Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL608444-7086,00.html
Rodrigo Santoro e Alice Braga têm caminhos parecidos: começaram com papeis modestos por aqui e hoje são os atores brasileiros mais bem-sucedidos em Hollywood. Mas, mesmo com tanto em comum, os dois nunca tinham trabalhado juntos. Até que foram escalados para o longa-metragem “Cinturão vermelho”, que entra em cartaz nesta sexta-feira (20).
“Nunca tínhamos nos visto pessoalmente; a gente só se conheceu durante a produção e acabamos fazendo até aulas de jiu-jitsu juntos”, conta Alice Braga, que interpreta Sondra, irmã de Bruno (Santoro) em “Cinturão vermelho”. “Nos encontramos muitas vezes para conversar sobre os personagens e construir essa ligação”, diz o ator, em entrevista ao G1.
Na trama, Sondra é casada com o protagonista Mike Terry, vivido por Chiwetel Ejiofor, um professor de jiu-jitsu e dono de academia de artes marciais. Apesar do talento para a luta, Mike se recusa a participar de competições por achar que o dinheiro envolvido vai contra a filosofia da atividade. Mike é firme em seu código de ética, até que um incidente aparentemente insignificante acaba abalando seu equilíbrio psicológico.
O universo do jiu-jitsu está presente em toda a história, o que exigiu que os atores conhecessem a fundo essa arte marcial. “A experiência foi demais, eu queria ter continuado, mas a Alice hoje já está faixa preta”, brinca Santoro. “Fiz aulas porque queria entender o efeito dessa luta no corpo e na mente; acabei gostando tanto que continuei a treinar depois do filme”, diz Alice.
No set com David Mamet
O longa-metragem é dirigido pelo americano David Mamet, que ficou famoso como roteirista de “Os intocáveis” e vencedor do prêmio Pulitzer. “Foi uma honra ter a oportunidade de trabalhar com o Mamet. No primeiro dia no set meu coração vinha na boca”, conta Santoro. “Ele tem um método muito particular, é um maestro; ele presta muita atenção no ritmo do texto”, diz. “É um filme cheio de sutilezas, feito por alguém muito preocupado com as palavras”, afirma Alice.
O trabalho com Mamet deu ainda mais segurança para a dupla de atores, que continua a investir na carreira no exterior. Depois de estrelar “Eu sou a lenda” ao lado de Will Smith, Alice Braga volta às telas internacionais nos próximos meses em “Ensaio sobre a cegueira”, estrelado por Julianne Moore, “Crossing over”, com Harrison Ford e Sean Penn, e “Repossession Mambo”, em que contracena com Jude Law.
Já Rodrigo Santoro prepara a comédia “I love you Philip Morris”, estrelada por Jim Carrey, "Post grad survival guide", com Michael Keaton, e "Black Oasis", com Rose McGowan. O ator também está em “Che”, de Steven Soderbergh, em que interpreta Raul Castro, e no drama “Leonera”, do argentino Pablo Trapero, que concorreram à Palma de Ouro.
Mais espaço em Hollywood
“Acho que Hollywood está mais aberta aos brasileiros. É um movimento muito positivo”, afirma Santoro. “Quando comecei lá fora, há quatro, cinco anos, era bem mais difícil. Agora existe uma certa categoria ‘personagem estrangeiro’, o que abre muitas possibilidades, mas também aumenta a competição.”
Hoje, Rodrigo Santoro diz que já chega a negar papéis em Hollywood. “Dizer ‘não’ é muito importante; é um cuidado comigo mesmo”, afirma. “Mesmo com isso tudo, ainda sou o mesmo, e, acredite ou não, continuo levando rasteiras da vida.”
Rodrigo Santoro e Alice Braga têm caminhos parecidos: começaram com papeis modestos por aqui e hoje são os atores brasileiros mais bem-sucedidos em Hollywood. Mas, mesmo com tanto em comum, os dois nunca tinham trabalhado juntos. Até que foram escalados para o longa-metragem “Cinturão vermelho”, que entra em cartaz nesta sexta-feira (20).
“Nunca tínhamos nos visto pessoalmente; a gente só se conheceu durante a produção e acabamos fazendo até aulas de jiu-jitsu juntos”, conta Alice Braga, que interpreta Sondra, irmã de Bruno (Santoro) em “Cinturão vermelho”. “Nos encontramos muitas vezes para conversar sobre os personagens e construir essa ligação”, diz o ator, em entrevista ao G1.
Na trama, Sondra é casada com o protagonista Mike Terry, vivido por Chiwetel Ejiofor, um professor de jiu-jitsu e dono de academia de artes marciais. Apesar do talento para a luta, Mike se recusa a participar de competições por achar que o dinheiro envolvido vai contra a filosofia da atividade. Mike é firme em seu código de ética, até que um incidente aparentemente insignificante acaba abalando seu equilíbrio psicológico.
O universo do jiu-jitsu está presente em toda a história, o que exigiu que os atores conhecessem a fundo essa arte marcial. “A experiência foi demais, eu queria ter continuado, mas a Alice hoje já está faixa preta”, brinca Santoro. “Fiz aulas porque queria entender o efeito dessa luta no corpo e na mente; acabei gostando tanto que continuei a treinar depois do filme”, diz Alice.
No set com David Mamet
O longa-metragem é dirigido pelo americano David Mamet, que ficou famoso como roteirista de “Os intocáveis” e vencedor do prêmio Pulitzer. “Foi uma honra ter a oportunidade de trabalhar com o Mamet. No primeiro dia no set meu coração vinha na boca”, conta Santoro. “Ele tem um método muito particular, é um maestro; ele presta muita atenção no ritmo do texto”, diz. “É um filme cheio de sutilezas, feito por alguém muito preocupado com as palavras”, afirma Alice.
O trabalho com Mamet deu ainda mais segurança para a dupla de atores, que continua a investir na carreira no exterior. Depois de estrelar “Eu sou a lenda” ao lado de Will Smith, Alice Braga volta às telas internacionais nos próximos meses em “Ensaio sobre a cegueira”, estrelado por Julianne Moore, “Crossing over”, com Harrison Ford e Sean Penn, e “Repossession Mambo”, em que contracena com Jude Law.
Já Rodrigo Santoro prepara a comédia “I love you Philip Morris”, estrelada por Jim Carrey, "Post grad survival guide", com Michael Keaton, e "Black Oasis", com Rose McGowan. O ator também está em “Che”, de Steven Soderbergh, em que interpreta Raul Castro, e no drama “Leonera”, do argentino Pablo Trapero, que concorreram à Palma de Ouro.
Mais espaço em Hollywood
“Acho que Hollywood está mais aberta aos brasileiros. É um movimento muito positivo”, afirma Santoro. “Quando comecei lá fora, há quatro, cinco anos, era bem mais difícil. Agora existe uma certa categoria ‘personagem estrangeiro’, o que abre muitas possibilidades, mas também aumenta a competição.”
Hoje, Rodrigo Santoro diz que já chega a negar papéis em Hollywood. “Dizer ‘não’ é muito importante; é um cuidado comigo mesmo”, afirma. “Mesmo com isso tudo, ainda sou o mesmo, e, acredite ou não, continuo levando rasteiras da vida.”
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