Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u424827.shtml
Assim como a música pop, a TV rouba do passado boas idéias para serem copiadas hoje. A novidade está no modo que seus produtores usam para disfarçar que pretendem repetir fórmulas antigas.
A série de ficção científica "Fringe" estréia nos EUA no dia 9 de setembro, na Fox (por aqui ainda não se sabe). Seu piloto custou US$ 10 milhões, um primeiro episódio de duas horas e pelo menos uma dezena de cenas de ação, tudo cheirando a muito dinheiro.
Investimento assim, se verdadeiro, não estaria disponível em sites de compartilhamento de arquivos desde o início deste mês, grátis, para quem quiser baixar e assistir.
A estratégia já é conhecida, mas ajudará a colocar "Fringe" em grande parte dos lares americanos graças aos tais "netizens" (encontro besta entre as palavras "net", rede, e "citizens", cidadãos), aqueles que estão sempre on-line, baixam séries como essa e fazem o assunto girar no mundo virtual, atraindo o interesse do usuário médio e economizando milhões de dólares em divulgação.
Tudo aparentemente moderno, do produtor/roteirista/diretor J.J. Abrams, que criou a misteriosa ilha de "Lost". Nesse seu novo seriado, a ação se passa em Boston, onde uma agente do FBI, Olivia Dunham, descobre um cientista doidão em um hospício, o único que pode ajudar seu parceiro e amante a se salvar de uma arma química que consome sua pele.
Mas, no piloto de "Fringe", Abrams, sem vergonha, fez um seriado igual a "Arquivo X", que trará agentes investigando casos de telepatia, conspirações do governo, invisibilidade, teletransporte etc.
Em "Fringe", chega-se ao cúmulo de o doutor maluco aplicar na agente do FBI uma mistura de LSD e quetamina (droga anestésica conhecida como "special K") para que ela "entre" na mente de seu parceiro. Ridículo de tão absurdo.
A primeira cena, desesperadora e nojenta, dentro de um avião, é o que salva o piloto de "Fringe". Imperdível. Pena que desta vez esse vôo inicial não termine na ilha de "Lost".
Assim como a música pop, a TV rouba do passado boas idéias para serem copiadas hoje. A novidade está no modo que seus produtores usam para disfarçar que pretendem repetir fórmulas antigas.
A série de ficção científica "Fringe" estréia nos EUA no dia 9 de setembro, na Fox (por aqui ainda não se sabe). Seu piloto custou US$ 10 milhões, um primeiro episódio de duas horas e pelo menos uma dezena de cenas de ação, tudo cheirando a muito dinheiro.
Investimento assim, se verdadeiro, não estaria disponível em sites de compartilhamento de arquivos desde o início deste mês, grátis, para quem quiser baixar e assistir.
A estratégia já é conhecida, mas ajudará a colocar "Fringe" em grande parte dos lares americanos graças aos tais "netizens" (encontro besta entre as palavras "net", rede, e "citizens", cidadãos), aqueles que estão sempre on-line, baixam séries como essa e fazem o assunto girar no mundo virtual, atraindo o interesse do usuário médio e economizando milhões de dólares em divulgação.
Tudo aparentemente moderno, do produtor/roteirista/diretor J.J. Abrams, que criou a misteriosa ilha de "Lost". Nesse seu novo seriado, a ação se passa em Boston, onde uma agente do FBI, Olivia Dunham, descobre um cientista doidão em um hospício, o único que pode ajudar seu parceiro e amante a se salvar de uma arma química que consome sua pele.
Mas, no piloto de "Fringe", Abrams, sem vergonha, fez um seriado igual a "Arquivo X", que trará agentes investigando casos de telepatia, conspirações do governo, invisibilidade, teletransporte etc.
Em "Fringe", chega-se ao cúmulo de o doutor maluco aplicar na agente do FBI uma mistura de LSD e quetamina (droga anestésica conhecida como "special K") para que ela "entre" na mente de seu parceiro. Ridículo de tão absurdo.
A primeira cena, desesperadora e nojenta, dentro de um avião, é o que salva o piloto de "Fringe". Imperdível. Pena que desta vez esse vôo inicial não termine na ilha de "Lost".
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