Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u421418.shtml
O secretário da Cultura do Estado, João Sayad, afirmou ontem que em dezembro termina o contrato com a Organização Social encarregada do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Mas negou enfaticamente que tenha planos de substituir o maestro Roberto Minczuk da direção artística do evento.
"A renovação do contrato com o maestro está garantida", afirmou o secretário.
Por sua vez, o maestro disse desconhecer que seu contrato esteja chegando ao fim e que não se preocupa quando ouve que será substituído. "Meu tempo livre dedico à família, à OSB [Orquestra Sinfônica Brasileira], ao festival e ao Teatro Municipal do Rio", disse.
A Folha publicou ontem que a decisão de afastamento de Minczuk já foi tomada pela Secretaria da Cultura, cuja atual gestão indicou nove dos 11 conselheiros da Organização Social, responsáveis pela indicação do diretor artístico.
Segundo a apuração da Folha, a mudança acontecerá em dezembro. Sayad nega.
O Festival de Inverno é subordinado à ULM (Universidade Livre de Música/Centro de Estudos Musicais Tom Jobim).
Sobre a possível saída de Clodoaldo Medina, diretor-executivo do festival, e Arcadio Minczuk, irmão do maestro e diretor pedagógico da ULM e do evento, Sayad diz que ambos estão nas mãos do conselho da ULM, da mesma forma que o maestro "John Neschling é escolhido e contratado pela Fundação Osesp".
A Fundação Osesp, que também é uma OS, não renovará a partir de 2010 o contrato de seu diretor -por decisão do regente, segundo o conselho, mas também por pressões do secretário, segundo Neschling.
Sayad afirmou ainda que não há relação entre "a saída de Neschling, que foi uma decisão dele", e uma mudança no festival. Já Minczuk afirma que "nunca se importou em estabelecer a duração do contrato".
"O primeiro durou três anos e depois renovamos. Eu só soube há duas semanas que a OS tem contrato com a secretaria até dezembro e que o meu vai vencer junto." Mesmo assim, o maestro se declarou "tranqüilo, com a palavra do secretário": "Ele disse que vai resolver a questão administrativa".
Ano importante
Para Minczuk, o projeto de construir o "campus" do festival, com salas de música e outros espaços pedagógicos, "reafirma" sua permanência no evento. "No ano que vem, o festival vai completar 40 anos. Será um ano muito importante. Eu tenho desejo de estar aqui e tenho compromisso com esse evento", diz ele.
O maestro, que estreou no festival em 1978 como aluno e que, amanhã, vai reger a OSB ao lado de Antonio Meneses no auditório Claudio Santoro, encerrou seu discurso na abertura desta edição com o trecho de um salmo: "O Senhor é meu pastor e nada me faltará".
"Sou uma pessoa de fé desde a infância. Comecei a estudar música aos sete anos e esta é outra fé. Por isso tenho de estar tranqüilo", diz. "Agora, o que posso dizer é outro versículo da Bíblia: "Todas as coisas cooperam para o bem para aqueles que amam o Senhor".
O secretário da Cultura do Estado, João Sayad, afirmou ontem que em dezembro termina o contrato com a Organização Social encarregada do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Mas negou enfaticamente que tenha planos de substituir o maestro Roberto Minczuk da direção artística do evento.
"A renovação do contrato com o maestro está garantida", afirmou o secretário.
Por sua vez, o maestro disse desconhecer que seu contrato esteja chegando ao fim e que não se preocupa quando ouve que será substituído. "Meu tempo livre dedico à família, à OSB [Orquestra Sinfônica Brasileira], ao festival e ao Teatro Municipal do Rio", disse.
A Folha publicou ontem que a decisão de afastamento de Minczuk já foi tomada pela Secretaria da Cultura, cuja atual gestão indicou nove dos 11 conselheiros da Organização Social, responsáveis pela indicação do diretor artístico.
Segundo a apuração da Folha, a mudança acontecerá em dezembro. Sayad nega.
O Festival de Inverno é subordinado à ULM (Universidade Livre de Música/Centro de Estudos Musicais Tom Jobim).
Sobre a possível saída de Clodoaldo Medina, diretor-executivo do festival, e Arcadio Minczuk, irmão do maestro e diretor pedagógico da ULM e do evento, Sayad diz que ambos estão nas mãos do conselho da ULM, da mesma forma que o maestro "John Neschling é escolhido e contratado pela Fundação Osesp".
A Fundação Osesp, que também é uma OS, não renovará a partir de 2010 o contrato de seu diretor -por decisão do regente, segundo o conselho, mas também por pressões do secretário, segundo Neschling.
Sayad afirmou ainda que não há relação entre "a saída de Neschling, que foi uma decisão dele", e uma mudança no festival. Já Minczuk afirma que "nunca se importou em estabelecer a duração do contrato".
"O primeiro durou três anos e depois renovamos. Eu só soube há duas semanas que a OS tem contrato com a secretaria até dezembro e que o meu vai vencer junto." Mesmo assim, o maestro se declarou "tranqüilo, com a palavra do secretário": "Ele disse que vai resolver a questão administrativa".
Ano importante
Para Minczuk, o projeto de construir o "campus" do festival, com salas de música e outros espaços pedagógicos, "reafirma" sua permanência no evento. "No ano que vem, o festival vai completar 40 anos. Será um ano muito importante. Eu tenho desejo de estar aqui e tenho compromisso com esse evento", diz ele.
O maestro, que estreou no festival em 1978 como aluno e que, amanhã, vai reger a OSB ao lado de Antonio Meneses no auditório Claudio Santoro, encerrou seu discurso na abertura desta edição com o trecho de um salmo: "O Senhor é meu pastor e nada me faltará".
"Sou uma pessoa de fé desde a infância. Comecei a estudar música aos sete anos e esta é outra fé. Por isso tenho de estar tranqüilo", diz. "Agora, o que posso dizer é outro versículo da Bíblia: "Todas as coisas cooperam para o bem para aqueles que amam o Senhor".
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