lhe valeu um Prêmio Clio.
Em seu currículo estão ainda Totalmente Apaixonados, estrelado por Julianne Moore, David Duchovny, Maggie Gyllenhaal e Billy Crudup; Filha das Sombras, estrelado por Elisabeth Shue; Suspeito Zero, com Aaron Eckhart, Carrie-Anne Moss e Ben Kingsley; Sombra Mágica, estrelado por Jared Harris e Yu Xia; e Billy Madison – Um Herdeiro Bobalhão, com Adam Sandler.
Gilroy formou-se na Universidade de Dartmouth, e começou a se envolver com edição na década de 1980, trabalhando como editor assistente em inúmeros longas-metragens, incluindo dois de Francis Ford Coppola, Peggy Sue – Seu Passado a Espera e Jardins de Pedra. Seu primeiro trabalho como montador foi em The Luckiest Man in the World, escrito e dirigido por seu pai, Frank D. Gilroy.
MARK ISHAM (música) é um músico vencedor dos prêmios Grammy, Emmy e Clio, prestigiado tanto como compositor quanto como músico. Em 2006, ele recebeu o Prêmio Henry Mancini na categoria Conjunto da Obra, da ASCAP, e foi reconhecido com indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro. Alguns de seus últimos trabalhos podem ser ouvidos em The Express, lançado em outubro, o qual marcou sua quarta colaboração para o diretor Gary Fleder, para o qual Isham também compôs a trilha de Beijos Que Matam, Refém do Silêncio e O Impostor. Em seu currículo estão ainda as trilhas para The Women, A Vida Secreta das Abelhas e o lançamento Crossing Over, do roteirista e diretor Wayne Kramer, estrelado por Harrison Ford e Sean Penn.
Isham já trabalhou com Gavin O’Connor na trilha de Desafio no Gelo. O estilo do compositor também é patente em memoráveis trilhas, como a de Nada É Para Sempre, de Robert Redford, que rendeu a Isham uma indicação ao Oscar; Nell, pelo qual ele também foi indicado ao Globo de Ouro; e o vencedor do Oscar Crash – No Limite, sendo a trilha de Isham considerada a Melhor Trilha Sonora de 2005 pelo site Cinescape.com.
Outros destaques da carreira de Isham incluem Bobby, Dália Negra, Resgate Abaixo de Zero, The Cooler – Quebrando a Banca, Homens de Honra, O Céu de Outubro, Blade – O Caçador de Vampiros, O Reverso da Fortuna, entre outros. Até a presente data, Isham contabiliza mais de 80 trilhas para o cinema, nas quais vem explorando enorme variedade de estilos musicais, incluindo uma abordagem mais próxima à das orquestras, o minimalismo moderno, o toque das big bands, o jazz avant-garde, música americana, internacional, eletrônica ambiente e outros estilos que fogem às classificações.
Um bem-sucedido trompetista, Isham tem em catálogo CDs solo que passeiam pelo jazz elétrico e o clássico jazz acústico até a música New Age e as variações da música étnica mundial. Seus CDs receberam inúmeras resenhas positivas em todo o mundo. Ele ganhou um Grammy pelo lançamento Mark Isham, e indicações pelos CDs Castalia e Tibet. O jornal The London Times elegeu o trabalho Miles Remembered o Melhor Álbum de Jazz de 1999, e o CD Blue Sun entrou para a lista dos 100 Melhores Álbuns de Jazz da Década, feita pela revista Downbeat.
Isham já trabalhou com alguns dos melhores artistas na indústria fonográfica, e o som clássico de seu trompete já agraciou álbuns de diversos artistas, como Bruce Springsteen, Willie Nelson, Lyle Lovett, Ziggy Marley, Joni Mitchell, os Rolling Stones, Chris Isaak e Van Morrison.

Um comentário:

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